quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Colheita da Tilápia (Despesca)

Colheita da Tilápia (Despesca)

A despesca ocorre quando os peixes atingem o peso ideal de abate, por volta de um quilo, ou de acordo com o mercado. Em tanques com estruturas flutuantes, geralmente é utilizada uma pequena plataforma, também flutuante em forma U, de modo que haja um encaixe dos tanques na plataforma onde são realizados manejos e despescas.

Nos viveiros, a despesca é mais fácil. Tanto nos viveiros quanto nas represas se indica um intervalo de, no mínimo, 15 dias entre uma despesca e outra quando o objetivo é retirar apenas parte dos peixes. Em caso de se retirar todos os peixes, a despesca pode ser seguida até a total captura.

A rede de despesca deve ser especial para evitar traumatismo nos peixes e impedir sua fuga durante a operação de captura.

Nos tanques-rede, quando a captura é parcial, utiliza-se um puçá para fazer a retirada dos peixes.

Muitas são as alternativas empregadas para a retirada dos peixes d’agua e cada uma delas adequada ao mercado que se destina. O adequamento se refere ao tipo de comercialização do peixe, se vivo ou abatido. Nesta etapa é importante diminuir perdas pela fuga dos peixes, por exemplo, além da perda de qualidade da carne provocada pelo estresse durante a despesca.

Geralmente, uma piscicultura inicia-se já com visão de mercado final, ou seja, deve-se ter o planejamento, que vai desde o tempo de cultivo, passando pela gramatura e custos, que se alojam no preço de venda, a resultante desta equação não poderá comprometer a atividade.

A etapa da despesca é importante para que o empreendedor não sofra perdas no processo de abate e transporte. Assim mantendo a qualidade do peixe, agregando valor na venda.


VEJA O VÍDEO


A OPÇÃO DA BANANA ORGÂNICA

A OPÇÃO DA BANANA ORGÂNICA

Se existe uma cultura fácil de ser adaptada ao sistema orgânico de produção é a bananeira. "Cerca de dois terços de toda a fitomassa da bananeira retorna para o solo, ou seja, ela restitui quase 70% do que produz", afirma Ana Lúcia Borges, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) e representante da Empresa na Comissão de Produção Orgânica da Bahia, fórum composto por membros de entidades governamentais e não governamentais.

No Brasil, estima-se que apenas 0,5% da área colhida de banana esteja sob monocultivo orgânico, ou seja, em torno de 2.400 hectares. De acordo com dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre todas as frutas produzidas no Brasil, a banana ocupa o segundo lugar em área colhida (aproximadamente 485 mil hectares), produção (cerca de 6,9 milhões de toneladas) e consumo aparente por habitante (30 kg/ano).

Para ser considerado orgânico, o produtor deve usar técnicas ambientalmente sustentáveis e não pode utilizar agrotóxicos nem adubos químicos solúveis, que devem ser aplicados rigorosamente de acordo com as instruções para que não haja excesso em relação à capacidade de absorção das plantas e, a longo prazo, não tragam danos ao ecossistema.

Para ser regularizado, existem três opções: certificação por um Organismo da Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC) credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), organização em grupo ou cadastramento no Mapa para realizar a venda direta sem certificação. Além disso, pode seguir o sistema orgânico de produção para a cultura da banana, organizado pela Embrapa, que está na segunda edição. A publicação reúne informações técnicas sobre estabelecimento da cultura, preparo da área, seleção de variedades e mudas, práticas culturais, manejos de doenças, nematoides, insetos e ácaros, além dos manejos na colheita e pós-colheita, com base nos regulamentos aprovados para a produção orgânica.


VEJA O VÍDEO



A Cultura da Batata

A Cultura da Batata

Batata pertence a ao género Solanum, o maior da família Solanaceae, que contém cerca de 1400 espécies, aproximadamente metade das espécies registradas para a família. A espécie Solanum tuberosum pode ser dividida em duas subespécies: Solanum tuberosum subsp. tuberosum, produzida na Europa e América do Norte, e Solanum tuberosum subsp. andigena, restrita as plantações nos Andes e América do Sul. As diferenças morfológicas entre as duas espécies são diminutas, sendo a principal distinção entre as subespécies é a necessidade absoluta de fotoperíodo curto para tuberização em andigena, não sendo verificado o mesmo para tuberosum.

A planta possui caules aéreos e subterrâneos especializados. Os caules aéreos são herbáceos, erectos, de secção angulosa e ramificação simpoidal. Os caules subterrâneos pode ser divididos em dois tipos os estolhos e os tubérculos. O tubérculo é um caule modificado que se forma na extremidade de um estolho, acumula amido como substância de reserva e possui entrenós cuja as gemas se distinguem por olhos. Um vez maduro o tubérculo possui periderme (casca), córtex, anel vascular e medula central. A forma é geralmente redonda e oval alongada. A cor da polpa geralmente é branca ou amarela. A cor da casca varia de castanho-claro, vermelho ou violeta.


VEJA O VÍDEO


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Como produzir Alho livre de vírus

Como produzir Alho livre de vírus


A cultura do alho tem grande impacto social, gerando quatro empregos diretos e quatro indiretos na cadeia produtiva por hectare plantado. Mais de 60% da produção nacional de alho se dá em propriedades de base familiar. Com a redução da área plantada, a partir de 2004, para uma média de 8 mil hectares, houve uma perda estimada de 24 mil postos diretos. O Brasil importou, em 2008, um volume equivalente à produção de 15 mil hectares, correspondendo a 130 mil empregos fora do Brasil. Há uma correlação negativa significativa entre a importação de alho e a área plantada no Brasil no ano seguinte. O produtor de alho brasileiro tem condições de atender a esta demanda. Mesmo em crise, o setor registrou aumento da produtividade de 2,3 t/ha, em 1961, para 9 t/ha, em 2008, resultado da competência tecnológica do produtor brasileiro. A articulação entre o Estado (através de políticas públicas), os produtores (pela melhoria da qualidade do produto) e a pesquisa (pela viabilização de novas tecnologias) podem estimular a produção e o consumo interno e atender nichos de mercado no exterior. Nesse campo, um trabalho de pesquisa iniciado na Embrapa, em 1992, em estreita colaboração com a Universidade de Brasília, alcançou um resultado que pode modificar esse cenário. Foi desenvolvida a tecnologia de limpeza de vírus em alho. Em sequência, foi validado um sistema de produção baseado nessa semente. Apenas com a substituição da semente, foi possível dobrar a produção e, concomitantemente, melhorar a qualidade dos bulbos produzidos. A tecnologia de alho livre de vírus apresenta-se, neste momento, como a tecnologia capaz de causar o maior impacto positivo no sistema produtivo de alho em um horizonte de 15 anos. 


VEJA O VÍDEO



Como fazer um defumador caseiro

Como fazer um defumador caseiro


Defumador é todo ambiente onde se consegue controlar a quantidade de fumaça e a temperatura. Existem câmaras de tamanhos diversos, construídas em alvenaria ou chapas de aço; modelos simples ou sofisticados. Pode-se citar, também, os defumadores artesanais feitos de alvenaria, ou com manilha de cimento, ou com tambor de latão de 200 litros, entre outros. A escolha do tipo e do tamanho do defumador será determinada pelo volume de defumados que se quer produzir diariamente. Um modelo bem simples de defumador, e que pode ser usado diariamente para a preparação caseira de defumados, é o construído com tambor. Sua fonte de calor e fumaça é produzida pela queima de serragem.


VEJA O VÍDEO


Podas no vinhedo - uva

Podas no vinhedo - uva


A poda compreende um conjunto de operações que se efetuam na planta e que consistem na supressão parcial do sistema vegetativo lenhoso (sarmentos, cordões e, excepcionalmente, tronco) ou herbáceo (brotos, inflorescências, cachos, bagas, folhas, gavinhas).
A videira, em seu meio natural, pode atingir grande desenvolvimento. Nessas condições, a produtividade não é constante, os cachos são pequenos e a uva é de baixa qualidade. Ao limitar o número e o comprimento dos sarmentos, a poda seca proporciona um balanço racional entre o vigor e a produção, regularizando a quantidade de uva produzida. A poda verde constitui-se num importante complemento da poda seca para melhorar as condições do dossel vegetativo do vinhedo e, conseqüentemente, da qualidade da uva.


VEJA O VÍDEO


Como fazer leite de soja

Como fazer leite de soja


Com um número de calorias menor que o leite integral – são 82 calorias por copo de 200 ml, contra 116 do integral na mesma proporção, na versão industrializada do alimento – o leite de soja, uma bebida feita a partir dos grãos da soja, têm chamado a atenção por conta também dos benefícios que oferece à boa forma e saúde.
Em relação à perda de peso, a bebida ajuda por possuir uma boa dose de fibras – são aproximadamente 2 g a cada 200 ml – que contribuem para a sensação de saciedade no organismo e por conter ácidos graxos monoinsaturados, que colaboram com a inibição da absorção de gordura por parte do intestino. Além disso, o leite de soja ainda tem um teor mais baixo de açúcar do que o leite integral – o de soja possui sete gramas da substância por copo e o integral contém 12 g na mesma quantidade.
Já em relação à saúde, a bebida ajuda a proteger os vasos sanguíneos contra hemorragias e lesões, graças aos antioxidantes e aos ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 presentes em sua composição. Por ser uma fonte rica em fitoestrogênio, uma substância que diminui a produção de testosterona nos homens, o leite de soja também é um aliado na prevenção ao câncer de próstata.

Nas mulheres, a boa taxa de fitoestrogênio desse tipo de leite auxilia na prevenção de problemas causados pela falta de estrogênio como doenças no coração, obesidade, diabetes, insônia e depressão, quando elas se encontram no período de pós-menopausa. A mesma substância também ajuda a evitar a osteoporose, tendo em vista que acelera a absorção de cálcio, evitando assim a perda de massa óssea.

Bem, levando em consideração o que vimos aqui, as razões para consumir o leite de soja não são poucas. E ele também é fácil de ser encontrado, já que é vendido em supermercados ou em lojas virtuais na internet, nas opções em pó ou líquido.
Para quem prefere uma versão mais caseira do produto e gosta de controlar todos os ingredientes presentes nos alimentos que consome, também é possível preparar o próprio leite de soja. E é justamente por isso que hoje nós vamos ensinar como fazer leite de soja em casa, nas receitas a seguir:

MODO DE PREPARO

Escolher os grãos da soja e lavar bem
Deixar de molho de um dia para outro
Escorrer a água e lavar novamente
Bater no liquidificador com 1 e 1/2 litro de água
Coar em um pano de prato
Colocar em uma panela e levar ao fogo, quando levantar fervura deixar em fogo baixo por 10 minutos
Esperar esfriar e colocar na geladeira


VEJA O VÍDEO