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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Controle Biológico do Ácaro Rajado no Morango

 Controle Biológico do Ácaro Rajado no Morango

Uso de ácaros predadores no controle biológico

Ácaros predadores das famílias Erythraeidae, Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae foram observados na cultura do morangueiro no Estado do Rio Grande do Sul. Os fitoseídeos são os ácaros mais comuns e os mais importantes no controle dos ácaros fitófagos sendo que onze espécies de Phytoseiidae foram relatadas associadas à cultura do morangueiro no RS com destaque para Neoseiulus californicus (McGregor, 1954) e Phytoseiulus macropilis (Banks, 1904).

Neoseiulus californicus - Quando adulto, apresenta cor amarelo-palha e corpo alongado. Observado normalmente na face inferior dos folíolos sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Exerce um controle efetivo sobre as populações do ácaro-rajado e do ácaro do enfezamento. Este predador é criado em estufas para realizar a liberação massal e controlar os ácaros-praga da cultura do morangueiro.

Phytoseiulus macropilis - Quando adulto apresenta cor avermelhada e o corpo forma ovóide. Também é encontrado na face inferior dos folíolos do morangueiro sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Pode ser visualizado sem o uso de lupa como um ponto vermelho de rápida movimentação. Quando tocado movimenta-se rapidamente. Ocorre naturalmente em plantações de morango sem o uso de agrotóxicos. Alguns agricultores conseguem controlar de forma satisfatória o ácaro rajado somente com o emprego deste predador, sem a necessidade de intervenção química. Devido a seu alto consumo de presas e desconhecimento de presas alternativas, é de difícil criação massal.

Os dois gêneros são importantes agentes de controle biológico adquirindo a cor das presas nas quais se alimentam. Deslocam-se com muita rapidez em toda a superfície foliar e predam preferencialmente ácaros tetraniquídeos. Na falta desses passam a se alimentar de outros ácaros, ninfas de cochonilhas, fungos, grãos de pólen e de sucos celulares. Os fitoseídeos podem ser multiplicados, com facilidade, em ambientes controlados, com a finalidade de desenvolver o controle biológico nas lavouras


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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Lagarta do Cartucho do Milho

Lagarta do Cartucho do Milho

A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda é a principal praga da cultura do milho no Brasil, ocorrendo em todas as regiões produtoras, tanto nos cultivos de verão como nos de segunda safra ("safrinha"). O inseto está sempre presente a cada ano de cultivo e ataca a planta desde sua emergência até a formação de espigas. 
Seus prejuízos são estimados em mais de US$ 400 milhões, anualmente. Nos últimos anos tem atacado também a cultura de algodão, causando severos prejuízos. Especialmente na cultura de milho os prejuízos contabilizados não estão relacionados à falta de tratamento fitossanitário, pois o número de aplicações de produtos químicos tem também aumentado e, em algumas regiões é comum uma média acima de cinco aplicações na safra.


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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Leite azedo no controle de doenças das plantas

Leite azedo no controle de doenças das plantas


Leite de vaca sendo usado na agricultura.
O leite pode agir como fungicida em mais de uma maneira de ação para controlar o Oídio. 
O controle dos Oídios é realizado por meio do uso de variedades resistentes ao fungo e de fungicidas. 

Uso de fungicida
No caso dos fungicidas, apesar da eficiência, ocorrem diversos problemas relacionados com a seleção de linhagens resistentes do patógeno e com a contaminação ambiental, do alimento e do aplicador. 

Leite fresco pode ter efeito direto contra a Sphaerotheca fuliginea devido às suas propriedades germicidas.
O leite contém diversos sais e aminoácidos, induzindo a resistência das plantas ajudando a controlar a doença estimulando o controle biológico natural na própria planta.
Aplicando o leite diluído semanalmente a concentração utilizada pelos agricultores tem variado de 5 a 20%, dependendo das condições específicas de cada cultura, o ambiente e inclusive considerando a severidade do ataque da doença .

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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Controle de Pragas e Doenças no Caju

Controle de Pragas e Doenças no Caju

A Produção Integrada de Caju busca uma cajucultura trabalhando em moldes nacionais e sustentáveis, para produzir alimentos de alta qualidade, com menor risco para o produtor e o consumidor, utilizando tecnologias não agressivas ao meio ambiente e à saúde humana. O manejo integrado de pragas e doenças é a estratégia principal nesse sistema, e a base desse manejo é o monitoramento, realizado por meio de técnicas de amostragem adaptadas a cada praga ou doença, que sejam ao mesmo tempo precisas, rápidas e baratas. Neste Vídeo o produtor saberá como identificar corretamente as principais pragas e doenças, a época de ocorrência, a fase de desenvolvimento da planta e como deve ser feito o monitoramento.


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domingo, 18 de agosto de 2019

Combata a Mosca da fruta

Combata a Mosca da fruta

Tephritidae (tefritídeos) é uma das duas famílias de mosca conhecida como "mosca das frutas". A outra é Drosophilidae. Tephritidae não inclui as espécies do gênero Drosophila, modelos em estudos de genética. Há cerca de 5000 espécies de Tefritídeos descritas, classificados em quase 500 gêneros. A taxonomia dessa família ainda não está bem resolvida, com novas descrições, reclassificações e análises genéticas modificando as relações entre os grupos frequentemente. Moscas das frutas dessa família são de grande importância econômica na agricultura. Algumas possuem efeito negativo, e outras efeito positivo. Várias espécies causam danos à fruticultura e outras culturas. A espécie possui um dos maiores espermatozóides do mundo, com 5,8 cm, 23 vezes maior que a mosca, que possui 3 mm.


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Como controlar o mofo branco

Como controlar o mofo branco


A soja, indubitavelmente, representa grande importância social e econômica a nível mundial e no Brasil, onde é uma das principais culturas plantadas na safra verão, com 33,08 milhões de hectares na safra 15/16. (CONAB, junho 2016)
O potencial de rendimento da soja pode ser afetado por diversos fatores, entre os quais se destacam os danos e as perdas causados pelas doenças, importantes limitadores da produção. O Mofo Branco, doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, apresenta alto potencial de prejuízo à cultura da soja, podendo ocasionar perdas em produtividade na ordem de 30%, chegando até 100% quando medidas de manejo não são tomadas. Esta doença é hospedeira em mais de 400 espécies de plantas registradas, entre as quais estão a cultura do feijão, algodão, tomate industrial, girassol, batata, crotalaria, entre outras espécies de hortaliças com exceção das gramíneas. O fato de o Mofo Branco ter muitos hospedeiros, restringe as opções e possibilidades para rotação de culturas nas áreas com histórico da doença.
O Mofo Branco manifesta-se com maior severidade em áreas acima de 600 metros de altitude, sob condições de alta umidade e temperaturas variando entre 10°C e 21°C. Desta forma, a doença encontra ambientes favoráveis em quase todos os estados do Sul e do Centro-Oeste do Brasil (CAMPOS, 2010). O fungo é capaz de infectar qualquer parte da planta, porém, a fase mais vulnerável na cultura da soja compreende os estádios da floração plena (R2), porque a flor serve como fonte primária de energia e alimento para fungo, estendendo-se ao início da formação das vagens (R3/R4).

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sábado, 6 de janeiro de 2018

Mosquiteiro anti dengue

Mosquiteiro anti dengue

Aprenda como construir uma armadilha para ajudar a impedir a proliferação do mosquito da dengue em sua casa e ainda reciclar garrafas Pet. O principio é simples, O mosquito coloca seus ovos perto da água, as larvas nascem, passam pela tela, crescem e não conseguem voltar, ficando presas dentro da garrafa e com isso acabam morrendo.


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Controle biológico do pulgão

Controle biológico do pulgão

Os pulgões pertencem a ordem Hemíptera, família Aphididae. São de grande importância econômica, pois podem ocasionar sérios prejuízos às plantas cultivadas. São muito comuns nas plantas ornamentais, principalmente nas roseiras.

Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

A sucção da seiva vegetal ocasiona prejuízo às folhas e deformação dos brotos, reduzindo severamente o desenvolvimento da planta. Os pulgões excretam um líquido açucarado (honeydew), atrativo para formigas, estabelecendo-se uma relação simbiótica onde as últimas oferecem proteção contra os inimigos naturais do pulgão, favorecendo sua permanência no ambiente. A deposição do honeydew nas folhas favorece o desenvolvimento da “fumagina”, que recobre a folha e dificulta sua respiração e fotossíntese debilitando-a ainda mais. Os pulgões podem ainda transmitir para a planta doenças causadas por fungos e bactérias.

Em zonas tropicais como as do Brasil os pulgões se reproduzem exclusivamente por partenogênese, na qual fêmeas produzem larvas fêmeas sem precisar de machos, isto é, eles se auto-reproduzem. 
As fêmeas usam a partenogênese como forma mais rápida de reprodução - é capaz de gerar um clone a cada 20 minutos. Quando as condições começam a mudar, seja por falta de alimento, presença de predadores, ou mesmo o fim de uma estação, as fêmeas começam a produzir machos e fêmeas alados, que partem para novos locais e fazem reprodução sexuada.

Um controle alternativo rápido, barato e saudável para se controlar o pulgão, é o uso de Sabão Neutro com Água. Este método apresenta vantagens porque é de fácil aplicação, degrada-se rapidamente no meio ambiente e preserva os inimigos naturais do pulgão.


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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Defensivos naturais para controle de pragas


Defensivos naturais para controle de pragas

Em agricultura orgânica sempre se busca o equilíbrio ecológico e a prevenção de problemas que afetam a saúde das plantas. Através do uso de algumas técnicas simples é possível reduzir a presença de pragas e doenças. Nesse sentido, é importante lembrar de fatores de produção que servem para enfrentar esse problema:

Manejo correto do solo e adubação orgânica, com fornecimento equilibrado de nutrientes para as plantas;

Manejo da água e da umidade (irrigação bem feita e drenagem se for preciso, no caso de solo que tem facilidade de encharcar);

Uso de rotação e consorciação de culturas; Diversificação (plantio de vários tipos de plantas); Respeito do espaçamento e da época certa de plantio; Uso de quebra ventos, quando necessário;

Limpeza manual das plantas doentes e eliminação do material que foi retirado;

Manejo correto das plantas nativas; Eliminação de hospedeiros; Armadilhas luminosas; A escolha de plantas resistentes.
Mesmo com boas práticas de manejo da horta, pode ter ataques de insetos ou doenças na plantação. Muitos produtores usam os agrotóxicos para prevenir e combater estes ataques. Estes produtos são perigosos, tanto para a saúde do/a agricultor/a como do consumidor e também para a Natureza. Eles matam não só as pragas, mas também as minhocas e os insetos bons. Além disso, os agrotóxicos são caros!

Existem defensivos naturais que também combatem as pragas e doenças sem prejudicar ninguém. Mas, é importante lembrar ainda que até os defensivos naturais devem ser aplicados sempre na quantidade e freqüência certa e somente quando necessário.

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Urina de vaca como defensivo agrícola

URINA DE VACA Alternativa eficiente e barata


·Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos químicos.
·Reduz os custos de produção.
·Nutre corretamente a planta, aumentando o número de brotações, de folhas e de flores e aumenta a produção.
·Não causa risco à saúde do produtor e do consumidor.
·Está pronta para uso, bastando acrescentar água.
Pode ser utilizada em quase todas as culturas e o efeito é rápido, além de ser facilmente obtida.

Qual é o efeito da urina de vaca nas plantas?


As plantas ficam saudáveis e mais resistentes às pragas e doenças.

É a possibilidade de o produtor utilizar, regularmente, uma adubação completa. De acordo com os estudos desenvolvidos até o momento, as principais substâncias encontradas na urina de vaca são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, boro, cobre, zinco, sódio, cloro, cobalto, molibdênio, alumínio (abaixo de 0,1 ppm), fenóis (aumentam a resistência das plantas) e ácido indolacético (hormônio natural de crescimento).

Como colher a urina de vaca?

Na hora da retirada do leite, a vaca geralmente urina, momento em que a urina deve ser recolhida com um balde comum.

A urina de vaca pode ser guardada?
Recomenda-se guardar em recipientes plásticos com tampa, onde deve permanecer por três dias antes de usar.
Em recipientes fechados, a urina poderá permanecer por até um ano sem perder a ação.

Como usar a urina de vaca?
Misturada com água na proporção correta para cada cultura. Quantidades maiores que as indicadas pelos testes de campo poderão causar danos às plantas.
A aplicação da mistura poderá ser feita no solo ou em pulverizações sobre as plantas.
A aplicação no solo é feita principalmente em fruteiras.
Em pulverização, a urina é aplicada da mesma maneira que o produtor utiliza para aplicar produtos químicos. Os intervalos de aplicação deverão ser respeitados para cada cultura, de acordo com os testes de campo.
Como a urina de vaca possui alto poder de penetração na planta, não é necessário usar espalhante adesivo.

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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Combata a mosca da fruta com garrafa PET

Combata a mosca da fruta com garrafa PET

  • Pergunte a qualquer fruticultor qual é a praga que lhe tira o sono. A resposta fatalmente será mosca-das-frutas. Este bichinho matreiro, pertencente ao gênero Anastrepha, é capaz de causar estragos à lavoura e prejuízos ao produtor. As fêmeas, principalmente, são as maiores vilãs. Elas encontram nas frutas as proteínas e os carboidratos necessários para a maturação de seus ovos. Depois de alimentadas, colocam seus futuros descendentes para se desenvolver no interior dos frutos, deixando a porta aberta para que fungos e bactérias também se instalem. Resultado: apodrecimento e queda prematura das frutas. Uma forma de combater esse mal está no uso de uma armadilha simples que contém uma solução atrativa para o inseto. A Embrapa Agrobiologia adaptou com garrafa PET um modelo conhecido como McPhail, muito utilizado nos pomares comerciais, mas pouco conhecido de pequenos e médios produtores.

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sábado, 9 de setembro de 2017

uso da folha da mamona no controle alternativo de pragas

uso da folha da mamona no controle alternativo de pragas


Extratos aquosos de várias espécies vegetais têm se mostrado promissores no controle alternativo do nematoide de galhas Meloidogyne incognita (Kofoid & White), um dos agentes mais limitantes para o cultivo da cenoura. O presente estudo avaliou a ação de extratos aquosos provenientes de sete espécies vegetais aplicados aos 40, 50, 60, 70 e 80 dias após a semeadura da cenoura ‘Nantes’ em solo infestado com o nematoide. Outros três tratamentos foram constituídos de manipueira, água destilada (testemunha), os quais foram aplicados nos mesmos períodos dos extratos, e carbofuran 50G (80kg/ha), aplicado 60 dias após a semeadura uma única vez. Asavaliações foram efetuadas aos 90 dias da inoculação, determinando se a massa fresca da parte aérea e do sistema radicular total, o diâmetro e o comprimento das raízes comerciais e o número de galhas presentes nas raízes principais e secundárias. Plantas tratadas com manipueira, extratos de sementes de Ricinus communis L., sementes de Crotalaria juncea L., folhas + ramos + frutos de R. communis, folhas + ramos + inflorescências de Chenopodium ambrosioides L. e sementes de Azadirachta indica A. Juss. apresentaram maiores índices de peso

Maiores pesos da raiz principal foram encontrados em plantas tratadas com manipueira e extrato de semente de R. communis. Com base nos resultados obtidos conclui-se que o extrato de sementes de R. communis e manipueira podem ser promissores no manejo alternativo de M. incognita.

total (raiz + parte aérea) e peso de parte aérea. O extrato à base de folha + ramos + fruto de R. communis proporcionou maior peso radicular total além de maior diâmetro da raiz principal da cenoura.


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