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quinta-feira, 17 de março de 2022

Cultivo da Canola

Cultivo da Canola 

A canola (Brassica napus L. var oleífera) é uma espécie oleaginosa, da família das crucíferas, passível de incorporação nos sistemas de produção de grãos do Sul do Brasil. Destaca-se como uma excelente alternativa econômica para uso em esquemas de rotação de culturas, particularmente com trigo, diminuindo os problemas de doenças que afetam esse cereal e possibilitando a produção de óleos vegetais no período do inverno, quando uma grande área de cultivo no país fica ociosa. Também traz benefícios para o sistema de rotação de culturas das propriedades agrícolas, envolvendo tanto as leguminosas, como soja e feijão, como gramíneas, caso do milho, cultivadas em sucessão aos cultivos de inverno, na safra de verão.

Além de produção de óleo para consumo humano, a canola também pode ser utilizada para a produção de biodiesel e, do farelo resultante (34 a 38 % de proteínas), para uso da alimentação animal, na formulação de rações.

No Brasil, hoje, se cultiva apenas canola de primavera, da espécie Brassica napus L. var. oleifera, que foi desenvolvida por melhoramento genético convencional da colza, grão que apresentava teores mais elevados de ácido erúcico e de glucosinolatos. Na Embrapa Trigo, as pesquisas e experiências com a produção e uso de óleo de colza como combustível, iniciadas nos anos 1980, foram interrompidas na década de 1990 após o abrandamento da crise do petróleo e consequente alteração de prioridades governamentais. No final dos ano 1990, retomou-se a pesquisa com essa cultura, exclusivamente com o padrão canola. Atualmente, com a demanda pelos biocombustíveis, essa cultura conta com um novo incentivo na pesquisa e na produção.

Este “Sistema de Produção” é mais um resultado do esforço que a Embrapa Trigo e sua equipe de pesquisadores vêm realizando em favor do desenvolvimento da cultura de canola no País. Seguindo a política editorial desta série, contempla informações geradas tanto no âmbito da Embrapa quanto por outras instituições de pesquisa do País e do exterior. É um guia com informações valiosas e consistentes, contendo orientações para os mais diferentes segmentos da cadeia produtiva desta oleaginosa no Brasil.



quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Ponto certo da colheita do café

Ponto certo da colheita do café 

Não só a condução e os tratos culturais são importantes na cultura do café. A colheita é fator primordial para se chegar à fase de preparo do café para venda com ganhos em qualidade e produtividade. Deve-se ficar atento ao momento certo de se iniciar a colheita e de terminá-la. São várias as maneiras de se colher o café, dependo da região, inclinação dos terrenos e disponibilidade de tecnologia. Este pode ser considerado um dos momentos-chave para se ter sucesso na cultura.

 Início e término da colheita

 Na cultura do café, um dos inconvenientes é a ocorrência desigual da maturação dos frutos. O ideal é que se inicie a colheita quando restarem apenas 5% de frutos verdes, podendo chegar ao limite de 20%. Quantidades grandes de frutos verdes na colheita do café ocasionam perdas na classificação por tipo, qualidade da bebida, desgaste da planta e valor do produto.

 Quanto mais altitude e menor temperatura, mais demorada é a maturação dos frutos do café. Nas regiões do centro ao sul do país, as colheitas se iniciam em março/abril e se enceram em setembro, quando se inicia a floração nestas regiões. Já do centro do país para o norte, como no Estado da Bahia, a colheita se inicia em setembro.

Cuidados na pré-colheita

As plantas de café devem ser bem nutridas para que deem origem ao máximo de frutos cereja, perfeitos e cheios, para serem colhidos. No entanto, a má nutrição leva à produção de frutos imperfeitos, além de facilitar a entrada de doenças e pragas, que causam injúrias e imperfeições nos frutos. Deve-se ter cuidado com a entrada das pragas e doenças, já citadas anteriormente, por meio do monitoramento e da prevenção, em áreas com problemas fitossanitários.

 Antes do início da colheita, deve-se atentar para os cuidados com:

-Pessoal qualificado e equipado para as operações;

-Máquinas e equipamentos revisados, com bom funcionamento;

-Panos, rastelos, sacarias, peneiras e outros materiais disponíveis;

-Terreiros, secadores, lavadores e tulhas, limpos e revisados.

A arruação consiste em uma operação em que se retiram os restos vegetais, que ficam no chão, abaixo da saia da planta do café. Isso é feito com rastelos, sopradores  e outros equipamentos para deixar o pé da planta limpo para se fazer a colheita. Entretanto, deve-se ter o cuidado para não retirar terra demais danificando as raízes da planta. Essa prática facilita a colheita no chão, melhorando a qualidade dos grãos colhidos.

FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DO CAFÉ

As características físicas e a composição química do café são influenciadas por fatores de naturezas diversas, destacando- se entre eles os fatores genéticos, ambientais, nutricionais, manejo da lavoura, colheita, preparo, etc. À exceção dos genéticos e ambientais, os demais fatores podem ser controlados após a implantação da lavoura, não só no manejo (boas práticas agronômicas), quando todo esforço é empregado na obtenção do máximo em qualidade, quanto na fase de colheita e preparo do café, em que se busca a preservação da qualidade obtida.

Padronização da lavoura para a melhoria da qualidade

O princípio básico a ser aplicado na implantação e condução da lavoura cafe-eira é o de que a matéria-prima para um café de qualidade é constituída por frutos cerejas sadios e graúdos e que estes ocorrem em ramos vigorosos. Com o passar dos anos, as altas cargas, os fatores adversos (secas, pragas, doenças), o fechamento e mesmo a própria idade da lavoura somam-se, resultando na acentuação da bienalidade, finalizando em declínio.

As técnicas de manejo, visando os objetivos citados, devem ser aplicadas desde o início, a partir da implantação do cafezal, o que requer planejamento, a começar pela escolha da variedade mais adequada às condições de clima e solo de cada região, combinando os espaçamentos mais compatíveis com o manejo que se pretende adotar, levando-se em conta a disponibilidade dos recursos requeridos.



Monitoramento da lavoura de Café

 Monitoramento da lavoura de Café

A análise de folha auxilia no monitoramento das necessidades da cultura ao longo do crescimento. Análises sazonais, conduzidas no mesmo estágio de crescimento, ajudam o produtor a ter uma melhor visão sobre o estado nutricional e as necessidades, destacando onde são necessários ajustes dentro do programa de adubação.

A análise de folha também deve ser usada para diagnosticar ou confirmar deficiências nutricionais, particularmente onde os sintomas visuais são confusos, não visíveis, ou onde ocorrem múltiplas deficiências nutricionais.

É importante assegurar que as análises foliares sejam norteadas por procedimentos padronizados. A fase de pré-florescimento é a mais indicada para amostragem, porém análises mais frequentes são desejáveis para averiguação e ajuste de nutrientes durante períodos de crescimento ativo. Na prática, o terceiro e quarto pares de folha a partir do ápice em um galho primário ativo de plantas produtivas, são mais comumente amostradas. As amostras devem ser formadas por aproximadamente 100 folhas selecionadas aleatoriamente de 40 plantas dentro talhões homogêneos de 2 a 4 ha. 

A implantação de uma lavoura é uma das fases mais importantes para o sucesso de uma propriedade cafeeira. As consequências das decisões tomadas nesse momento poderão ser observadas e sentidas ao longo do período de condução da cultura. 

Se as decisões forem analisadas criteriosamente e planejadas, podem repercutir por todo estabelecimento da cultura naquela área, garantindo ou não a obtenção de altas produtividades, cafés com melhor qualidade de bebida, plantas vigorosas, diminuição no custo de produção, baixo impacto ambiental e facilidade de manejo. Já decisões erradas podem trazer prejuízos significativos ao produtor e também ao meio ambiente


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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Cultivo do Amendoim

 Cultivo do Amendoim

O amendoim é um produto cultivado em várias regiões fisiográficas do País. Nos últimos 5 anos, a produção vem crescendo gradativamente, estimando-se 800 mil toneladas ao ano.

Esse incremento na produção refletiu ganhos consistentes em produtividade obtidos em safras anteriores, devidos principalmente à adoção de cultivares mais produtivas, entre outras tecnologias. Essa mudança permitiu, inclusive, a exploração do mercado externo, após 20 anos de interrupção das exportações de volumes significativos de amendoim (em vagem e descascado).

A maior eficiência do processo produtivo implica tanto na redução dos custos quanto no controle de pragas e doenças, resultando em maiores produtividades. Neste livro, as perguntas selecionadas incluem os questionamentos mais frequentes de agricultores, estudantes, técnicos e demais clientes interessados no agronegócio do amendoim.

No entanto, a qualidade do produto tem sido o maior desafio de sua cadeia produtiva, para atender às exigências dos mercados interno e externo. Assim, informações mais detalhadas sobre nutrição, propriedades bioquímicas, agroenergia e segurança alimentar também foram contempladas nesta obra, visando agregar conhecimentos fundamentais para esclarecer aspectos determinantes do consumo do amendoim e de seus derivados.

Para atender aos interesses mais diversos relacionados à cultura do amendoim – e à demanda por informação atualizada – esta publicação reuniu autores e colaboradores de diferentes áreas do conhecimento e instituições, oferecendo ao leitor uma visão abrangente dessa cultura extremamente versátil.

No Brasil, a cultura do amendoim já foi uma das mais expressivas no mercado nacional de oleaginosas, gerando divisas tanto pelo abastecimento interno de óleo vegetal quanto pela exportação de subprodutos. Contudo, a partir da década de 1980, houve forte reversão no agronegócio dessa cultura, decorrente de vários fatores, especialmente de ordem tecnológica e de mercado, que levaram à redução na área de cultivo e na participação do produto na balança comercial.

Diante dessas transformações, o amendoim passou a ser cultivado, visando, principalmente, atender ao mercado interno de grãos in natura e à indústria de alimentos. Para mudar esse cenário, foram necessários vários ajustes nos processos que limitavam o crescimento da cadeia produtiva dessa cultura, sendo os mais expressivos:

• A adoção de sistemas de produção tecnificados. 

• A redução dos custos de produção agrícola.

• Adoção de novas cultivares e alto investimento na qualidade do produto, de modo a retomar a confiabilidade das indústrias de alimentos e do mercado internacional.

Atualmente, o mercado de amendoim expandiu-se nos segmentos in natura e de confeitaria. Com as novas demandas que surgem com a agroenergia, abre-se mais um nicho de oportunidades para o emergente mercado de biodesel.

No entanto, a melhoria do processo produtivo, ocorrida nos últimos anos, gera novos desafios, que demandam conhecimentos atualizados em diversos aspectos. Este livro fornece aos leitores informações relevantes sobre ciência e tecnologia, reunidas de maneira a propiciar uma leitura agradável e acessível.

O fator climático mais importante para o crescimento da planta e o desenvolvimento do amendoim é a temperatura. Por sua vez, tanto o florescimento quanto a maturação e o crescimento dos frutos estão diretamente ligados à temperatura.

O amendoinzeiro tem metabolismo fotossintético do tipo C3 eapresenta taxa fotossintética líquida máxima a 30 oC. A máxima taxa de produção de matéria seca, ou produtividade da cultura, é de 19,6 g/m².dia. A velocidade de germinação atinge níveis máximos sob temperaturas entre 32 oC e 34 oC.

No entanto, em temperaturas inferiores a 18 oC, o poder germinativo é bastante reduzido e a velocidade do processo germinativo cai proporcionalmente com a redução da temperatura.

A fase vegetativa da planta é prolongada em temperaturas abaixo do ótimo, adiando o início da floração. Contudo, o período entre germinação e florescimento é determinado não apenas pela temperatura, mas também pelo genótipo.

A demanda de água durante o ciclo varia, sendo maior na fase de enchimento das vagens. Geralmente, o consumo de água varia de 665 mm para variedades de ciclo longo a 490 mm para as de ciclo curto.

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

PRODUÇÃO DE PALMITOS

 PRODUÇÃO DE PALMITOS

O palmito é um alimento obtido da região próxima ao meristema apical, do interior dos pecíolos das folhas de determinadas espécies de palmeiras (popularmente, o "miolo" da palmeira). Trata-se de um cilindro branco contendo os primórdios foliares e vasculares, ainda macios e pouco fibrosos. Os palmitos são conservados em salmoura e consumidos frios acompanhando saladas ou cozidos em diversas receitas.

A extração do palmito de certas palmeiras, como a Juçara e a Palmeira Real Australiana, implica a morte da palmeira, uma vez que seu meristema apical é eliminado. Por isso, mesmo com sua introdução ao cultivo, a extração de palmito na natureza tem colocado em risco as espécies das quais é obtido, sobretudo a espécie Euterpe edulis (palmito juçara), a espécie mais procurada. O palmito de pupunha tem sido usado como alternativa para diminuir a ameaça de extinção do palmito juçara.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

CURIOSIDADES SOBRE A ERVA MATE

CURIOSIDADES SOBRE A ERVA MATE

A erva-mate (Ilex paraguariensis), também chamada mate ou congonha, é uma árvore da família das aquifoliáceas, originária da região subtropical da América do Sul. É consumida como chá mate (quente ou gelado), chimarrão ou tereré no Brasil, no Paraguai, na Argentina, no Uruguai, na Bolívia e no Chile.
"Mate" deriva do termo quéchua mati, que designa o recipiente onde é bebido o chimarrão. "Congonha" deriva do tupi kõ'gõi, que significa "o que mantém o ser".
Pode atingir doze metros de altura. Tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As plantas só se reproduziam por meio de pássaros da região, que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol, tanto que, mesmo no plantio moderno, a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.

O nome científico Ilex paraguariensis foi dado em 1820 pelo botânico francês Auguste de Saint-Hilaire após entrar em contato com a planta pela primeira vez no Paraguai. Depois de descobrir que era na região do Paraná que a erva crescia em maior quantidade e qualidade, ele se retratou dizendo que deveria tê-la nomeado Ilex brasiliensis.


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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Lagarta do Cartucho do Milho

Lagarta do Cartucho do Milho

A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda é a principal praga da cultura do milho no Brasil, ocorrendo em todas as regiões produtoras, tanto nos cultivos de verão como nos de segunda safra ("safrinha"). O inseto está sempre presente a cada ano de cultivo e ataca a planta desde sua emergência até a formação de espigas. 
Seus prejuízos são estimados em mais de US$ 400 milhões, anualmente. Nos últimos anos tem atacado também a cultura de algodão, causando severos prejuízos. Especialmente na cultura de milho os prejuízos contabilizados não estão relacionados à falta de tratamento fitossanitário, pois o número de aplicações de produtos químicos tem também aumentado e, em algumas regiões é comum uma média acima de cinco aplicações na safra.


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quarta-feira, 10 de junho de 2020

CULTURA DO FEIJÃO

CULTURA DO FEIJÃO

O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um dos mais importantes constituintes da dieta do brasileiro, por ser reconhecidamente uma excelente fonte protéica, além de possuir bom conteúdo de carboidratos e de ser rico em ferro.
Cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversificados sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras, o feijoeiro comum reveste-se de grande importância econômica e social.
Dependendo da cultivar e da temperatura ambiente, pode apresentar ciclos variando de 65 a 250 dias, o que o torna uma cultura apropriada para compor, desde sistemas agrícolas intensivos irrigados, altamente tecnificados, até aqueles com baixo uso tecnológico, principalmente de subsistência. As variações observadas na preferência dos consumidores orientam a pesquisa tecnológica e direcionam a produção e comercialização do produto, pois as regiões brasileiras são bem definidas quanto à preferência do grão de feijoeiro comum consumido. Algumas características como a cor, o tamanho e o brilho do grão, podem determinar o seu consumo, enquanto a cor do halo pode também influenciar na comercialização. Os grãos menores e opacos são mais aceitos que os maiores e que apresentam brilho. A preferência do consumidor norteia a seleção e obtenção de novas cultivares, exigindo destas não apenas boas características agronômicas, mas também valor comercial no varejo.


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sábado, 28 de dezembro de 2019

Vários sistemas de irrigação



A irrigação é uma técnica que tem como objetivo suprir as necessidades hídricas de uma área plantada em decorrência à baixa disponibilidade hídrica ou a má distribuição das chuvas. Os principais tipos de irrigação utilizados atualmente são a superficial, a localizada e a aspersão.

Pivô
A irrigação por Pivô permite aplicar, de maneira precisa, a quantidade necessária de água e fertilizantes em cada cultura, reduzindo os custos operacionais e de mão de obra, e dando resultados excelentes para o produtor.

Indicação

A irrigação por Pivô é indicada para culturas de grãos (feijão, milho, soja, etc.), tomate industrial, algodão, cana-de-açúcar, batata, cebola, alho, citrus, mamão, banana, mamão, pasto, etc.

Para irrigar culturas mais altas, como cana, banana, citrus, mamão, etc.., a Lindsay possui versões de pivôs de 4 a 6 metros de altura, mantendo a mesma robustez e durabilidade do pivô padrão. Os Pivôs Lindsay-Zimmatic são os únicos no mercado que oferecem garantia de 3 anos, e que têm os tubos com espessura de parede de 3,0 mm e 3,2 mm, o que garante pelo menos 30% de aumento da vida útil do equipamento. Nossos motorredutores e redutores de roda são “heavy duty”, para trabalho pesado, que aliam alta resistência à grande eficiência.

Gotejamento
O gotejamento é uma forma de irrigação localizada, usada em uma grande variedade de culturas, ao redor do mundo. Permite a aplicação de fertilizantes adicionados à água, consistindo na fertirrigação.

A aplicação da água ocorre a partir dos gotejadores dispostos ao longo do tubo gotejador. O tubo gotejador pode ser instalado na superfície do terreno ou abaixo da superfície.

A vazão e o espaçamento entre os gotejadores dependem das características do solo, tipo de cultura e características climáticas locais. De acordo com a necessidade, os tubos gotejadores podem ser fabricados com diferentes espessuras de parede, espaçamento entre emissores, valores de vazão e com sistemas de pressão compensado.

A irrigação por gotejamento apresenta vantagens importantes, pois é o sistema de irrigação com a melhor eficiência de distribuição de água.

Indicação

Possui um coeficiente de eficácia da ordem de 90%. É utilizado principalmente em culturas perenes e em fruticultura, embora também seja usado por produtores de hortaliças e flores, considerando a reduzida necessidade de água, comparada aos demais sistemas de irrigação. Esse sistema aplica baixas vazões com altas frequências, muitas vezes diárias, umedecendo um volume de solo menor do que os outros sistemas, o que reduz as perdas por evaporação.

Aspersão
O equipamento de aspersão convencional pode ser móvel, sendo os tubos e aspersores movimentados de uma área para outra a ser irrigada; ou pode ser fixo, onde toda a malha hidráulica e os aspersores necessários para irrigar a área toda ficam instalados.

O segredo de um bom sistema de aspersão convencional está em fazer um bom dimensionamento do equipamento e usar componentes confiáveis.

O custo operacional deve ser levado em consideração na escolha do tipo de sistema – móvel ou fixo.
O sistema móvel tem um custo de aquisição menor, porém seu custo operacional é elevado.

Indicação

A aspersão convencional é indicada para culturas de grãos, pasto, cana-de-açúcar, cultivo de gramas e hortaliças.

sábado, 4 de maio de 2019

Cuidados na colheita do café

Cuidados na colheita do café

Cuidados pós colheita do café

Os cuidados durante a colheita do café são essenciais para manter a qualidade do produto. Mas eles não devem parar nessa etapa. A pós-colheita é uma etapa muito importante e também exige alguns cuidados relacionados à secagem e armazenagem do café. Segundo Sérgio Maurício Donzeles, pesquisador da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), a secagem é uma das operações mais importantes entre as práticas de pós-colheita, pois tem como finalidade diminuir o teor de água do produto e, consequentemente, o risco de infestação por microrganismos e a ocorrência de reações enzimáticas, preservando a qualidade e o valor nutritivo, além de assegurar o poder germinativo.


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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Manejo do café de qualidade

Manejo do café de qualidade


As características físicas e a composição química do café são influenciadas por fatores de naturezas diversas, destacando-se entre eles os fatores genéticos, ambientais, nutricionais, manejo da lavoura, colheita, preparo, etc. À exceção dos genéticos e ambientais, os demais fatores podem ser controlados após a implantação da lavoura, não só no manejo(boas práticas agronômicas), quando todo esforço é empregado na obtenção do máximo em qualidade, quanto na fase de colheita e preparo do café, em que se busca a preservação da qualidade obtida.

Independente do porte da propriedade, sempre que há visão da atividade rural como geradora de renda e da propriedade como uma organização, diversas características estarão inerentes ao seu processo produtivo, como: dinamismo, implantação de tecnologias, redução de custos e perdas, desenvolvimento, expansão da atividade, e assim, a característica fundamental será a busca pela qualidade no produto final.
Na cafeicultura, a inserção de empresas rurais, preocupadas com esta nova forma de desenvolver sua atividade produtiva, reflete-se na busca pela qualidade dos grãos, dos blends e na diferenciação dos cafés, e é recompensada por um mercado crescente e promissor, o qual cada vez mais demanda cafés com atributos especiais diversos.
O café especial é aquele, que tem atrelado ao seu consumo, a possibilidade de proporcionar ao consumidor prazer mais elevado, que poderá ser consequência da qualidade da bebida (sabor, aroma, corpo), do processamento ou estar associado a um serviço. Alguns fatores são determinantes para a qualidade da bebida do café, e estão presentes em todas as fases: escolha do local ideal para cultivo, manejo de cultivo, colheita, procedimentos pós-colheita. Por esta razão a aplicação de um conjunto de Boas Práticas é fundamental para alcançar a excelência esperada de um café especial.

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quarta-feira, 28 de março de 2018

Uso dos pneus velhos na agricultura

Uso dos pneus velhos na agricultura

Na propriedade, cheia de árvores e com uma plantação de eucaliptos, ele usou apenas algumas partes de madeira para dar sustentação. Os pneus foram arrecadados depois de uma campanha feita por ele entre vizinhos e empresas. Em um mês, o produtor recolheu a quantidade suficiente de pneus velhos para dar início ao projeto. “Jogar fora não pode, tem que reaproveitar, porque isso aqui na natureza vai demorar anos para acabar e não pode ficar jogado por ai”


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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Colhedeira manual de mandioca

Colhedeira manual de mandioca

Possui 2 pneus, sistema de acionamento manual para travar o pé da mandioca durante o processo de colheita com apoio para os pés facilitando assim o impulso na hora de arrancar as raízes.
O presente invento trata-se de uma colheitadeira de mandioca baseando-se no princípio da alavancagem. Na extremidade da alavanca encontrar-se-á soldado um suporte formado de tubo circular cuja forma assemelha-se a uma parábola. Neste mesmo suporte é soldado nas extremidades as sapatas cuja sua função é impedir que o suporte (2) afunde no solo. O garfo é encaixado na alavanca cuja sua função é prender o caule da mandioca e posicionar o ponto de alavancagem. Finalmente, encontramos um limitador que impedirá que o garfo corra livremente sobre a alavanca de uma extremidade à outra, além de impedir que o garfo se perca.


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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Plantio direto com tração animal

Plantio direto com tração animal

Semeadora e Adubadora  para plantio direto de feijão, milho, soja, sorgo....

O Disco de Corte cortar a palha; e Roda de ferro fundindo segura a palha para ser cortada.

Sistema de Distribuição de Adubo
- Sulcador  para romper o solo e incorporar o adubo;
- Reservatório de aproximado 40 litros de adubo, caixa em plástico rotomoldado e peças internas em material não corrosivo (plástico, nylon e aço inox), sistema de distribuição do adubo rosca sem fim auto limpante; 

Sistema de Distribuição de sementes
- Disco Duplo Desencontrado para Incorporar a semente;
- Reservatório de aprox. 10 litros por linha para a semente, caixa em plástico rotomoldado. Distribuição de Sementes com discos Horizontais, Grão à grão - Padrão Universal.

Rodas para fechamento das vergas.

Cabo com regulagem de altura.


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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Plantio de Araucária

Plantio de Araucária

O pinheiro-do-paraná, também conhecido como pinheiro-araucária, pinheiro-brasileiro, entre outras denominações, é uma espécie que teve sua origem há 200 milhões de anos, quando surgiram as árvores primitivas com sementes sem frutos, as coníferas, ordem a que pertence a Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze.
As espécies da família Araucariaceae encontram-se unicamente no Hemisfério Sul, sendo que apenas duas delas ocorrem na América do Sul: a Araucaria angustifolia e a Araucaria araucana. O pinheiro-do-paraná apresenta ampla área de ocorrência natural, abrangendo populações esparsas na região Sudeste, em toda a região Sul do Brasil, na Argentina (região de Misiones) e no Paraguai, pontualmente.



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Menos cultivo mais arroz

Menos cultivo mais arroz

No CM a cobertura é formada pela flora de sucessão que venha se estabelecer após o preparo do solo, predominando, geralmente, arroz-daninho e o capim-arroz. Para o cultivo do arroz irrigado, tanto no CM, como no PD, duas a três toneladas de matéria seca são suficientes para que se tenha uma adequada cobertura para implantação. Quantidades maiores, além de dificultarem a evaporação da água do solo, podem produzir ácidos orgânicos em níveis tóxicos à germinação e emergência do arroz.

Na dessecação da cobertura vegetal devem ser empregados, basicamente, herbicidas sistêmicos de ação total. Por não serem seletivos, atuam em plantas anuais ou perenes, e em folhas largas e estreitas. Como não possuem atividade no solo, possibilitam, após a aplicação, a semeadura de qualquer cultura na área tratada. Para que haja uma absorção suficiente dos produtos, a relação entre parte aérea e sistema radicular das plantas deve ser de pelo menos 1:1.


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terça-feira, 10 de outubro de 2017

O manejo correto do café na colheita

o manejo correto do café na colheita



Produção de café com qualidade não é apenas uma alternativa para se agregar valor ao produto, é ter a garantia de sua comercialização mesmo com baixas demandas. Para se garantir nesse mercado que cresce a cada dia, não há grandes dificuldades. Simples modificações no manejo da colheita, secagem e armazenamento, proporcionam um valor mais atrativo ao produtor rural em relação à classificação do grão.

Quanto maior for o tempo de permanência do café na lavoura (na árvore ou no chão), após a maturação, maior serão a incidência de grãos ardidos e pretos, que são considerados, juntamente com os verdes, os piores defeitos do café. Dessa forma, a colheita deve ser iniciada quando a maior parte dos frutos (90%) estiver madura e antes que se inicie a queda desses frutos. Esse período de colheita acontece, em media, sete meses após a floração, que, por sua vez, ocorre por ocasião das primeiras chuvas e/ou com o auxilio do manejo de irrigação.

Não se deve deixar o café recém-colhido nos sacos ou em carretas, para não acontecerem processos fermentativos. Na etapa de secamento, o café deve ser espalhado em camadas finas (5 cm) imediatamente após a chegada ao terreiro. Revolver o café no mínimo 10 vezes ao dia. Com essas praticas se acelera e uniformiza a secagem, uma vez que toda superfície do fruto recebe os raios solares por igual.

Quando atingirem cerca de 20 a 25% de umidade relativa do ar, o café deve ser amontoado durante a noite e cobrir com lonas plásticas, no máximo por 15 horas e esparramar durante a manhã. Deve-se amontoar o café durante a noite, pois, melhora o aproveitamento de calor e evita o ganho de umidade nesse período. O café deve ser esparramando pela manha, a partir de nove horas, para evitar esfriamento e reabsorção de umidade.

Para se identificar o final da secagem, a umidade do grão deve estar entre 11 a 13%. Para determinar o teor de umidade correto, na prática, deve-se coletar um litro de café seco, no qual este deve pesar em torno de 420 gramas aproximadamente. Quanto maior for a presença de umidade relativa do ar, o produto estará mais sujeito a bebidas de pior qualidade e com maior incidência de defeitos no café.

O café deve ser armazenado em locais que permitam o controle de temperatura, umidade relativa do ar e luminosidade, os quais podem alterar as condições dos grãos, permitindo o crescimento microbiano e conseqüentes deteriorações. É de suma importância dar atenção à fase de armazenamento, pois é nessa etapa em que podem surgir algumas micotoxinas. As micotoxinas são metabólicos tóxicos liberados por vários microorganismos, as quais além de alterarem a qualidade da bebida dos grãos de café, podem ser altamente prejudiciais à saúde dos consumidores. A prevenção pode ser feita a partir do melhoramento de práticas agrícolas e do próprio armazenamento.

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