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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Uso da Plasticultura no Abacaxi

 Uso da Plasticultura no Abacaxi

A técnica, que nada mais é do que o cultivo protegido por plástico é uma boa alternativa para que pequenos produtores tenham ganhos significativos ao final da safra. A técnica é capaz de aumentar em até 30% a produtividade dos pomares e ainda reduzir os custos em até 50% com energia elétrica, água e período de irrigação. 

O uso da plasticultura na agricultura possibilita o plantio de quase todas as culturas nas mais diversas regiões e condições de solo e clima do país. Para a abacaxicultura, o plástico permite uma antecipação de colheita, pois as plantas ao sofrerem menor estresse hídrico, desenvolvem-se mais rapidamente, atua também na redução de concorrência das plantas invasoras diminuindo os custos com herbicidas e até mesmo inseticidas.

O gasto extra poderá ser de até R$ 3.000,00 por hectare, que poderá ser facilmente pago com a renda extra obtida, pela colheita em período de entressafra e os menores custos de defensivos agrícolas. Com a precocidade de produção o produtor poderá comercializar seus frutos com preços melhores, gerando renda adicional.

1INTRODUÇÃO GERAL

O crescimento populacional representa um grande desafio paraas práticas agrícolas eficientes e sustentáveis. Não obstante ao aumento da demanda por alimentos,cresce também a pressão sobre os recursos naturais. Utilizar coberturas sobre a superfície do solo pode ser uma opção para aumentar a eficiência tanto do uso de recursos naturais cada vez mais escassos, como uma possibilidade de melhorar a produtividade e a qualidade das colheitas.

Essa técnica, conhecida também como mulching,utiliza diversos materiais para cobrir a superfície do solo. Quanto à origem, podem ser classificados em orgânicos ou inorgânicos,como os plásticos. Enquanto os materiais orgânicos representam opções debaixo custo, principalmente por possibilitar o uso de resíduos produzidos nas propriedades rurais, as coberturas plásticas apresentam alternativas para modificar o microclima de cultivo.

Nesse sentido, as coberturas plásticas somam benefícios que podem contribuir para o desenvolvimento das culturas e aumentar sua produtividade. Elas diminuem aevaporação do solo;  diminuem o consumo de água da cultura  controlam eficientemente a maioria das plantas infestantes aumentam a absorção  e a eficiência do uso de nutrientes podem repelir insetos-pragas podem diminuir a incidência precoce de doenças causadas por vírus podem reduzir doenças desolo e melhorar a sua agregação podendo proporcionar aumento na atividade microbiana e favorecer o crescimento de raízes.

Quando utilizadas colorações distintas, benefícios adicionais podem ser conseguidos, a depender das condições climáticas e da cultura. Além do efeito térmico, as coberturas plásticas coloridas alteram a quantidade e a qualidade da luz refletida e, de acordo comas propriedades ópticas características de cada material é possível melhorar o microambiente de luz e potencializar a fotossíntese, favorecendo o crescimento e desenvolvimento da cultura Com isso, pode-se ainda regular os processos fisiológicos da planta e atua rna sua partição fotossintética contribuindo também para o desenvolvimento dos frutos.

Assim, várias colorações têm sido testadas,cada uma com suas vantagens e desvantagens. Em regiões de climas moderados, a preta pode ser uma opção para estender a estação de cultivo devido à sua alta capacidade de absorver radiação solar e retransmiti-la ao solo como energia térmica ou radiação de onda longa. Por ter sido introduzida desde a década de 50 é uma das cores mais utilizadas. A branca ou preta/branca proporciona maior controle térmico do solo, principalmente sob alta incidência de radiação solar,além de aumentar a intensidade luminosa próximo ao dossel da planta. Podendo ser então uma opção para locais com temperaturas mais elevadas bem como uma alternativa para melhorar o micro ambiente de luz e potencializar a fotossíntese contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da planta A prata ou preta/prata possui características ópticas intermediárias. Também tem sido utilizada como medida para auxiliar no controle de alguns insetos-praga devido ao seu efeito dissuasivo e por diminuir a incidência precoce de doenças causadas por vírus Já a vermelha também é utilizada em algumas culturas por promover maior produtividade e qualidade nas colheitas 

Contudo, a intensidade das modificações feitas pelas colorações plásticas no microclima de cultivo está associada a fatores climáticos do local ou época de cultivo; Então, pesquisas descrevem respostas distintas de várias culturas às colorações plásticas em diferentes locais e épocas, tanto para fatores de crescimento; como para produtividade.

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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Controle Biológico do Ácaro Rajado no Morango

 Controle Biológico do Ácaro Rajado no Morango

Uso de ácaros predadores no controle biológico

Ácaros predadores das famílias Erythraeidae, Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae foram observados na cultura do morangueiro no Estado do Rio Grande do Sul. Os fitoseídeos são os ácaros mais comuns e os mais importantes no controle dos ácaros fitófagos sendo que onze espécies de Phytoseiidae foram relatadas associadas à cultura do morangueiro no RS com destaque para Neoseiulus californicus (McGregor, 1954) e Phytoseiulus macropilis (Banks, 1904).

Neoseiulus californicus - Quando adulto, apresenta cor amarelo-palha e corpo alongado. Observado normalmente na face inferior dos folíolos sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Exerce um controle efetivo sobre as populações do ácaro-rajado e do ácaro do enfezamento. Este predador é criado em estufas para realizar a liberação massal e controlar os ácaros-praga da cultura do morangueiro.

Phytoseiulus macropilis - Quando adulto apresenta cor avermelhada e o corpo forma ovóide. Também é encontrado na face inferior dos folíolos do morangueiro sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Pode ser visualizado sem o uso de lupa como um ponto vermelho de rápida movimentação. Quando tocado movimenta-se rapidamente. Ocorre naturalmente em plantações de morango sem o uso de agrotóxicos. Alguns agricultores conseguem controlar de forma satisfatória o ácaro rajado somente com o emprego deste predador, sem a necessidade de intervenção química. Devido a seu alto consumo de presas e desconhecimento de presas alternativas, é de difícil criação massal.

Os dois gêneros são importantes agentes de controle biológico adquirindo a cor das presas nas quais se alimentam. Deslocam-se com muita rapidez em toda a superfície foliar e predam preferencialmente ácaros tetraniquídeos. Na falta desses passam a se alimentar de outros ácaros, ninfas de cochonilhas, fungos, grãos de pólen e de sucos celulares. Os fitoseídeos podem ser multiplicados, com facilidade, em ambientes controlados, com a finalidade de desenvolver o controle biológico nas lavouras


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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Conheça a cultura da pitaya

Conheça a cultura da pitaya

A planta que produz a pitaya é uma cactácea originária da América Tropical e Subtropical. A pitaya vermelha (Hylocereus undatus) é uma excelente alternativa para a diversificação da propriedade rural e aumento de renda do produtor.

 Apesar do custo elevado na implantação do pomar, o retorno ao produtor pode ser muito bom, pois a pitaya atinge preços elevados no mercado, porém seu mercado ainda é pequeno. No Brasil, o cultivo da pitaya teve início na década de 90, tendo sua produção concentrada no Estado de São Paulo, principalmente na região de Catanduva.

É uma planta perene, trepadeira, com caule classificado morfologicamente como cladódio, de onde se originam várias raízes adventícias que ajudam na absorção de nutrientes e fixação da planta em um tutor. O fruto tem sabor adocicado e suave, aparência exótica, propriedades organolépticas, sendo rico em vitaminas, com polpa firme e rico em fibras, com excelentes qualidades digestivas e de baixo teor calórico, além de muitas sementes com ação laxante.

Segundo o conhecimento popular apresenta propriedades medicinais como melhora de gastrites, prevenção contra o câncer de cólon e diabetes, neutralização de substâncias tóxicas como metais pesados, redução dos níveis de colesterol e pressão alta, além dos cladódios e as flores serem utilizados contra problemas renais.


terça-feira, 22 de junho de 2021

Cultivo da Goiaba Paluma

 GOIABA PALUMA

Nome Científico: Psidium guajava L.

Nome Popular: Goiaba Paluma

Família Botânica: Myrtaceae

Origem: Brasil

Características Gerais: Desenvolvida no Brasil, mais exatamente na UNESP de Jaboticabal, a híbrida Paluma,variedade da goiaba vermelha, oferece um fruto de cor vermelha profunda e sabor mais intenso que as variedades Pink cultivadas em outros países.

Ela é, provavelmente, uma das frutas mais saudáveis para consumo do planeta. Comparada com outras frutas normalmente ingeridas, a goiaba vermelha oferece níveis excepcionais de licopeno, vitamina C e fibras, entre outros. É também uma boa fonte de beta-caroteno, folato e das vitaminas B niacina e piridoxina.

Um artigo publicado pelo Centro para a Ciência no Interesse Público (Center for Science in the Public Interest), em 1998, descreveu a goiaba como a “Superfruta”. Quando comparada com as frutas mais comumente consumidas, ela mostra a mais excepcional combinação de nutrientes.

A goiabeira é uma planta tropical e oferece condições ótimas de cultivo em quase todas as regiões do Brasil.

Não existem goiabas modificadas geneticamente.

A goiabeira é uma árvore perene e produz frutos comercialmente por pelo menos 15 anos. Pelas características próprias de seu cultivo, a goiabeira permite o respeito ao período de carência da pequena quantidade de agrotóxicos empregados no seu cultivo. Assim, por ocasião da colheita, já não haverá risco para o consumidor por esse motivo, sejam as goiabas consumidas na mesa ou levadas para processamento industrial.

Existem plantações de goiaba que oferecem excelentes frutos sem a necessidade de irrigação, sobre tudo na região sudeste do País (ainda a maior produtora brasileira).

Em verdade, a goiaba constitui uma planta digna de uma cultura preocupada com a manutenção do meio ambiente.


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terça-feira, 8 de junho de 2021

Polinização do Maracujazeiro

 Polinização do Maracujazeiro

As flores do maracujá abrem-se de maneira sincronizada, uma única vez, e devem ser fecundadas no período em que estão abertas. Passado este período, aquelas que não sofreram fecundação caem da planta. Segundo Waldir Vicente dos Santos, professor do Curso a Distância CPT Produção de Maracujá, em Livro+DVD e Curso Online, "A flor do maracujá apresenta alguns problemas com relação à polinização e o primeiro deles é a posição do androceu em relação ao gineceu, o que dificulta que o grão de pólen atinja o estigma. O segundo problema acontece devido ao fato de o grão de pólen ser bastante pesado. Ao se soltar, ele cai no interior da flor ou no solo, não ocorrendo a polinização. O terceiro problema é a autoincompatibilidade, já que o pólen de uma planta é incapaz de fertilizar as flores dela mesma. Para que ocorra a fertilização é necessário, portanto, que haja plantas com diferentes genótipos na lavoura e, também, a presença de insetos polinizadores".

O tipo de flor, de acordo com a curvatura do estilete, também interfere na polinização. Segundo Bruckner et al. (2001), os estiletes encontram-se em posição vertical, logo que a flor se abre. Mas, logo após eles se curvam até que os estigmas fiquem no mesmo nível das anteras. Assim, curvados, os estigmas podem ser tocados pelos insetos polinizadores e retêm os grãos de pólen. No entanto, nem sempre ocorre a curvatura completa do estilete, o que dificulta a polinização pelos insetos. 

Assim, podemos classificar as flores em três tipos: com estiletes totalmente curvos, com estiletes parcialmente curvos e com estiletes sem curvatura. Aquelas com estilete curvo apresentam maior taxa de fecundação, seguida por aquelas que têm estilete parcialmente curvo. No entanto, as flores com estiletes sem curvatura não dão frutos, mesmo quando são polinizadas artificialmente. As plantas que geram flores sem curvatura devem ser eliminadas, quando se faz a seleção de plantas para retirada de sementes.


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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Cultivo de Morangos Suspensos


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Cultivo de Morangos Suspensos

A técnica já é utilizada por produtores italianos (cime radicate) e americanos (plug plant) e também por viveiristas de hortaliças em alguns locais do Brasil. E no Rio Grande do Sul vem ganhando as propriedades de pequenos agricultores. 

Uma das vantagens é que o trabalho pode ser realizado em qualquer condição climática, o que permite aumentar a produtividade na entressafra. 

Além disso, o serviço rende mais - o produtor trabalha em pé. A produção é sustentável pois reduz o uso de agrotóxicos, o que tem tirado a fama do morango de ser um produto muito envenenado. Outros benefícios são o menor número de pragas e o maior aproveitamento do espaço.

Cultivar fora do solo não é uma prática muito nova visto que os jardins da Babilônia, como dizem os estudiosos, era baseado em uma técnica semelhante. Nossos vizinhos andinos também usavam técnicas parecidas quando o Brasil foi descoberto. Mas a técnica de se produzir em água com adubos solúveis, soluções nutritivas, surgiu na Califórnia no início do século XX. 

Hoje esta técnica está muito avançada e pode ser vista de várias formas. A mais correta me parece a produção em filmes de água dentro de calhas sem nenhum tipo de substrato. Alguns autores também chamam de hidroponia os sistemas que estamos usando para morango, onde um substrato quase inerte é utilizado para fixação da planta e manutenção da umidade junto às raízes das plantas. 


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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Cultivo do Maracujá

 Cultivo do Maracujá

Nome científico: Passiflora edulis Sims

Família: Passifloraceae

Nomes populares: Maracujá, maracujá-mirim, maracujá-suspiro, maracujá-peroba, maracujá-pequeno, flor-da-paixão

Nome em inglês: Passion fruit

Origem: Provavelmente Brasil


O maracujá é uma planta de clima tropical com ampla distribuição geográfica. A cultura do maracujá está em franca expansão tanto para a produção de frutas para consumo "in natura" como para a produção de suco. O Brasil é o primeiro produtor mundial de maracujá.

É comum ouvir o conselho para comer maracujá ou beber seu suco quando se está preocupado ou com falta de sono. A recomendação é justa. A passiflorina, um princípio ativo com efeito calmante e relaxante, é uma das propriedades naturais da fruta, que só no Brasil tem 150 exemplares nativos das mais de 500 espécies existentes no mundo.

Apesar de tantas variedades, apenas quatro ou cinco delas são cultivadas para fins comerciais no país. A vibrante cor amarela da fruta já é uma referência da sua origem da América tropical.

O maracujazeiro gosta de temperaturas altas e muita luz, com a necessidade de receber 12 horas de luminosidade por dia para florescer a uma carga expressiva. Os estados do Norte e do Nordeste possuem safras bem mais longas do que os da região Centro-Sul, onde os dias são curtos no inverno.

O maracujá é uma fruta ideal para o plantio em pequena propriedade. O seu cultivo exige pouco espaço e requer trabalho manual para realizar a polinização, que pode ser realizada por membros da própria família do produtor. A cultura é indicada para a agricultura familiar, dado o baixo custo por hectare e o rápido retorno financeiro.


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terça-feira, 20 de abril de 2021

COMO FAZER A ALPORQUIA

COMO FAZER A ALPORQUIA 

Alporquia, também chamado de alporque, é um método de reprodução assexuada de plantas, provocando a formação de raízes adventícias num ramo de uma planta já enraizada.

Este método consiste em estimular o crescimento de raízes num ramo ou no caule principal de uma planta envolvendo um pedaço de um ramo por terra ou musgo em um pedaço de plástico ou pano umedecido. Após algum tempo, formam-se as raízes, e o ramo pode ser destacado para ser plantado. Para que o método seja efetivo é necessário interromper o fluxo descendente da seiva, mediante retirada prévia de um anel da casca da planta (anel de Malpighi) ou colocando um anel de arame metálico no local desejado para as futuras raízes (vulgarmente chamado de "forca"). O processo pode ser acelerado com a ajuda de hormônios ou pró-hormônios enraizantes tais como Ácido Indol-butírico (IBA) ou com Cloridrato de Tiamina.


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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

PRODUÇÃO DE PALMITOS

 PRODUÇÃO DE PALMITOS

O palmito é um alimento obtido da região próxima ao meristema apical, do interior dos pecíolos das folhas de determinadas espécies de palmeiras (popularmente, o "miolo" da palmeira). Trata-se de um cilindro branco contendo os primórdios foliares e vasculares, ainda macios e pouco fibrosos. Os palmitos são conservados em salmoura e consumidos frios acompanhando saladas ou cozidos em diversas receitas.

A extração do palmito de certas palmeiras, como a Juçara e a Palmeira Real Australiana, implica a morte da palmeira, uma vez que seu meristema apical é eliminado. Por isso, mesmo com sua introdução ao cultivo, a extração de palmito na natureza tem colocado em risco as espécies das quais é obtido, sobretudo a espécie Euterpe edulis (palmito juçara), a espécie mais procurada. O palmito de pupunha tem sido usado como alternativa para diminuir a ameaça de extinção do palmito juçara.

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sábado, 1 de agosto de 2020

Como Podar a Videira (UVA)

Como Podar a Videira (UVA)

A poda é uma técnica usada para estimular a planta a produzir novas brotações a partir de gemas dormentes. A videira inicia sua produção após 3 anos de plantio. Nestes primeiros 3 anos ela desenvolve raízes para absorção de nutrientes e ramos vegetativos que irão sustentar os cachos produzidos. Após 3 anos de cultivo ela têm condições nutricionais para iniciar a sua produção, produzindo poucos cachos. Com o passar dos anos, essa produção aumenta até estabilizar na fase adulta da planta. Porém, se, após o início da produção não for feita a poda, a planta tende a produzir cada vez menos cachos. Isso ocorre pelo fato da planta produzir cachos apenas em ramos novos.


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sábado, 28 de março de 2020

Cultura da Amora Preta

Cultura da Amora Preta

O cultivo de frutas, no Brasil, é muito grande, principalmente de frutas tropicais, como a banana e a laranja. No entanto, devido à diversidade climática e à heterogeneidade de solos que o país possui, outros tipos de frutas estão ganhando cada vez mais espaço entre os fruticultores. Uma delas é a amora-preta, que tem apresentado sensível crescimento de área cultivada nos últimos anos no Rio Grande do Sul (principal produtor brasileiro), como mostra estudo realizado por Luís Eduardo Antunes, da Fazenda Experimental de Caldas, Minas Gerais.
Segundo o pesquisador, em artigo publicado na edição de janeiro de 2002 da revista Ciência Rural, "a amoreira-preta é uma espécie arbustiva de porte ereto ou rasteiro, que produz frutos agregados, com cerca de 4 a 7 gramas, de coloração negra e sabor ácido a doce-ácido". É uma planta que geralmente apresenta espinhos e produz em ramos de ano, sendo eliminada após a colheita. "Enquanto alguns ramos estão produzindo, outras hastes emergem e crescem, renovando o material para a próxima produção", explica Antunes no artigo.
Ainda segundo ele, a amoreira-preta desenvolve-se bem em solos drenados e medianamente ácidos: "o manejo das plantas é simples, devendo-se tomar maiores cuidado apenas com a adubação, o controle de invasoras, as podas de limpeza e desponte e, particularmente, com a colheita, devido à elevada sensibilidade das frutas". Sua floração ocorre, geralmente, entre setembro e novembro e a colheita costuma ir de dezembro a fevereiro, sendo realizada a cada dois ou três dias.


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sábado, 28 de dezembro de 2019

Vários sistemas de irrigação



A irrigação é uma técnica que tem como objetivo suprir as necessidades hídricas de uma área plantada em decorrência à baixa disponibilidade hídrica ou a má distribuição das chuvas. Os principais tipos de irrigação utilizados atualmente são a superficial, a localizada e a aspersão.

Pivô
A irrigação por Pivô permite aplicar, de maneira precisa, a quantidade necessária de água e fertilizantes em cada cultura, reduzindo os custos operacionais e de mão de obra, e dando resultados excelentes para o produtor.

Indicação

A irrigação por Pivô é indicada para culturas de grãos (feijão, milho, soja, etc.), tomate industrial, algodão, cana-de-açúcar, batata, cebola, alho, citrus, mamão, banana, mamão, pasto, etc.

Para irrigar culturas mais altas, como cana, banana, citrus, mamão, etc.., a Lindsay possui versões de pivôs de 4 a 6 metros de altura, mantendo a mesma robustez e durabilidade do pivô padrão. Os Pivôs Lindsay-Zimmatic são os únicos no mercado que oferecem garantia de 3 anos, e que têm os tubos com espessura de parede de 3,0 mm e 3,2 mm, o que garante pelo menos 30% de aumento da vida útil do equipamento. Nossos motorredutores e redutores de roda são “heavy duty”, para trabalho pesado, que aliam alta resistência à grande eficiência.

Gotejamento
O gotejamento é uma forma de irrigação localizada, usada em uma grande variedade de culturas, ao redor do mundo. Permite a aplicação de fertilizantes adicionados à água, consistindo na fertirrigação.

A aplicação da água ocorre a partir dos gotejadores dispostos ao longo do tubo gotejador. O tubo gotejador pode ser instalado na superfície do terreno ou abaixo da superfície.

A vazão e o espaçamento entre os gotejadores dependem das características do solo, tipo de cultura e características climáticas locais. De acordo com a necessidade, os tubos gotejadores podem ser fabricados com diferentes espessuras de parede, espaçamento entre emissores, valores de vazão e com sistemas de pressão compensado.

A irrigação por gotejamento apresenta vantagens importantes, pois é o sistema de irrigação com a melhor eficiência de distribuição de água.

Indicação

Possui um coeficiente de eficácia da ordem de 90%. É utilizado principalmente em culturas perenes e em fruticultura, embora também seja usado por produtores de hortaliças e flores, considerando a reduzida necessidade de água, comparada aos demais sistemas de irrigação. Esse sistema aplica baixas vazões com altas frequências, muitas vezes diárias, umedecendo um volume de solo menor do que os outros sistemas, o que reduz as perdas por evaporação.

Aspersão
O equipamento de aspersão convencional pode ser móvel, sendo os tubos e aspersores movimentados de uma área para outra a ser irrigada; ou pode ser fixo, onde toda a malha hidráulica e os aspersores necessários para irrigar a área toda ficam instalados.

O segredo de um bom sistema de aspersão convencional está em fazer um bom dimensionamento do equipamento e usar componentes confiáveis.

O custo operacional deve ser levado em consideração na escolha do tipo de sistema – móvel ou fixo.
O sistema móvel tem um custo de aquisição menor, porém seu custo operacional é elevado.

Indicação

A aspersão convencional é indicada para culturas de grãos, pasto, cana-de-açúcar, cultivo de gramas e hortaliças.

domingo, 29 de setembro de 2019

Como produzir uma muda de jabuticaba

Produção de Mudas de Jabuticaba


Um dos maiores problemas enfrentados para a expansão do cultivo de jabuticabeira é o alto custo das mudas, devido principalmente à dificuldade de multiplicá-las vegetativamente. Por sua vez, a utilização de sementes para a produção de mudas possui a desvantagem de produção tardia, a qual varia de oito a quinze anos após o plantio. Por isso, o objetivo deste trabalho foi investigar a eficiência das técnicas de enxertia e alporquia na produção de mudas de jabuticabeira. Testou-se a pega de enxertia de três espécies de jabuticabeira (Plinia cauliflora, P. trunciflora e P. jaboticaba) sobre porta-enxertos de P. cauliflora, em duas épocas do ano (maio e agosto de 2008). Avaliou-se a brotação e o número e tamanho de brotos, após 90 dias da implantação do experimento. Para alporquia, foram testados dois diâmetros de ramos (1,0-1,5 cm e 2,0-2,5 cm) e duas larguras do anelamento (1,5 cm e 3,0 cm), na espécie P. cauliflora. Avaliou-se o enraizamento e o número e tamanho de raízes, após 180 dias da implantação do experimento. A enxertia e a alporquia são técnicas recomendáveis para propagação da jabuticabeira, pois proporcionaram alto percentual de formação de mudas, de até 72,9% e 87,5%, respectivamente. Houve pega de enxertia das três espécies enxertadas sobre P. cauliflora, nas duas épocas realizadas. Porém, a utilização de garfos retirados de plantas em frutificação deve ser evitada, pois ocorre inibição da brotação dos enxertos. Na alporquia, ramos de diâmetro de 2,0-2,5 cm proporcionam maior enraizamento e maior número e tamanho de raízes, em relação a ramos de menor diâmetro (1,0 a 1,5 cm), independentemente da largura do anelamento. No entanto, ainda é necessário verificar o desenvolvimento das mudas formadas por enxertia e alporquia após plantio no campo e o intervalo de tempo entre seu plantio e o início da produção de frutos. 

VEJA COMO:


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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Tecnologias de controle de doenças na fruticultura parte 1

Tecnologias de controle de doenças na fruticultura

O aumento dos cultivos de fruteiras no Brasil torna necessário o estudo permanente do manejo de pragas, a fim de garantir um controle eficiente, econômico e ecologicamente correto e atender às exigências dos mercados nacional e internacional. Como forma de orientar fruticultores e técnicos no reconhecimento, manejo e controle dessas pragas a nova edição da Revista Informe Agropecuário tem como tema o Manejo de pragas de fruteiras tropicais.    

Para o manejo de pragas, diversos métodos devem ser integrados, destacando-se os controles biológico, cultural, mecânico, comportamental e/ou o uso de inseticidas botânicos, microbianos ou sintéticos. Destaca-se, ainda, a necessidade da observância da Legislação Fitossanitária Brasileira, visando prevenir a introdução de novas pragas nas operações de importação, bem como a legislação pertinente a cada país, nos casos de exportação.

Como fazer

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domingo, 9 de junho de 2019

Produção de hortaliças e frutas em ambiente protegido


Produção de hortaliças e frutas em ambiente protegido

Atualmente, o grande diferencial dos produtores rurais para alcançar o máximo de produtividade é investir em materiais que incrementem a produção, mantendo a qualidade dos vegetais e com máxima rentabilidade no seu negócio. Dentre eles, a busca por insumos que melhoram o microclima em cultivo protegido de frutas e hortaliças se faz necessária para que tenha o máximo da expressão genética do material e melhor aproveitamento dos produtos utilizados no manejo das plantas.
Para isso, a tela vermelha fotoconversora Chromatinetque, além dos benefícios físicos, modifica o espectro da luz para a faixa mais utilizada pelas plantas – radiação PAR. Como consequência, tem-se um aumento no vigor das plantas e síntese de carotenoides, devido ao estímulo do fitocromo na faixa do vermelho, sendo a única tela no Brasil com resultados de eficiência comprovados por experimentos conduzidos em diversos países, inclusive no Brasil.
Além do incremento de luz fotossinteticamente ativa, a Chromatinetaumenta a quantidade de luz difusa, que diminui o sombreamento, estimulando as folhas baixeiras a fazer fotossíntese, como também reduz a radiação direta nas folhas do ápice, reduzindo a temperatura e o abortamento de flores.
Os resultados são diferentes dependendo da cultura, conforme citado abaixo:
Uva Precocidade na brotação, aumento na área foliar, número de brotações e número de cachos por planta, e melhora na qualidade dos cachos (tamanho e teor de sólidos solúveis);
Hortaliças folhosas Precocidade, aumento no peso e diâmetro das plantas, maior desenvolvimento do sistema radicular e redução de perdas (fatores bióticos e abióticos);
Flores Antecipação do florescimento, aumento no número de flores/m2 e aumento no comprimento e espessura das hastes;
Mudas Uniformidade de germinação, melhor desenvolvimento do sistema radicular e maior padronização das mudas.



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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Citros sem Sementes como cultivar

Citros sem Sementes como cultivar

importância socioeconômica da fruticultura no Brasil é inquestionável, tendo na citricultura posição de destaque mundial. O cultivo de citros vem conquistando espaço na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul como atividade agrícola, capaz de propiciar a diversificação da matriz produtiva e gerar renda e trabalho. O cultivo de citros de mesa tem sido a preferência nos investimentos, por encontrar na região as condições edafoclimáticas favoráveis que original frutas coloração intensa e com qualidade. O objetivo deste trabalho é avaliar a adaptação através da caracterização do desempenho agronômico das cultivares de citros de mesa sem sementes. O experimento foi implantado na propriedade Santa Mathilde em pomar comercial instalado em agosto de 2007. O delineamento empregado foi inteiramente casualizado com 10 repetições, em que planta corresponde a uma unidade experimental. O tratamento constou das cultivares de laranja Navelina, Salustiana, Valência Delta, Valência Midnight e Lane Late sobre o porta-enxerto trifoliata. A condução do pomar ocorreu com as práticas preconizadas pelo produtor, conduzindo em espaçamento de 6x4. A avaliação ocorreu a partir de dezembro de 2008. Sendo realizada a cada dois meses as mensurações de altura das plantas, volume da copa, diâmetro do porta enxerto acima e abaixo do ponto de enxertia. A cultivar Lane Late apresentou os maiores valores de diâmetro de porta-enxerto e enxerto, obtendo em média 45,04mm abaixo e 27,97mm acima do porta-enxerto. A cultivar que apresentou maior desenvolvimento em altura foi a Salustiana com 129,3 cm, enquanto que a cultivar Valência Midkwight apresentou os menores valores de altura com 64 cm. O volume da copa teve na cultivar Lane Late os mais expressivos valores com 0, 578 m³, enquanto que, a Valência Midkwight atingiu apenas 0,148 m³. Os resultados obtidos demonstraram que entre as cultivares estudadas cultivar Lane Late, Salustiana, Valência Delta e Navelina vêm apresentando os melhor índices de desempenho agronômico nas condições edafoclimáticas do município de Itaqui. Porém, a cultivar Valência Midkwight não vem apresentando um bom desenvolvimento comparada com as demais cultivares.

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domingo, 23 de setembro de 2018

Cultivo da Pitaia


Cultivo da Pitaya

A pitaya também conhecida como fruta do dragão, é um fruto exótico, saboroso e com vários benefícios a favor da saúde. Provém de um cacto de origem Asiática e cada vez conquista mais espaço no mercado.

A pitaya não necessita de grandes cuidados e é viável até para quem não despende de muito tempo livre. Também é interessante como planta ornamental, pela facto de possuir uma ramificação verde intensa e  flores exuberantes de aproximadamente 20 cm de diâmetro. Porém ela é uma planta nocturna e floresce à noite, ou seja toda a exuberância da flor atinge a sua plenitude na fase mocturna e dura apenas um dia.

Uma das grandes vantagens da pitaia é o facto de poder ser plantada no chão ou em vaso, na segunda opção pode escolher o tutoramento fazendo a planta crescer para cima, ou pode pendurar o vaso deixando a planta pendente.


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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Conheça o cultivo da Amora

Conheça o cultivo da Amora

o cultivo de amora-preta apresenta grande potencial para diversificação de culturas, principalmente para agricultores familiares das regiões mais frias do Estado.

Os frutos são consumidos in natura ou processados em forma de polpa, geleia e suco, e ainda podem ser congelados. Também são utilizados pela indústria alimentícia e cosmética, devido ao seu alto poder antioxidante natural.

No grupo de pequenas frutas, a amora-preta é a segunda espécie mais explorada no mundo, atrás somente do morango. “A cultura é apropriada para pequenos produtores familiares e encontra condições favoráveis para o cultivo em praticamente toda a região Sul do Brasil, onde as temperaturas são mais baixas”


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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Pragas do Coqueiro

Pragas do Coqueiro

O coqueiro é uma rica fonte de alimento para diversas espécies de insetos e ácaros. Esses organismos se alojam e se desenvolvem em regiões específicas da planta (folhas, flores, frutos, estipe ou raízes) causando danos que variam de intensidade de acordo com a densidade populacional da espécie e dos inimigos naturais, bem como, dos fatores abióticos determinantes da região. Na fase jovem, o dano causado às folhas provoca atraso no desenvolvimento da planta retardando a precocidade e na fase adulta atraso e perda na produção. Insetos e ácaros que atacam a folha central e as novas do coqueiro, jovem e do adulto, podem ocasionar a morte da planta. Há espécies que têm preferência pela planta jovem por seus tecidos mais tenros, enquanto outras preferem as mais velhas e em produção.


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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Desbaste na Bananeira

Desbaste na Bananeira

A bananeira produz um número variável de filhos. O desbaste é a operação usada para se eliminar o excesso de rebentos, objetivando-se a obtenção de rendimentos econômicos e cultivos sustentáveis.

Deve-se desbastar as touceiras, mantendo uma população de plantas que permita uma boa produtividade e qualidade, favorecendo o controle de pragas. Assim, os principais objetivos do desbaste são:

a) Manter o número de plantas por hectare, de forma que não afete a qualidade do fruto.

b) Manter o padrão e o tamanho do cacho.

c) Incrementar os ciclos produtivos.

d) Manter o alinhamento do bananal por alguns anos.

e) Garantir um equilíbrio entre a vegetação e o ambiente.

f) Regular a produção.

g) Regular o momento da colheita.

h) Prolongar a vida útil do bananal.

i) Permitir melhor uso de máquinas e equipamentos.

j) Aumentar os rendimentos.

Na maioria dos casos, deve-se deixar, em cada ciclo do bananal, a mãe, um filho e um neto, ou apenas a mãe, ou a mãe e um ou dois seguidores (filhos), eliminando-se os demais. Recomenda-se que este procedimento seja feito quando os filhos atingirem a altura de 20 a 30 cm, tomando-se o cuidado de proceder a eliminação total da gema apical de crescimento, para evitar a possibilidade de rebrotação.


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