segunda-feira, 29 de junho de 2020

Lagarta do Cartucho do Milho

Lagarta do Cartucho do Milho

A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda é a principal praga da cultura do milho no Brasil, ocorrendo em todas as regiões produtoras, tanto nos cultivos de verão como nos de segunda safra ("safrinha"). O inseto está sempre presente a cada ano de cultivo e ataca a planta desde sua emergência até a formação de espigas. 
Seus prejuízos são estimados em mais de US$ 400 milhões, anualmente. Nos últimos anos tem atacado também a cultura de algodão, causando severos prejuízos. Especialmente na cultura de milho os prejuízos contabilizados não estão relacionados à falta de tratamento fitossanitário, pois o número de aplicações de produtos químicos tem também aumentado e, em algumas regiões é comum uma média acima de cinco aplicações na safra.


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terça-feira, 23 de junho de 2020

Como Cultivar Batata Yacon

Como Cultivar Batata Yacon

Apesar do nome, a batata yacon não tem nada a ver com as tradicionais batatas. Longe disso. Esse tubérculo só recebeu o apelido por seus aspectos físicos semelhantes. O fato é que tanto no quesito nutricional, quanto no sabor, o alimento é uma ótima e deliciosa opção para ser adicionada às dietas funcionais e em preparações mais saudáveis para o dia a dia. Por isso, vamos conhecer um pouco mais dessa peculiar iguaria e seus benefícios à saúde.
Com uma textura suculenta e sabor adocicado, que faz lembrar o gosto de uma pera, a composição da batata yacon é muito rica em nutrientes, principalmente o potássio. A presença de potássio no organismo é de extrema importância para todas as funções celulares, tanto que a ingestão inadequada da substância pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, assim como alterações na transmissão neural (propagação de impulsos nervosos).
Além disso, existem estudos que associam a ingestão da batata yacon à melhora das funções do sistema imunológico, principalmente em crianças. A nutricionista e farmacêutica Andrea Forlenza exalta a importância do alimento para a defesa natural do nosso organismo: "Ele é rico em compostos antioxidantes, como os fenólicos, contendo cerca de 10 vezes mais substâncias antioxidantes que a batata-inglesa, por exemplo. O consumo deste carboidrato é bom para manter o equilíbrio no funcionamento intestinal e isso leva a uma melhora na imunidade. O intestino é uma importante barreira imunológica",


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domingo, 21 de junho de 2020

Como Cultivar Brócolis

Como Cultivar Brócolis

Os brócolis, brócolos ou couve-brócolos são variedades botânicas da espécie Brassica oleracea que pertencem à família Brassicaceae (crucíferas), da qual também fazem parte a couve-flor, o repolho, a couve e espécies distintas como a mostarda, o nabo, o rabanete, o agrião, entre outras.
O impulso que a cultura dos brócolis teve nos últimos anos demonstra que existe um grande potencial de mercado para essa hortaliça. Sua importância econômica no agronegócio tem sido crescente, em razão da apreciação nos diferentes tipos de culinária, suas propriedades nutricionais e o teor de compostos relacionados à saúde.
Além da importância econômica, os brócolis têm grande impacto social na geração de empregos diretos e indiretos, desde o plantio até a industrialização.
O cultivo dos brócolis teve início na Europa em princípios do século 19. Atualmente
a superfície plantada mundialmente supera 1 milhão de hectares e a produção ultrapassa 19 milhões de toneladas por ano.
No Brasil, a estimativa para a área cultivada com brócolis é de 15 mil hectares, com maior concentração nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Destaque para o Estado de São Paulo como principal produtor de brócolis do País, com área estimada em 3 mil hectares plantados.
Um aspecto relevante nesse cenário tem sido a expansão da cultura no estado de Minas Gerais em diferentes sistemas de cultivo, a exemplo da região metropolitana de Belo Horizonte, onde o cultivo é feito por agricultores familiares, e no Sul do estado, com a produção em áreas de maior extensão, anteriormente cultivadas com batata.
O tipo ramoso é cultivado em todas essas regiões, incluindo as regiões Nordeste e, recentemente, o Norte do Brasil. O tipo inflorescência única concentra-se no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
O aumento de produção e de área plantada reflete a expansão do mercado para venda in natura em centros urbanos ou para congelamento em indústrias processadoras, localizadas principalmente nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.


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sábado, 13 de junho de 2020

Como Cultivar Orquídeas

Como Cultivar Orquídeas

As 10 principais dicas de cultivo de orquídeas

1. Na grande maioria, as orquídeas brasileiras são epífitas
As orquídeas epífitas crescem presas às árvores, sem, contudo, roubar delas quaisquer nutrientes. As raízes são usadas apenas para fixar a planta no caule das árvores.

2. Não colete ou adquira plantas oriundas das matas
As orquídeas já foram bastante dilapidadas pelos mateiros e colecionadores gananciosos. Procure adquiri-las de empresas produtoras de mudas ou de orquidófilos que tenham plantas disponíveis. Diga não às orquídeas coletadas do mato.

3. Escolha espécies de orquídeas adaptadas à sua região
Como as orquídeas florescem apenas uma ou duas vezes por ano, é interessante possuir várias espécies diferentes (cujo ciclo de floração costuma ser também diferente). Isso aumenta as chances de ter sempre alguma planta florida. Ao escolher o que vai cultivar, dê preferência às espécies de orquídeas que crescem na sua região. Se você mora no Ceará, confira as orquídeas que já foram catalogadas na região.

4. Irrigação das orquídeas
Mantenha o vaso úmido, jamais encharcado. É mais fácil matar uma orquídea por excesso do que por falta d’água. Não colocar pratinho com água debaixo do vaso, pois as raízes poderão apodrecer. Molhe abundantemente duas ou três vezes por semana, deixando a água escorrer totalmente. Nos outros dias, basta vaporizar as folhas de manhã cedo ou no final da tarde, quando a planta não estiver sob o sol.

5. Luminosidade do ambiente
Instale suas plantas em locais onde elas possam ser banhadas pelo sol no horário da manhã (até as 9 horas) ou no final da tarde (depois das 16 horas). Se a planta não tomar sol, ela não vai florescer. As orquídeas podem ser fixadas também no tronco de árvores, desde que estas não tenham uma sombra muito densa, como as mangueiras. O problema é que, quando florescerem, elas não poderão ser levadas para dentro de casa. Aliás, é recomendável manter os vasos, o máximo possível, na mesma posição e local.

6. Ventilação do ambiente
As orquídeas necessitam de locais arejados. Evite, porém, a ventilação muito forte, que pode derrubar os vasos e danificar suas plantas.

7. Adubação das orquídeas
Utilize um desses adubos foliares (líquidos) que se encontram na seção de jardinagem de todos os supermercados. Adicionar algumas gotas à água com que será feita a vaporização, no caso de usar pequenos pulverizadores. Procure molhar sobretudo a parte inferior das folhas de sua orquídea, pois é aí que se encontram os estômatos, que absorvem água e nutrientes.

8. Pragas e doenças em orquídeas
Se as plantas forem cultivadas de uma forma adequada, elas estarão mais resistentes a pragas e doenças. Se não houver excesso de umidade, por exemplo, dificilmente os fungos irão atacar. De qualquer modo, previna-se. Um dos grandes inimigos do cultivo de orquídeas são as cochonilhas. Esses pequenos organismos sugam a seiva da planta e podem matá-la se não forem combatidos. Quem possui poucas plantas pode catá-los, um a um, antes que se propaguem. No caso de uma coleção maior, haverá necessidade de apelar para os defensivos. Dê preferência às fórmulas naturais, pois os produtos químicos industrializados costumam ser tão prejudiciais às plantas quanto a quem as cultiva. Veja esta receita para combater as pragas com um defensivo natural. É recomendável consultar uma pessoa que tenha experiência com produtos naturais.

9. Anote o nome da espécie de sua orquídea numa plaqueta
Também é interessante atribuir-lhe um código (numérico ou alfanumérico, como queira), para facilitar a identificação no caso de uma coleção de médio ou grande porte. Um desafio que os orquidófilos enfrentam é memorizar o nome de suas plantas, quase todos em Latim ou latinizados – raramente as orquídeas têm nomes populares. Mas isto termina se tornando um excelente exercício de memória. Desenvolva igualmente o hábito de anotar a data da floração de cada planta. Se ela não voltar a florescer na mesma época, no ano seguinte, isto pode ser um sinal de alerta: talvez ela esteja com algum problema. Examine, então, as condições de irrigação, luminosidade, ventilação, etc.

10. Freqüente uma associação de orquidófilos
É o local mais apropriado para trocar idéias, tirar dúvidas sobre o cultivo de orquídeas e, de quebra, fazer novas amizades. Procure tirar proveito do convívio com os orquidófilos mais experientes. Na grande maioria, eles adoram repartir seus conhecimentos (conhecimentos que, aliás, serão sempre incompletos, pois, em se tratando de orquídeas, eternamente, todos têm algo para aprender).


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quarta-feira, 10 de junho de 2020

CULTURA DO FEIJÃO

CULTURA DO FEIJÃO

O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um dos mais importantes constituintes da dieta do brasileiro, por ser reconhecidamente uma excelente fonte protéica, além de possuir bom conteúdo de carboidratos e de ser rico em ferro.
Cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversificados sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras, o feijoeiro comum reveste-se de grande importância econômica e social.
Dependendo da cultivar e da temperatura ambiente, pode apresentar ciclos variando de 65 a 250 dias, o que o torna uma cultura apropriada para compor, desde sistemas agrícolas intensivos irrigados, altamente tecnificados, até aqueles com baixo uso tecnológico, principalmente de subsistência. As variações observadas na preferência dos consumidores orientam a pesquisa tecnológica e direcionam a produção e comercialização do produto, pois as regiões brasileiras são bem definidas quanto à preferência do grão de feijoeiro comum consumido. Algumas características como a cor, o tamanho e o brilho do grão, podem determinar o seu consumo, enquanto a cor do halo pode também influenciar na comercialização. Os grãos menores e opacos são mais aceitos que os maiores e que apresentam brilho. A preferência do consumidor norteia a seleção e obtenção de novas cultivares, exigindo destas não apenas boas características agronômicas, mas também valor comercial no varejo.


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