terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Manejo do café de qualidade

Manejo do café de qualidade


As características físicas e a composição química do café são influenciadas por fatores de naturezas diversas, destacando-se entre eles os fatores genéticos, ambientais, nutricionais, manejo da lavoura, colheita, preparo, etc. À exceção dos genéticos e ambientais, os demais fatores podem ser controlados após a implantação da lavoura, não só no manejo(boas práticas agronômicas), quando todo esforço é empregado na obtenção do máximo em qualidade, quanto na fase de colheita e preparo do café, em que se busca a preservação da qualidade obtida.

Independente do porte da propriedade, sempre que há visão da atividade rural como geradora de renda e da propriedade como uma organização, diversas características estarão inerentes ao seu processo produtivo, como: dinamismo, implantação de tecnologias, redução de custos e perdas, desenvolvimento, expansão da atividade, e assim, a característica fundamental será a busca pela qualidade no produto final.
Na cafeicultura, a inserção de empresas rurais, preocupadas com esta nova forma de desenvolver sua atividade produtiva, reflete-se na busca pela qualidade dos grãos, dos blends e na diferenciação dos cafés, e é recompensada por um mercado crescente e promissor, o qual cada vez mais demanda cafés com atributos especiais diversos.
O café especial é aquele, que tem atrelado ao seu consumo, a possibilidade de proporcionar ao consumidor prazer mais elevado, que poderá ser consequência da qualidade da bebida (sabor, aroma, corpo), do processamento ou estar associado a um serviço. Alguns fatores são determinantes para a qualidade da bebida do café, e estão presentes em todas as fases: escolha do local ideal para cultivo, manejo de cultivo, colheita, procedimentos pós-colheita. Por esta razão a aplicação de um conjunto de Boas Práticas é fundamental para alcançar a excelência esperada de um café especial.

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Citros sem Sementes como cultivar

Citros sem Sementes como cultivar

importância socioeconômica da fruticultura no Brasil é inquestionável, tendo na citricultura posição de destaque mundial. O cultivo de citros vem conquistando espaço na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul como atividade agrícola, capaz de propiciar a diversificação da matriz produtiva e gerar renda e trabalho. O cultivo de citros de mesa tem sido a preferência nos investimentos, por encontrar na região as condições edafoclimáticas favoráveis que original frutas coloração intensa e com qualidade. O objetivo deste trabalho é avaliar a adaptação através da caracterização do desempenho agronômico das cultivares de citros de mesa sem sementes. O experimento foi implantado na propriedade Santa Mathilde em pomar comercial instalado em agosto de 2007. O delineamento empregado foi inteiramente casualizado com 10 repetições, em que planta corresponde a uma unidade experimental. O tratamento constou das cultivares de laranja Navelina, Salustiana, Valência Delta, Valência Midnight e Lane Late sobre o porta-enxerto trifoliata. A condução do pomar ocorreu com as práticas preconizadas pelo produtor, conduzindo em espaçamento de 6x4. A avaliação ocorreu a partir de dezembro de 2008. Sendo realizada a cada dois meses as mensurações de altura das plantas, volume da copa, diâmetro do porta enxerto acima e abaixo do ponto de enxertia. A cultivar Lane Late apresentou os maiores valores de diâmetro de porta-enxerto e enxerto, obtendo em média 45,04mm abaixo e 27,97mm acima do porta-enxerto. A cultivar que apresentou maior desenvolvimento em altura foi a Salustiana com 129,3 cm, enquanto que a cultivar Valência Midkwight apresentou os menores valores de altura com 64 cm. O volume da copa teve na cultivar Lane Late os mais expressivos valores com 0, 578 m³, enquanto que, a Valência Midkwight atingiu apenas 0,148 m³. Os resultados obtidos demonstraram que entre as cultivares estudadas cultivar Lane Late, Salustiana, Valência Delta e Navelina vêm apresentando os melhor índices de desempenho agronômico nas condições edafoclimáticas do município de Itaqui. Porém, a cultivar Valência Midkwight não vem apresentando um bom desenvolvimento comparada com as demais cultivares.

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Como controlar o mofo branco

Como controlar o mofo branco


A soja, indubitavelmente, representa grande importância social e econômica a nível mundial e no Brasil, onde é uma das principais culturas plantadas na safra verão, com 33,08 milhões de hectares na safra 15/16. (CONAB, junho 2016)
O potencial de rendimento da soja pode ser afetado por diversos fatores, entre os quais se destacam os danos e as perdas causados pelas doenças, importantes limitadores da produção. O Mofo Branco, doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, apresenta alto potencial de prejuízo à cultura da soja, podendo ocasionar perdas em produtividade na ordem de 30%, chegando até 100% quando medidas de manejo não são tomadas. Esta doença é hospedeira em mais de 400 espécies de plantas registradas, entre as quais estão a cultura do feijão, algodão, tomate industrial, girassol, batata, crotalaria, entre outras espécies de hortaliças com exceção das gramíneas. O fato de o Mofo Branco ter muitos hospedeiros, restringe as opções e possibilidades para rotação de culturas nas áreas com histórico da doença.
O Mofo Branco manifesta-se com maior severidade em áreas acima de 600 metros de altitude, sob condições de alta umidade e temperaturas variando entre 10°C e 21°C. Desta forma, a doença encontra ambientes favoráveis em quase todos os estados do Sul e do Centro-Oeste do Brasil (CAMPOS, 2010). O fungo é capaz de infectar qualquer parte da planta, porém, a fase mais vulnerável na cultura da soja compreende os estádios da floração plena (R2), porque a flor serve como fonte primária de energia e alimento para fungo, estendendo-se ao início da formação das vagens (R3/R4).

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