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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Como fazer uma composteira doméstica

 Como fazer uma composteira doméstica

A compostagem representa prática barata e natural que transforma a sua cozinha e resíduos de jardim em alimento rico em nutrientes valiosos. Fácil de fazer e usar! Faça a sua parte para reduzir a quantidade de resíduos enviados para aterro. Mesmo para as famílias que já possuem o sistema, quase metade dos alimentos nas latas de lixo poderia ter ido para o sistema de compostagem, veja o vídeo.

Este manual parte do princípio de que, com algum conhecimento técnico, mobilização social e boa vontade, é possível tratar os resíduos orgânicos que geramos por meio da compostagem em nossas próprias comunidades e instituições.

Associando a compostagem com a jardinagem e a agricultura urbana, transforma-se um potencial problema ambiental em fonte de saúde coletiva, promove-se a reconexão com a terra e aprofundam-se os laços sociais. Desta forma, o principal objetivo deste manual é desmistificar a gestão descentralizada de resíduos orgânicos e inspirar comunidades e instituições a se envolverem com a gestão dos resíduos orgânicos que geram.

O manual busca tratar do tema de compostagem comunitária (em um bairro, por exemplo) e institucional (em um restaurante, hotel, escola, órgão público entre outros) de resíduos orgânicos utilizando uma linguagem acessível, sem desprezar as informações técnicas importantes, para concretizar iniciativas do gênero. Este tipo de gestão de resíduos tem a característica de ser descentralizado, geralmente de porte pequeno ou médio e dispensa a necessidade de transporte dos resíduos para outros locais. Por isso, nesta cartilha, daremos ênfase a um método específico de compostagem que tem sido aplicada com sucesso no Brasil para a compostagem comunitária ou institucional (O público-alvo são lideranças comunitárias, agentes de saúde, estudantes e outras pessoas interessadas no assunto.

O conhecimento exposto aqui é baseado na experiência acumulada de comunidades e instituições que assumiram responsabilidade pelos resíduos que geram, percorrendo um caminho de aprendizado que leva à alquimia de transformar restos descartados em fonte de vida. Reciclar os resíduos orgânicos e restabelecer seu papel natural de fertilizar os solos é um dos principais desafios ambientais que enfrentamos atualmente e somente com envolvimento coletivo alcançaremos sucesso em uma das muitas frentes para a efetiva implementação da Política Municipal de Resíduos Sólidos.



domingo, 7 de março de 2021

Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 6 Adoção e Perspectivas

 Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 6 Adoção e Perspectivas

Destaque especial deve ser dado ao SPDH no que concerne à Agricultura de Montanha, em vista das fragilidades e das limitações nesses ambientes, haja vista a tragédia ocorrida em 12 de janeiro de 2011 na Região Serrana do Rio de Janeiro, com enxurradas violentíssimas que foram potencializadas pelo modelo agrícola utilizado. Dando continuidade ao trabalho, acaba de ser aprovado um projeto para capacitação de multiplicadores (técnicos e agricultores líderes) e promoção da adoção do SPDH em ambientes de montanha da Região Sudeste. Faz-se importante aqui lembrar que, para ambientes muito declivosos, é possível que seja necessária a adoção do SPDH consorciado com outras práticas de conservação do solo, como o terraceamento, por exemplo.

É indispensável buscar alternativas para o desenvolvimento de modelos de produção de hortaliças mais amigáveis ao meio ambiente, com viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental, adequado às condições edafoclimáticas tropicais. Finalmente, o SPDH deve receber ajustes conforme as realidades locais, podendo ser desenvolvido nos mais diversos ambientes ou realidades socioeconômicas.


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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Compostagem 100% vegetal

A Compostagem 100% vegetal utiliza matérias-primas renováveis e abundantes para obtenção de fertilizantes e substratos orgânicos, também conhecidos como adubos naturais. Aproveita resíduos e subprodutos de origem vegetal, que são isentos ou apresentam reduzida carga de contaminação química e biológica. É uma técnica muito simples, que pode ser utilizada com baixo custo e com reduzido emprego de mão-de-obra.

O composto 100% vegetal, desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Agrobiologia Marco Antônio Leal, utiliza materiais como torta de mamona, bagaço de cana-de-açúcar e palhada de capim-elefante em sua composição, sem a necessidade de adição de inoculantes ou adubos minerais. Ele é uma alternativa aos adubos orgânicos, que, em sua maioria, utilizam esterco bovino e cama de aviário, materiais de difícil obtenção e custo elevado e que geralmente apresentam problemas de contaminação química ou biológica.

Segundo Marco, os fertilizantes orgânicos e substratos obtidos a partir desse processo apresentam qualidade superior aos similares encontrados no mercado e podem ser utilizados também na agricultura orgânica. "Esses produtos são isentos de contaminação biológica, não utilizam adubos minerais e seu custo pode ser muito inferior. Além disso, podem ser produzidos tanto em grande escala como na pequena propriedade rural, já que utiliza um processo industrial simples, que não necessita de grandes investimentos em infraestrutura", diz.


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domingo, 22 de março de 2020

A Importância da Cobertura de Solo

A Importância da Cobertura de Solo

Principais benefícios do uso de cobertura do solo

• Promover a formação de cobertura vegetal, impedindo o impacto direto das gotas de chuva no solo e quebrando a energia cinética da chuva e, com isso, diminuindo a erosão do solo especialmente em terrenos com maior declividade e, em consequência, protegendo as fontes de água de assoreamento e contaminações e, o mais importante, diminuindo os riscos de enchentes e enxurradas;
• Manutenção da umidade do solo, diminuindo as perdas por evaporação. Pode ocorrer uma redução de até 20% na necessidade de irrigação;
• Aumentar a infiltração de água no solo, diminuindo o escorrimento superficial;
• Buscar uma melhor estruturação do solo (melhor agregação, maior aeração), favorecendo os cultivos posteriores;
• Implementar a reciclagem de nutrientes no solo. Através das espécies com sistema radicular mais profundos é possível reaproveitar os nutrientes já perdidos, para serem aproveitados pelos cultivos;
• Melhorar o manejo de plantas espontâneas (“mato” ou “inços”), cultivando plantas de cobertura com alto grau de competitividade e com isso, economizar capinas.  Algumas espécies de adubos verdes (ex.: aveia preta e feijão de porco) ainda tem efeito alelopático sobre as plantas espontâneas (papuã e tiririca ou junça), inibindo-as;
• Aumentar o teor de matéria orgânica do solo, melhorando características físicas, químicas e biológicas do solo. É a matéria orgânica que dá a cor escura aos solos e que garante que ele se mantenha “vivo”. A matéria orgânica atua tanto na fertilidade do solo quanto em seu condicionamento físico, tornando os solos argilosos mais “leves” e soltos e, tornando os arenosos com maior retenção de umidade;
. Aumentar a biodiversidade e, com isso, maior equilíbrio ecológico das espécies e, em consequência, menor surgimento de pragas e doenças. A agricultura convencional ao priorizar a monocultura, o uso frequente de agrotóxicos e a remoção da vegetação nativa, reduz a diversidade de espécies causando o desequilíbrio do meio ambiente favorecendo o desenvolvimento de pragas e desfavorecendo os inimigos naturais destas pragas. A cobertura vegetal, além de evitar a erosão do solo, pode servir de abrigo, alimento e local de reprodução;
. Tanto a cobertura morta como a cobertura viva facilita e favorece o plantio direto e cultivo mínimo dos cultivos. O revolvimento excessivo do solo provoca a destruição dos agregados do solo, acelerando a decomposição e a perda da matéria orgânica e, além disso, pode levar ao endurecimento da camada superior do solo, que fica então compactada e difícil de trabalhar;
. Regulação térmica do solo, observando-se amenização da temperatura nas horas mais quentes do dia com redução de até 10oC na palhada de superfície do solo, em relação ao solo desprotegido, e retenção do calor residual nas horas mais frias do dia.  


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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Leite azedo no controle de doenças das plantas

Leite azedo no controle de doenças das plantas


Leite de vaca sendo usado na agricultura.
O leite pode agir como fungicida em mais de uma maneira de ação para controlar o Oídio. 
O controle dos Oídios é realizado por meio do uso de variedades resistentes ao fungo e de fungicidas. 

Uso de fungicida
No caso dos fungicidas, apesar da eficiência, ocorrem diversos problemas relacionados com a seleção de linhagens resistentes do patógeno e com a contaminação ambiental, do alimento e do aplicador. 

Leite fresco pode ter efeito direto contra a Sphaerotheca fuliginea devido às suas propriedades germicidas.
O leite contém diversos sais e aminoácidos, induzindo a resistência das plantas ajudando a controlar a doença estimulando o controle biológico natural na própria planta.
Aplicando o leite diluído semanalmente a concentração utilizada pelos agricultores tem variado de 5 a 20%, dependendo das condições específicas de cada cultura, o ambiente e inclusive considerando a severidade do ataque da doença .

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Produção Orgânica de Alimentos

Produção Orgânica de Alimentos

A Associação de Agricultura Orgânica define a produção orgânica como um processo produtivo comprometido com a organicidade e sanidade da produção de alimentos vivos, para garantir a saúde dos seres humanos, utilizando tecnologias apropriadas à realidade do local de produção. O processo de produção orgânica não utiliza agrotóxicos e promove a restauração e manutenção da biodiversidade. Além disso, a agricultura orgânica utiliza fertilizantes naturais, como adubação através de leguminosas fixadoras de nitrogênio, adubo orgânico proveniente de compostagem, minhocultura, manejo de vegetação nativa e rotatividade de culturas, uso racional de água e outras técnicas que sejam adaptáveis à realidade local.


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domingo, 18 de agosto de 2019

Combata a Mosca da fruta

Combata a Mosca da fruta

Tephritidae (tefritídeos) é uma das duas famílias de mosca conhecida como "mosca das frutas". A outra é Drosophilidae. Tephritidae não inclui as espécies do gênero Drosophila, modelos em estudos de genética. Há cerca de 5000 espécies de Tefritídeos descritas, classificados em quase 500 gêneros. A taxonomia dessa família ainda não está bem resolvida, com novas descrições, reclassificações e análises genéticas modificando as relações entre os grupos frequentemente. Moscas das frutas dessa família são de grande importância econômica na agricultura. Algumas possuem efeito negativo, e outras efeito positivo. Várias espécies causam danos à fruticultura e outras culturas. A espécie possui um dos maiores espermatozóides do mundo, com 5,8 cm, 23 vezes maior que a mosca, que possui 3 mm.


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quarta-feira, 28 de março de 2018

Uso dos pneus velhos na agricultura

Uso dos pneus velhos na agricultura

Na propriedade, cheia de árvores e com uma plantação de eucaliptos, ele usou apenas algumas partes de madeira para dar sustentação. Os pneus foram arrecadados depois de uma campanha feita por ele entre vizinhos e empresas. Em um mês, o produtor recolheu a quantidade suficiente de pneus velhos para dar início ao projeto. “Jogar fora não pode, tem que reaproveitar, porque isso aqui na natureza vai demorar anos para acabar e não pode ficar jogado por ai”


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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Café agroecológico e orgânico

Café agroecológico e orgânico

O uso de máquinas e equipamentos é muito pouco comum em pequenas propriedades típicas da agricultura familiar, tornando a mão-de-obra fundamental para a maior parte das atividades de campo. Nesse modelo, boas práticas de uso e conservação do solo, água, fauna e flora são ainda mais imprescindíveis. A adoção de sistemas agroecológicos e orgânicos apresenta-se como uma oportunidade para o avanço da agricultura familiar. Integrando a preservação ambiental com um forte respeito ao consumidor, tais sistemas demandam pouco uso de insumos, possibilitando a obtenção de lucro aliada à manutenção de uma boa qualidade de vida para a família do produtor e à sustentabilidade da unidade produtiva. Conforme explica Paulo César de Lima, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em relação aos sistemas de produção tradicionais, o que tem sido observado é que, nos sistemas agroecológicos e orgânicos, como a escala de produção é pequena, os cuidados que se tem no pós-colheita são maiores do que os cuidados possíveis de serem adotados quando adota-se a produção em grande escala. Com isso, a qualidade do café acaba sendo melhor. E Paulo César lembra ainda: ?Outra coisa é no uso de produtos químicos: no orgânico e no agroecológico você tem certeza que não há problema algum de contaminação dos grãos do café?. Tecnicamente, os dois sistemas, agroecológico e orgânico, são muito parecidos. Ambos buscam um novo paradigma de produção agrícola sustentável. Mas, do ponto de vista mercadológico, há uma pequena diferença extremamente importante: para ser comercializado como orgânico o produto tem que ser, antes de tudo certificado, o que implica em despesas, por parte do produtor, com a certificação, um custo que pode chegar a três mil reais. ?No caso dos agricultores familiares, que podem se certificar via cooperativas e associações, esse custo é bastante diluído. Há um exemplo, no sul de Minas, que está em torno de sessenta e cinco, setenta reais por propriedade pra fazer a certificação. Mas é porque são vários produtores que, juntos, fazem uma certificação só?.


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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Compostagem orgânica vegetal como usar

Compostagem orgânica vegetal como usar

Na formação do JARDIM
O COMPOSTO ORGÂNICO deve ser utilizado na implantação de qualquer jardim.
Seja na formação de gramados ou canteiros o COMPOSTO deve ser misturado ao solo na proporção de 3 partes de solo para 1 de COMPOSTO ORGÂNICO
Outra proporção é a aplicação de 6 a 10kg por m2 misturando com 25cm de solo da superfície.

Na manutenção do JARDIM
O solo de qualquer jardim sofre desgastes no decorrer do tempo, a compactação e o “cansaço” são processos naturais.
O COMPOSTO ORGÂNICO deve ser utilizado para repor os nutrientes e reestruturar o solo de seu jardim. Utilize 3 kg por m2 misturando a camada superficial - 20cm - de seus canteiros.

Na HORTA
O COMPOSTO é um ótimo adubo para sua HORTA.
Mistute ao solo comum de 3 a 5 kg por m2 antes de formar os canteiros.
IMPORTANTE: Para o aproveitamento total da adubação, após a aplicação mantenha os  canteiros sempre úmidos com regas diárias.


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Compostagem orgânica vegetal ingredientes

Compostagem orgânica vegetal ingredientes

REGRAS PARA COMPOSTAGEM
Para que você tenha sucesso em sua compostagem e para que seja rápida e eficiente, cinco regras devem ser seguidas para que os microorganismos façam a sua parte e transformem todo o material orgânico em um húmus rico em nutrientes.
São as seguintes:
1 - MATERIAIS que podem ou não ser utilizados em seu composto;
2 - O uso de ATIVADORES, materiais que dão início e aceleram o processo;
3 - Relação adequada de AR e ÁGUA, os elementos da vida;
4 - Proporção RESTOS x ATIVADORES, formulas e quantidades de equilíbrio;
5 - TEMPERATURA, o controle do calor gerado no processo de compostagem.
.Aparas de grama.
.Ervas espontâneas indesejáveis - aviso aos amigos leitores: não existem ervas daninhas
A NATUREZA ABOMINA O VAZIO, onde haja espaço e condições para criar vai nascer algo.
.Podas de flores e plantas em geral.
.Plantas inteiras, que estejam velhas ou doentes.
.Folhas secas ou não.
.Cinzas e sobras de carvão - o de churrasqueiras não são aconselháveis pois
possuem a gordura e o sal deixados pelo
cozimento de carne.
REGRA 1 MATERIAIS que podem e que não podem ser colocados na sua composteira.
Alimentos cozidos - de qualquer tipo, pois considero que já tenham sido temperados.
.Qualquer resto e alimento que já tenha sido temperado, inclusive saladas.
.Sebos e restos de qualquer tipo de carne.
.Molhos e afins.
.Óleos e gorduras, pois irão impermeabilizar os restos e impedirão a ação dos microorganismos.
.Vidros, plásticos, latas de alumínio, borrachas... materiais não biodegradáveis em geral, ou seja, você não precisará se desfazer de seu programa de reciclagem !


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Compostagem orgânica vegetal como fazer

Compostagem orgânica vegetal como fazer

O composto 100% vegetal, desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Agrobiologia Marco Antônio Leal, utiliza materiais como torta de mamona, bagaço de cana-de-açúcar e palhada de capim-elefante em sua composição, sem a necessidade de adição de inoculantes ou adubos minerais. Ele é uma alternativa aos adubos orgânicos, que, em sua maioria, utilizam esterco bovino e cama de aviário, materiais de difícil obtenção e custo elevado e que geralmente apresentam problemas de contaminação química ou biológica.

Segundo Marco, os fertilizantes orgânicos e substratos obtidos a partir desse processo apresentam qualidade superior aos similares encontrados no mercado e podem ser utilizados também na agricultura orgânica. "Esses produtos são isentos de contaminação biológica, não utilizam adubos minerais e seu custo pode ser muito inferior. Além disso, podem ser produzidos tanto em grande escala como na pequena propriedade rural, já que utiliza um processo industrial simples, que não necessita de grandes investimentos em infraestrutura", diz.


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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Compostagem orgânica vegetal por que usar

Compostagem orgânica vegetal por que usar

Se você já está produzindo o Composto 100 % Vegetal, mesmo com alguma alteração no processo e nos materiais, ou se pretende iniciar a produção, pode entrar em contato conosco para compartilhar essa experiência pelo e-mail cnpab.monitoramento@embra.br

A Compostagem 100% vegetal utiliza matérias-primas renováveis e abundantes para obtenção de fertilizantes e substratos orgânicos, também conhecidos como adubos naturais. Aproveita resíduos e subprodutos de origem vegetal, que são isentos ou apresentam reduzida carga de contaminação química e biológica. É uma técnica muito simples, que pode ser utilizada com baixo custo e com reduzido emprego de mão-de-obra.


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Cultivo Orgânico de Hortaliças

Cultivo Orgânico de Hortaliças

Tecnologias industrializadas impulsionam fortemente a produção de hortaliças, mas são perversas quanto à sanidade dos produtos, à qualidade de vida dos produtores e à conservação da biodiversidade. Os consumidores tendem a ficar mais exigentes em relação ao processo produtivo e à conservação do meio ambiente. A agricultura orgânica opera nesse contexto e dispõe de soluções para limitações existentes em termos de nutrição vegetal e controle de fitoparasitas. A nutrição com nitrogênio (N) é crítica para a sustentabilidade das unidades produtivas orgânicas, pois não é permitido usar fertilizantes nitrogenados. Duas práticas, então, são fundamentais para manter a capacidade produtiva: adubação orgânica e adubação verde. No aspecto fitossanitário, há valorização do uso de plantas que fornecem recursos vitais para os inimigos naturais das pragas, além de adoção de medidas para expressão plena dos mecanismos naturais de defesa vegetal, por meio do uso de “defensivos alternativos”, como caldas caseiras, agentes de biocontrole e extratos vegetais. Todos esses recursos têm sido aplicados anualmente na produção orgânica de hortaliças da Fazendinha Agroecológica Km 47, um espaço resultante de parceria entre a Embrapa Agrobiologia, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio). A área tem um módulo experimental de produção intensiva de hortaliças, o “hortão”, que maximiza reciclagem de nutrientes, fixação biológica de nitrogênio, controle alternativo de fitoparasitas e uso de cultivares adaptadas. Há ampla utilização de práticas de adubação verde com leguminosas, compostagem de gramíneas com torta de mamona, rotação, consórcio e diversificação de culturas. Os fitoparasitas passam por controle biológico por conservação e, quando necessário, há pulverizações com caldas sulfocálcica e bordalesa, extratos de nim e agentes de biocontrole, como o Bacillus thuringiensis. Os resultados do hortão demonstram que técnicas de produção orgânica são suficientes para o cultivo de hortaliças folhosas, frutos e raízes. Além de alta produtividade, são obtidos produtos de boa qualidade e que atendem às exigências do mercado consumidor, sendo possível definir recomendações sobre substratos para mudas, adubação verde e adubação orgânica de hortaliças, além de controle alternativo de fitoparasitas.


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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Defensivos naturais para controle de pragas


Defensivos naturais para controle de pragas

Em agricultura orgânica sempre se busca o equilíbrio ecológico e a prevenção de problemas que afetam a saúde das plantas. Através do uso de algumas técnicas simples é possível reduzir a presença de pragas e doenças. Nesse sentido, é importante lembrar de fatores de produção que servem para enfrentar esse problema:

Manejo correto do solo e adubação orgânica, com fornecimento equilibrado de nutrientes para as plantas;

Manejo da água e da umidade (irrigação bem feita e drenagem se for preciso, no caso de solo que tem facilidade de encharcar);

Uso de rotação e consorciação de culturas; Diversificação (plantio de vários tipos de plantas); Respeito do espaçamento e da época certa de plantio; Uso de quebra ventos, quando necessário;

Limpeza manual das plantas doentes e eliminação do material que foi retirado;

Manejo correto das plantas nativas; Eliminação de hospedeiros; Armadilhas luminosas; A escolha de plantas resistentes.
Mesmo com boas práticas de manejo da horta, pode ter ataques de insetos ou doenças na plantação. Muitos produtores usam os agrotóxicos para prevenir e combater estes ataques. Estes produtos são perigosos, tanto para a saúde do/a agricultor/a como do consumidor e também para a Natureza. Eles matam não só as pragas, mas também as minhocas e os insetos bons. Além disso, os agrotóxicos são caros!

Existem defensivos naturais que também combatem as pragas e doenças sem prejudicar ninguém. Mas, é importante lembrar ainda que até os defensivos naturais devem ser aplicados sempre na quantidade e freqüência certa e somente quando necessário.

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Urina de vaca como defensivo agrícola

URINA DE VACA Alternativa eficiente e barata


·Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos químicos.
·Reduz os custos de produção.
·Nutre corretamente a planta, aumentando o número de brotações, de folhas e de flores e aumenta a produção.
·Não causa risco à saúde do produtor e do consumidor.
·Está pronta para uso, bastando acrescentar água.
Pode ser utilizada em quase todas as culturas e o efeito é rápido, além de ser facilmente obtida.

Qual é o efeito da urina de vaca nas plantas?


As plantas ficam saudáveis e mais resistentes às pragas e doenças.

É a possibilidade de o produtor utilizar, regularmente, uma adubação completa. De acordo com os estudos desenvolvidos até o momento, as principais substâncias encontradas na urina de vaca são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, boro, cobre, zinco, sódio, cloro, cobalto, molibdênio, alumínio (abaixo de 0,1 ppm), fenóis (aumentam a resistência das plantas) e ácido indolacético (hormônio natural de crescimento).

Como colher a urina de vaca?

Na hora da retirada do leite, a vaca geralmente urina, momento em que a urina deve ser recolhida com um balde comum.

A urina de vaca pode ser guardada?
Recomenda-se guardar em recipientes plásticos com tampa, onde deve permanecer por três dias antes de usar.
Em recipientes fechados, a urina poderá permanecer por até um ano sem perder a ação.

Como usar a urina de vaca?
Misturada com água na proporção correta para cada cultura. Quantidades maiores que as indicadas pelos testes de campo poderão causar danos às plantas.
A aplicação da mistura poderá ser feita no solo ou em pulverizações sobre as plantas.
A aplicação no solo é feita principalmente em fruteiras.
Em pulverização, a urina é aplicada da mesma maneira que o produtor utiliza para aplicar produtos químicos. Os intervalos de aplicação deverão ser respeitados para cada cultura, de acordo com os testes de campo.
Como a urina de vaca possui alto poder de penetração na planta, não é necessário usar espalhante adesivo.

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sábado, 9 de setembro de 2017

uso da folha da mamona no controle alternativo de pragas

uso da folha da mamona no controle alternativo de pragas


Extratos aquosos de várias espécies vegetais têm se mostrado promissores no controle alternativo do nematoide de galhas Meloidogyne incognita (Kofoid & White), um dos agentes mais limitantes para o cultivo da cenoura. O presente estudo avaliou a ação de extratos aquosos provenientes de sete espécies vegetais aplicados aos 40, 50, 60, 70 e 80 dias após a semeadura da cenoura ‘Nantes’ em solo infestado com o nematoide. Outros três tratamentos foram constituídos de manipueira, água destilada (testemunha), os quais foram aplicados nos mesmos períodos dos extratos, e carbofuran 50G (80kg/ha), aplicado 60 dias após a semeadura uma única vez. Asavaliações foram efetuadas aos 90 dias da inoculação, determinando se a massa fresca da parte aérea e do sistema radicular total, o diâmetro e o comprimento das raízes comerciais e o número de galhas presentes nas raízes principais e secundárias. Plantas tratadas com manipueira, extratos de sementes de Ricinus communis L., sementes de Crotalaria juncea L., folhas + ramos + frutos de R. communis, folhas + ramos + inflorescências de Chenopodium ambrosioides L. e sementes de Azadirachta indica A. Juss. apresentaram maiores índices de peso

Maiores pesos da raiz principal foram encontrados em plantas tratadas com manipueira e extrato de semente de R. communis. Com base nos resultados obtidos conclui-se que o extrato de sementes de R. communis e manipueira podem ser promissores no manejo alternativo de M. incognita.

total (raiz + parte aérea) e peso de parte aérea. O extrato à base de folha + ramos + fruto de R. communis proporcionou maior peso radicular total além de maior diâmetro da raiz principal da cenoura.


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