Manejo do café de qualidade
As características físicas e a composição química do café são influenciadas por fatores de naturezas diversas, destacando-se entre eles os fatores genéticos, ambientais, nutricionais, manejo da lavoura, colheita, preparo, etc. À exceção dos genéticos e ambientais, os demais fatores podem ser controlados após a implantação da lavoura, não só no manejo(boas práticas agronômicas), quando todo esforço é empregado na obtenção do máximo em qualidade, quanto na fase de colheita e preparo do café, em que se busca a preservação da qualidade obtida.
Independente do porte da propriedade, sempre que há visão da atividade rural como geradora de renda e da propriedade como uma organização, diversas características estarão inerentes ao seu processo produtivo, como: dinamismo, implantação de tecnologias, redução de custos e perdas, desenvolvimento, expansão da atividade, e assim, a característica fundamental será a busca pela qualidade no produto final.
Na cafeicultura, a inserção de empresas rurais, preocupadas com esta nova forma de desenvolver sua atividade produtiva, reflete-se na busca pela qualidade dos grãos, dos blends e na diferenciação dos cafés, e é recompensada por um mercado crescente e promissor, o qual cada vez mais demanda cafés com atributos especiais diversos.
O café especial é aquele, que tem atrelado ao seu consumo, a possibilidade de proporcionar ao consumidor prazer mais elevado, que poderá ser consequência da qualidade da bebida (sabor, aroma, corpo), do processamento ou estar associado a um serviço. Alguns fatores são determinantes para a qualidade da bebida do café, e estão presentes em todas as fases: escolha do local ideal para cultivo, manejo de cultivo, colheita, procedimentos pós-colheita. Por esta razão a aplicação de um conjunto de Boas Práticas é fundamental para alcançar a excelência esperada de um café especial.
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