Como controlar o mofo branco
A soja, indubitavelmente, representa grande importância social e econômica a nível mundial e no Brasil, onde é uma das principais culturas plantadas na safra verão, com 33,08 milhões de hectares na safra 15/16. (CONAB, junho 2016)
O potencial de rendimento da soja pode ser afetado por diversos fatores, entre os quais se destacam os danos e as perdas causados pelas doenças, importantes limitadores da produção. O Mofo Branco, doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, apresenta alto potencial de prejuízo à cultura da soja, podendo ocasionar perdas em produtividade na ordem de 30%, chegando até 100% quando medidas de manejo não são tomadas. Esta doença é hospedeira em mais de 400 espécies de plantas registradas, entre as quais estão a cultura do feijão, algodão, tomate industrial, girassol, batata, crotalaria, entre outras espécies de hortaliças com exceção das gramíneas. O fato de o Mofo Branco ter muitos hospedeiros, restringe as opções e possibilidades para rotação de culturas nas áreas com histórico da doença.
O Mofo Branco manifesta-se com maior severidade em áreas acima de 600 metros de altitude, sob condições de alta umidade e temperaturas variando entre 10°C e 21°C. Desta forma, a doença encontra ambientes favoráveis em quase todos os estados do Sul e do Centro-Oeste do Brasil (CAMPOS, 2010). O fungo é capaz de infectar qualquer parte da planta, porém, a fase mais vulnerável na cultura da soja compreende os estádios da floração plena (R2), porque a flor serve como fonte primária de energia e alimento para fungo, estendendo-se ao início da formação das vagens (R3/R4).
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