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sábado, 12 de março de 2022

Sistema de Plantio Direto da Cebola

 

Este método é utilizado, principalmente, por médios e grandes produtores, que normalmente dispõem de sistema de irrigação por aspersão do tipo pivô-central.

A semeadura é realizada mecanicamente por meio de semeadoras convencionais ou a vácuo, utilizando-se entre 3 e 5 kg de sementes por hectare. As semeadoras a vácuo fazem a semeadura com maior precisão e utilizando menor quantidade de sementes que as de distribuição mecânica.

A maioria dos produtores realizam a semeadura de março a abril, em canteiros com 1,3 a 2,0 m de largura no topo e 15 a 20 cm de altura (Figura 1). Em alguns casos, a semeadura é realizada diretamente na superfície do solo, sem utilização de canteiros, de modo a aumentar o número de plantas por área, pela eliminação das ruas entre canteiros. Neste caso, deve-se evitar épocas ou locais sujeitos ao encharcamento.

A semeadura é feita em linhas simples ou duplas, conforme a máquina empregada, a 1,0–1,5 cm de profundidade. Quando se utilizam linhas duplas espaçadas cerca de 12 cm entre si e 18 cm entre as linhas duplas, trabalha-se com até 20 sementes por metro linear em cada linha. No caso de uso de linhas simples, mais comum quando se cultiva cebola no sistema de plantio direto (SPD), são dispostas até 45 sementes por metro linear.

Para semeadura direta em pequenas áreas, existem equipamentos rústicos, basicamente cilindros ou latas perfuradas, desenvolvidos e/ou adaptados pelos próprios agricultores.

Observa-se tendência de aumento no estande e, consequentemente, no número de sementes por metro linear no plantio. O limite no estande tem sido definido pela tolerância da cultivar ao adensamento, devendo-se considerar que os bulbos de cebola apresentam grande capacidade de arranjo espacial em altas densidades na linha de plantio. Observa-se que bulbos aparentemente deformados no campo, por vezes até triangulares, em função do adensamento de plantas, tendem a se arredondar no processo de cura, reduzindo estas deformações.

O método de semeadura direta, associado à escolha de cultivares híbridas que toleram o adensamento, permite atingir altas populações finais, por vezes superiores a um milhão de plantas por hectare, assim como altas produtividades, superiores a 100 t.ha-1.

A semeadura direta no SPD vem sendo realizado com sucesso em algumas regiões, especialmente em São José do Rio Pardo, SP, pelo uso de semeadoras a vácuo com mecanismos de corte da palhada. O espaçamento entre linhas de plantio é de 30 a 45 cm e o número de sementes por metro linear utilizado varia de 30 a 45, resultando em uma população de 800 a 1.200 mil plantas por ha na semeadura e 650 a 900 mil plantas por ha na colheita.

As dificuldades mecânicas com relação a obter uma eficiente distribuição de sementes em função da maior irregularidade da superfície, que não é revolvida, e da presença de resíduos culturais, muitas vezes irregularmente distribuídos sobre o solo, vem sendo solucionadas pelo desenvolvimento e adaptação das plantadoras.

Predomina o uso do milho como planta fornecedora de palhada para o SPD em cebola. Mesmo após sua trituração, é difícil a operação da semeadora sobre palhada de milho. Alguns produtores, para reduzir este problema, tem efetuado uma leve gradagem niveladora, incorporando parcial e superficialmente a palhada, facilitando a operação da máquina.

A esta prática no início chamou-se vulgarmente de “cultivo mínimo”, termo equivocado visto que o revolvimento é bem maior que no SPD e que “cultivo mínimo” e “plantio direto” são sinônimos para muitos técnicos, inclusive em literatura internacional – “minimum tillage” e “no-tillage”. Passou-se então a adotar o termo “gradinha” ou tecnicamente “plantio com preparo reduzido”. Todavia, o plantio com preparo reduzido revolve superficialmente o solo, desestruturando-o, e acelera a decomposição da palhada. A utilização de plantas de cobertura que forneçam palhada mais fina como o milheto ou a aveia pode melhorar o sistema, devendo-se avaliar sua viabilidade econômica, sempre considerando as realidades locais.

Particularmente para cultivos de verão, o semeio no local definitivo sobre a palhada pode proporcionar incrementos produtivos quando comparado ao sistema convencional com o semeio em solo descoberto, em função do enorme efeito maléfico causado pelas fortes chuvas que ocorrem nesta época no estágio inicial de desenvolvimento da cultura, comprometendo o estande final. 

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Plantio de Cebola no Brasil

Plantio de Cebola no Brasil 

A cebola (Allium cepa L.) pertence a família das a aliáceas. É originária do Centro da Ásia e foi sendo dispersa para o Ocidente. Chegou na Pérsia espalhou-se para a África e Europa. Os primeiros colonizadores foram responsáveis pela chegada da cebola no Continente Americano, onde no Brasil, é cultivada desde Pemambuco até o Extremo Sul do país (Murayama, 1973).

A cebola é consumida principalmente in natura na forma de saladas e como condimento ou tempero, na alimentação humana. Atualmente, pode-se afirmar que é consumida por quase todos os povos e, em conseqüência, sua produção e comércio estão distribuídos em todas as partes do mundo. A quantidade e o valor da produção da cebola, quando comparados com outros produtos agrícolas parecem ser insignificantes, mas na dieta alimentar é de grande importância. A cebola é a base econômica de um grande número de produtores agrícolas, dada a especificidade das características deste produto (Debarba et al., 1998).

Como para as demais hortaliças cultivadas a campo no Brasil, o período de março a novembro concentra a maior parte da produção de cebola nas principais regiões produtoras.

Neste período, as temperaturas são menores, principalmente as noturnas, e a ausência de períodos longos de chuva facilitam o manejo da cultura, principalmente o controle de doenças, e propiciam a produção de bulbos de melhor qualidade. A Região Nordeste (Bahia e Pernambuco, principalmente) é exceção, pois produz cebola o ano todo sob irrigação, embora, como nas demais regiões, considera-se o período de dezembro a março como o mais adverso à cebola, em termos climáticos.

Plantando-se em março-abril, o crescimento ocorre sob condições adequadas de temperatura e num período de encurtamento de fotoperíodo, mas ainda suficientemente longo para o crescimento rápido das plantas. A partir do final de junho, o fotoperíodo e a temperatura voltam a crescer. A bulbificação iniciará quando o fotoperíodo e a temperatura exigidos pela cultivar forem atendidos.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Cultivo da Pimenta Malagueta

 Cultivo da Pimenta Malagueta

• Cultivar de pimenta de sabor picante, muito consumida no Brasil.

• Início de colheita aproximadamente aos 50 dias após o transplante, permitindo muitas colheitas, dependendo principalmente das condições de cultivo.

• Planta arbustiva, bastante rústica e produtiva.

• Produz frutos de formato cônico-alongado, com comprimento médio de 7 cm e diâmetro de 1 cm, coloração verde que fica vermelha intensa quando maduros.

• Boa adaptação às diversas regiões de cultivo no Brasil.

As pimentas do gênero Capsicum fazem parte da riqueza cultural brasileira e do valioso patrimônio genético de nossa biodiversidade. São cultivadas em todo o território brasileiro, desde o Rio Grande do Sul até Roraima, com uma rica variação de tamanhos, cores, sabores e, é claro, pungência, picância ou ardume, marca registrada das pimentas. Algumas espécies são originárias do Brasil, o que aumenta a nossa responsabilidade de preservá-las para as gerações futuras.

Malagueta, dedo-de-moça, americana, chapéu-de-bispo, cumari-amarela, de-bode, de-cheiro, tabasco, murupi e biquinho são apenas algumas das muitas denominações de pimentas cultivadas no Brasil, todas parentes muito próximas dos pimentões.

O agronegócio das pimentas é muito mais relevante do que se imagina, e envolve diferentes segmentos, desde as pequenas plantações e fábricas artesanais caseiras de conservas até a exportação de páprica por empresas multinacionais que competem no mercado internacional de especiarias e temperos.

Nos últimos anos, as pimentas têm ganho espaço cada vez maior na mídia, por sua versatilidade culinária, industrial, ornamental e também por suas propriedades medicinais.

A Embrapa Hortaliças vem estudando as pimentas e pimentões há vinte e oito anos, já tendo lançado diversas inovações técnicas, cultivares e publicações relevantes relativas a essas espécies de plantas. Este livro, ricamente ilustrado para destacar a beleza das pimentas, é mais um produto a enriquecer o acervo da instituição, posto à disposição de quantos se dedicam ou se interessam pelo tema.

A obra, em quinze capítulos, reúne informações gerais sobre as pimentas do gênero Capsicum que ocorrem e são cultivadas no Brasil e sobre os diversos segmentos do sistema produtivo desta hortaliça. Foi elaborada por uma equipe de pesquisadores com vasta experiência em pesquisa e extensão rural, o que o credencia a ser um marco e fonte de referência para produtores, estudantes, professores, extensionistas, pesquisadores e curiosos ou outros estudiosos.


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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Hortaliças embaladas, maior lucro

 Hortaliças embaladas, maior lucro

Em Minas Gerais, produtores de legumes e hortaliças estão adotando uma estratégia que ajuda a evitar as perdas na agricultura e ainda aumenta  a margem de lucro. Eles embalam suas verduras e legumes em bandejas de isopor ou PET, envoltas com filme PVC. Além de melhorar o rendimento das propriedades, a prática, orientada por extensionistas da Emater-MG, agrada também ao comércio, que pode ampliar o tempo de exposição das mercadorias, e aos consumidores, pela facilidade na compra.

O extensionista local da Emater-MG em Jaboticatubas, Osmar José da Silva, conta que os produtores familiares da região adotaram a prática iniciada por Takazuki Esaki, um grande produtor que foi pioneiro na embalagem de hortaliças. “A Emater-MG adaptou a tecnologia para os pequenos produtores e incentiva a organização em grupos de produção”, explica Osmar.

O trabalho da Emater-MG junto aos produtores resultou na criação do Barracão do Produtor, local próprio para a classificação e embalagem conjunta. Entre os produtos embalados no barracão estão pepino japonês, tomate cereja, tomate, brocólis, couve-flor, ervilha e pimentão, abóbora menina, brócolis, couve-flor, quiabo, nabo, rabanete, vagem, ervilha, pimenta e até cana-de-açúcar, pronta para o consumo. O processo de embalagem é realizado de duas a três vezes por semana. Depois, as bandejas são transportadas para a Ceasa, em Contagem, onde são comercializados 95% dos produtos. O restante é vendido no comércio local.

De acordo com o produtor Júlio Esaki, filho de Takasuki, a embalagem ajuda a preservar a qualidade. “O grande vilão, hoje, dos hortifrutigranjeiros é a perda do produto, por danos no transporte. Se estão protegidos, isso não acontece”, diz. “ A vantagem não é só para o produtor, mas para o comerciante que evita perda de produtos e também para o consumidor, que compra somente a quantidade que vai necessitar, evitando o desperdício”, argumenta.

Frutas e hortaliças minimamente processadas são, em essência, vegetais que passaram por alterações físicas, isto é, foram descascados, picados, torneados e ralados, dentre outros processos, mas mantidos no estado fresco e metabolicamente ativos.

A tecnologia de processamento mínimo de frutas e hortaliças tem experimentado significativo incremento nos últimos anos. No Brasil, desde o início das pesquisas com frutas e hortaliças minimamente processadas, na década de 90, houve avanço expressivo no domínio dos diferentes processos associados a esse segmento da agroindústria. Tal avanço foi possível graças ao empenho de diferentes grupos de pesquisa e desenvolvimento, que, não obstante as sucessivas crises pelas quais tem passado o setor de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, não mediram esforços na busca de soluções para os diversos entraves vividos pelo setor produtivo, o que gerou um número expressivo de projetos, publicações, palestras, seminários, treinamentos, teses e dissertações de cursos de pós-graduação sobre o assunto.

Apesar de todas as conquistas obtidas nesses últimos anos, não há dúvida de que muito ainda precisa ser feito. Entraves tecnológicos como o escurecimento enzimático de folhosas e tubérculos e o esbranquiçamento de algumas raízes, a inadequação de filmes de plástico ou mesmo de combinações de gases para o acondicionamento de frutas e hortaliças, a existência de agroindústrias operando sem o mínimo de condições higiênicas, o desconhecimento tanto por parte de processadores quanto de supermercadistas da importância da manutenção da cadeia do frio e o desenvolvimento de novos produtos e ferramentas de comercialização são desafios que ainda estão por ser vencidos pelos diversos atores envolvidos com a atividade de processamento mínimo de frutas e hortaliças no Brasil.

Um panorama sobre a tecnologia de processamento mínimo de frutas e hortaliças é apresentado a seguir, enfocando alguns dos principais tópicos desse processo, bem como a realidade das agroindústrias nacionais e as possíveis soluções que estão sendo avaliadas para os problemas existentes. Salienta-se que muitos dos tópicos abordados neste capítulo serão discutidos de maneira mais ampla e completa nos demais capítulos deste livro.



terça-feira, 17 de agosto de 2021

Controle Biológico do Ácaro Rajado no Morango

 Controle Biológico do Ácaro Rajado no Morango

Uso de ácaros predadores no controle biológico

Ácaros predadores das famílias Erythraeidae, Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae foram observados na cultura do morangueiro no Estado do Rio Grande do Sul. Os fitoseídeos são os ácaros mais comuns e os mais importantes no controle dos ácaros fitófagos sendo que onze espécies de Phytoseiidae foram relatadas associadas à cultura do morangueiro no RS com destaque para Neoseiulus californicus (McGregor, 1954) e Phytoseiulus macropilis (Banks, 1904).

Neoseiulus californicus - Quando adulto, apresenta cor amarelo-palha e corpo alongado. Observado normalmente na face inferior dos folíolos sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Exerce um controle efetivo sobre as populações do ácaro-rajado e do ácaro do enfezamento. Este predador é criado em estufas para realizar a liberação massal e controlar os ácaros-praga da cultura do morangueiro.

Phytoseiulus macropilis - Quando adulto apresenta cor avermelhada e o corpo forma ovóide. Também é encontrado na face inferior dos folíolos do morangueiro sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Pode ser visualizado sem o uso de lupa como um ponto vermelho de rápida movimentação. Quando tocado movimenta-se rapidamente. Ocorre naturalmente em plantações de morango sem o uso de agrotóxicos. Alguns agricultores conseguem controlar de forma satisfatória o ácaro rajado somente com o emprego deste predador, sem a necessidade de intervenção química. Devido a seu alto consumo de presas e desconhecimento de presas alternativas, é de difícil criação massal.

Os dois gêneros são importantes agentes de controle biológico adquirindo a cor das presas nas quais se alimentam. Deslocam-se com muita rapidez em toda a superfície foliar e predam preferencialmente ácaros tetraniquídeos. Na falta desses passam a se alimentar de outros ácaros, ninfas de cochonilhas, fungos, grãos de pólen e de sucos celulares. Os fitoseídeos podem ser multiplicados, com facilidade, em ambientes controlados, com a finalidade de desenvolver o controle biológico nas lavouras


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domingo, 1 de agosto de 2021

Pimenta como alternativa de renda

 Pimenta como alternativa de renda

Ervas, especiarias, vegetais, condimentos, decoração? É tudo isso. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares atualmente.

Existem diversas espécies de pimenta, cada qual com características próprias: cores, aromas e sabores, dos mais sutis aos mais intensos. Delas derivam produtos como geleias, molhos e temperos que encantam o paladar de muitos.

Em Minas Gerais, muitos produtores optaram pela pimenta como alternativa de renda, e o cultivo se firmou como uma das bases da economia de muitos municípios. Na economia deste Estado, o cultivo da pimenta é muito importante do ponto de vista social, pois gera empregos e renda.

No cultivo de 1,0 ha de pimenta-malagueta há geração de quatro a cinco postos de trabalho, além de serviços temporários na colheita. Do ponto de vista econômico, há aumento na renda do produtor gerada pela agregação de valor ao produto (pelo processamento) e aumento na renda do município pelo estabelecimento de agroindústria.


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terça-feira, 29 de junho de 2021

PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS EM ESTUFAS

 PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS EM ESTUFAS

É um trabalho fantástico de nossos amigos pesquisadores, deve ser visto pelos amantes da agricultura, e muito agradeço aos meus amigos da pesquisa, enfim foram 40 anos de minha vida dedicados a tal, enfim o intuito é ajudar e difundir

Características do mercado consumidor, possibilidades de comercialização. Comparativo de desempenho: cultivo protegido X cultivo a campo.

Preferências do mercado consumidor: produto in natura e produto para agroindústria.

Locais de semeadura, tratamento do solo, adubação e tratamento fitossanitário de sementeiras, técnicas de semeadura, substrato e esterilização do solo.

Análise do solo: correção, adubação, preparo do solo (mecânico ou manual).

Cobertura morta do solo (mulching), transplante de mudas, capina, amontoa, desbaste, poda, desponte, adubação de cobertura ou foliar, tutoramento, irrigação e fertirrigação, rotação de culturas, raleio de frutas, polinização.

Culturas: tomate, pepino, pimentão, feijão-vagem, melão, alface, morango, abobrinha.

Pragas, moléstias e desequilíbrios fisiológicos.

Colheita. 


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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Cultivo de Morangos Suspensos


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Cultivo de Morangos Suspensos

A técnica já é utilizada por produtores italianos (cime radicate) e americanos (plug plant) e também por viveiristas de hortaliças em alguns locais do Brasil. E no Rio Grande do Sul vem ganhando as propriedades de pequenos agricultores. 

Uma das vantagens é que o trabalho pode ser realizado em qualquer condição climática, o que permite aumentar a produtividade na entressafra. 

Além disso, o serviço rende mais - o produtor trabalha em pé. A produção é sustentável pois reduz o uso de agrotóxicos, o que tem tirado a fama do morango de ser um produto muito envenenado. Outros benefícios são o menor número de pragas e o maior aproveitamento do espaço.

Cultivar fora do solo não é uma prática muito nova visto que os jardins da Babilônia, como dizem os estudiosos, era baseado em uma técnica semelhante. Nossos vizinhos andinos também usavam técnicas parecidas quando o Brasil foi descoberto. Mas a técnica de se produzir em água com adubos solúveis, soluções nutritivas, surgiu na Califórnia no início do século XX. 

Hoje esta técnica está muito avançada e pode ser vista de várias formas. A mais correta me parece a produção em filmes de água dentro de calhas sem nenhum tipo de substrato. Alguns autores também chamam de hidroponia os sistemas que estamos usando para morango, onde um substrato quase inerte é utilizado para fixação da planta e manutenção da umidade junto às raízes das plantas. 


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domingo, 7 de março de 2021

Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 6 Adoção e Perspectivas

 Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 6 Adoção e Perspectivas

Destaque especial deve ser dado ao SPDH no que concerne à Agricultura de Montanha, em vista das fragilidades e das limitações nesses ambientes, haja vista a tragédia ocorrida em 12 de janeiro de 2011 na Região Serrana do Rio de Janeiro, com enxurradas violentíssimas que foram potencializadas pelo modelo agrícola utilizado. Dando continuidade ao trabalho, acaba de ser aprovado um projeto para capacitação de multiplicadores (técnicos e agricultores líderes) e promoção da adoção do SPDH em ambientes de montanha da Região Sudeste. Faz-se importante aqui lembrar que, para ambientes muito declivosos, é possível que seja necessária a adoção do SPDH consorciado com outras práticas de conservação do solo, como o terraceamento, por exemplo.

É indispensável buscar alternativas para o desenvolvimento de modelos de produção de hortaliças mais amigáveis ao meio ambiente, com viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental, adequado às condições edafoclimáticas tropicais. Finalmente, o SPDH deve receber ajustes conforme as realidades locais, podendo ser desenvolvido nos mais diversos ambientes ou realidades socioeconômicas.


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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Compostagem 100% vegetal

A Compostagem 100% vegetal utiliza matérias-primas renováveis e abundantes para obtenção de fertilizantes e substratos orgânicos, também conhecidos como adubos naturais. Aproveita resíduos e subprodutos de origem vegetal, que são isentos ou apresentam reduzida carga de contaminação química e biológica. É uma técnica muito simples, que pode ser utilizada com baixo custo e com reduzido emprego de mão-de-obra.

O composto 100% vegetal, desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Agrobiologia Marco Antônio Leal, utiliza materiais como torta de mamona, bagaço de cana-de-açúcar e palhada de capim-elefante em sua composição, sem a necessidade de adição de inoculantes ou adubos minerais. Ele é uma alternativa aos adubos orgânicos, que, em sua maioria, utilizam esterco bovino e cama de aviário, materiais de difícil obtenção e custo elevado e que geralmente apresentam problemas de contaminação química ou biológica.

Segundo Marco, os fertilizantes orgânicos e substratos obtidos a partir desse processo apresentam qualidade superior aos similares encontrados no mercado e podem ser utilizados também na agricultura orgânica. "Esses produtos são isentos de contaminação biológica, não utilizam adubos minerais e seu custo pode ser muito inferior. Além disso, podem ser produzidos tanto em grande escala como na pequena propriedade rural, já que utiliza um processo industrial simples, que não necessita de grandes investimentos em infraestrutura", diz.


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terça-feira, 23 de junho de 2020

Como Cultivar Batata Yacon

Como Cultivar Batata Yacon

Apesar do nome, a batata yacon não tem nada a ver com as tradicionais batatas. Longe disso. Esse tubérculo só recebeu o apelido por seus aspectos físicos semelhantes. O fato é que tanto no quesito nutricional, quanto no sabor, o alimento é uma ótima e deliciosa opção para ser adicionada às dietas funcionais e em preparações mais saudáveis para o dia a dia. Por isso, vamos conhecer um pouco mais dessa peculiar iguaria e seus benefícios à saúde.
Com uma textura suculenta e sabor adocicado, que faz lembrar o gosto de uma pera, a composição da batata yacon é muito rica em nutrientes, principalmente o potássio. A presença de potássio no organismo é de extrema importância para todas as funções celulares, tanto que a ingestão inadequada da substância pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, assim como alterações na transmissão neural (propagação de impulsos nervosos).
Além disso, existem estudos que associam a ingestão da batata yacon à melhora das funções do sistema imunológico, principalmente em crianças. A nutricionista e farmacêutica Andrea Forlenza exalta a importância do alimento para a defesa natural do nosso organismo: "Ele é rico em compostos antioxidantes, como os fenólicos, contendo cerca de 10 vezes mais substâncias antioxidantes que a batata-inglesa, por exemplo. O consumo deste carboidrato é bom para manter o equilíbrio no funcionamento intestinal e isso leva a uma melhora na imunidade. O intestino é uma importante barreira imunológica",


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domingo, 21 de junho de 2020

Como Cultivar Brócolis

Como Cultivar Brócolis

Os brócolis, brócolos ou couve-brócolos são variedades botânicas da espécie Brassica oleracea que pertencem à família Brassicaceae (crucíferas), da qual também fazem parte a couve-flor, o repolho, a couve e espécies distintas como a mostarda, o nabo, o rabanete, o agrião, entre outras.
O impulso que a cultura dos brócolis teve nos últimos anos demonstra que existe um grande potencial de mercado para essa hortaliça. Sua importância econômica no agronegócio tem sido crescente, em razão da apreciação nos diferentes tipos de culinária, suas propriedades nutricionais e o teor de compostos relacionados à saúde.
Além da importância econômica, os brócolis têm grande impacto social na geração de empregos diretos e indiretos, desde o plantio até a industrialização.
O cultivo dos brócolis teve início na Europa em princípios do século 19. Atualmente
a superfície plantada mundialmente supera 1 milhão de hectares e a produção ultrapassa 19 milhões de toneladas por ano.
No Brasil, a estimativa para a área cultivada com brócolis é de 15 mil hectares, com maior concentração nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Destaque para o Estado de São Paulo como principal produtor de brócolis do País, com área estimada em 3 mil hectares plantados.
Um aspecto relevante nesse cenário tem sido a expansão da cultura no estado de Minas Gerais em diferentes sistemas de cultivo, a exemplo da região metropolitana de Belo Horizonte, onde o cultivo é feito por agricultores familiares, e no Sul do estado, com a produção em áreas de maior extensão, anteriormente cultivadas com batata.
O tipo ramoso é cultivado em todas essas regiões, incluindo as regiões Nordeste e, recentemente, o Norte do Brasil. O tipo inflorescência única concentra-se no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
O aumento de produção e de área plantada reflete a expansão do mercado para venda in natura em centros urbanos ou para congelamento em indústrias processadoras, localizadas principalmente nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.


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sábado, 7 de março de 2020

Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 5 Produção de Hortaliças na Região Serrana

Produção de Hortaliças na Região Serrana

Destaque especial deve ser dado ao SPDH no que concerne à Agricultura de Montanha, em vista das fragilidades e das limitações nesses ambientes, haja vista a tragédia ocorrida em 12 de janeiro de 2011 na Região Serrana do Rio de Janeiro, com enxurradas violentíssimas que foram potencializadas pelo modelo agrícola utilizado. Dando continuidade ao trabalho, acaba de ser aprovado um projeto para capacitação de multiplicadores (técnicos e agricultores líderes) e promoção da adoção do SPDH em ambientes de montanha da Região Sudeste. Faz-se importante aqui lembrar que, para ambientes muito declivosos, é possível que seja necessária a adoção do SPDH consorciado com outras práticas de conservação do solo, como o terraceamento, por exemplo.

É indispensável buscar alternativas para o desenvolvimento de modelos de produção de hortaliças mais amigáveis ao meio ambiente, com viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental, adequado às condições edafoclimáticas tropicais. Finalmente, o SPDH deve receber ajustes conforme as realidades locais, podendo ser desenvolvido nos mais diversos ambientes ou realidades socioeconômicas.


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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 4 Efeito Estufa e Mudanças Climáticas

Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 4 Efeito Estufa e Mudanças Climáticas


Para a adoção do SPDH, deve-se considerar que as hortaliças, em geral, não proporcionam resíduos de palhada em quantidade adequada à manutenção do sistema, devendo-se incluir plantas de cobertura na sucessão de cultivos com as hortaliças. Entende-se por plantas de cobertura espécies com elevado potencial de produção de matéria seca e com profundo e vigoroso sistema radicular que têm a capacidade de reciclar nutrientes e de, após sua decomposição, tornar o solo leve e poroso promovendo bom enraizamento do cultivo subsequente. Cabe lembrar que as plantas de cobertura, a exemplo de milho, trigo ou sorgo, podem ser culturas comerciais. Sugere-se como planta de cobertura o uso de gramíneas, preferencialmente consorciadas a leguminosas e outras espécies.


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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Plantio Direto em Hortaliças Vídeo 2 Solos

Plantio Direto em Hortaliças Vídeo 2 Solos

O Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH) segue três princípios básicos: o revolvimento localizado do solo, restrito às covas ou sulcos de plantio; a diversificação de espécies pela rotação de culturas, com a inclusão de plantas de cobertura para produção de palhada; e a cobertura permanente do solo.
Dentre os benefícios do SPDH, destacam-se a redução nas enxurradas em torno de 90% e nas perdas de solo em torno de 70%, minimizando processos erosivos; a economia de água em culturas irrigadas em até 30%; a diminuição na mecanização em até 75%; a regulação térmica proporcionada pela palhada com redução dos extremos de temperatura em até 10ºC na superfície do solo; incremento nos teores de matéria orgânica e maior ação biológica de minhocas e outros organismos; a menor dispersão de doenças, pelo não revolvimento do solo e redução de enxurradas e respingos; e a redução nas capinas pela barreira proporcionada pela palhada para as plantas infestantes. Tem-se observado que, em função da preservação ou recuperação da qualidade do solo, os níveis de adubação têm sido diminuídos sem prejuízo na produtividade de lavouras.


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sábado, 1 de fevereiro de 2020

Plantio direto de hortaliças Introdução

Plantio direto de hortaliças Introdução

A produção de hortaliças é, geralmente, atividade intensiva com sistemas de produção baseados em intensa e frequente mecanização e na utilização intensiva e crescente de insumos. Em muitas regiões de produção de olerícolas e, especialmente em áreas montanhosas com topografia acidentada, os processos erosivos e o esgotamento dos recursos naturais são alarmantes, além do agravamento dos problemas fitossanitários decorrentes de um ciclo de empobrecimento crescente.
Já consagrado na produção de grãos pelos benefícios que proporciona, sendo utilizado em mais de 22 milhões de hectares, o Sistema de Plantio Direto (SPD) é importante ferramenta para a obtenção de sistemas produtivos mais sustentáveis também na produção de hortaliças.

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sábado, 28 de dezembro de 2019

Vários sistemas de irrigação



A irrigação é uma técnica que tem como objetivo suprir as necessidades hídricas de uma área plantada em decorrência à baixa disponibilidade hídrica ou a má distribuição das chuvas. Os principais tipos de irrigação utilizados atualmente são a superficial, a localizada e a aspersão.

Pivô
A irrigação por Pivô permite aplicar, de maneira precisa, a quantidade necessária de água e fertilizantes em cada cultura, reduzindo os custos operacionais e de mão de obra, e dando resultados excelentes para o produtor.

Indicação

A irrigação por Pivô é indicada para culturas de grãos (feijão, milho, soja, etc.), tomate industrial, algodão, cana-de-açúcar, batata, cebola, alho, citrus, mamão, banana, mamão, pasto, etc.

Para irrigar culturas mais altas, como cana, banana, citrus, mamão, etc.., a Lindsay possui versões de pivôs de 4 a 6 metros de altura, mantendo a mesma robustez e durabilidade do pivô padrão. Os Pivôs Lindsay-Zimmatic são os únicos no mercado que oferecem garantia de 3 anos, e que têm os tubos com espessura de parede de 3,0 mm e 3,2 mm, o que garante pelo menos 30% de aumento da vida útil do equipamento. Nossos motorredutores e redutores de roda são “heavy duty”, para trabalho pesado, que aliam alta resistência à grande eficiência.

Gotejamento
O gotejamento é uma forma de irrigação localizada, usada em uma grande variedade de culturas, ao redor do mundo. Permite a aplicação de fertilizantes adicionados à água, consistindo na fertirrigação.

A aplicação da água ocorre a partir dos gotejadores dispostos ao longo do tubo gotejador. O tubo gotejador pode ser instalado na superfície do terreno ou abaixo da superfície.

A vazão e o espaçamento entre os gotejadores dependem das características do solo, tipo de cultura e características climáticas locais. De acordo com a necessidade, os tubos gotejadores podem ser fabricados com diferentes espessuras de parede, espaçamento entre emissores, valores de vazão e com sistemas de pressão compensado.

A irrigação por gotejamento apresenta vantagens importantes, pois é o sistema de irrigação com a melhor eficiência de distribuição de água.

Indicação

Possui um coeficiente de eficácia da ordem de 90%. É utilizado principalmente em culturas perenes e em fruticultura, embora também seja usado por produtores de hortaliças e flores, considerando a reduzida necessidade de água, comparada aos demais sistemas de irrigação. Esse sistema aplica baixas vazões com altas frequências, muitas vezes diárias, umedecendo um volume de solo menor do que os outros sistemas, o que reduz as perdas por evaporação.

Aspersão
O equipamento de aspersão convencional pode ser móvel, sendo os tubos e aspersores movimentados de uma área para outra a ser irrigada; ou pode ser fixo, onde toda a malha hidráulica e os aspersores necessários para irrigar a área toda ficam instalados.

O segredo de um bom sistema de aspersão convencional está em fazer um bom dimensionamento do equipamento e usar componentes confiáveis.

O custo operacional deve ser levado em consideração na escolha do tipo de sistema – móvel ou fixo.
O sistema móvel tem um custo de aquisição menor, porém seu custo operacional é elevado.

Indicação

A aspersão convencional é indicada para culturas de grãos, pasto, cana-de-açúcar, cultivo de gramas e hortaliças.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Como fazer um Bonsai

Como fazer um Bonsai

Fazer um bonsai normalmente parece uma tarefa complexa, repleta de regras rígidas, que exige empenho em tempo integral do seu dono, mas isso não é verdade. 

"Bonsais não exigem muito do seu tempo, só paciência."

O bonsai é uma arte japonesa muito simples em sua essência, que procura reproduzir em um pequeno vaso como a árvore seria crescendo no solo, na natureza. Bonsai é como uma miniatura de uma árvore. Mas não há uma altura padrão, pode ter desde alguns poucos centímetros de altura até mais de um metro.

A árvore de bonsai é crescida, conduzida, cuidadosamente modelada e podada para recriarmos a essência de um ambiente natural:  . As imperfeições da natureza também são reproduzidas em bonsais.


COMO FAZER


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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Produção de mudas pré-germinadas em recipientes

Produção de mudas pré-germinadas em recipientes

Além dos procedimentos técnicos de coleta e de produção da muda, é importante considerar o tipo do viveiro que vai ser construído: individual ou comunitário. Neste último caso, devem participar das decisões os principais atores envolvidos no processo, quer sejam da escola, quer sejam da comunidade ou da associação local. Esses grupos devem participar trazendo sugestões de manejo do local e ambiente da construção, de quais espécies serão produzidas ou mesmo decidir quais e quem vai ser responsável pelas tarefas e pelas ações necessárias nessa produção. Técnicas simples de planejamento estratégico na definição das ações e a priorização das tarefas identificadas são essenciais para organizar a comunidade e, dessa forma, atingir o objetivo final. A seleção das espécies para o plantio é tão importante quanto a qualidade das mudas a serem levadas ao campo. Mudas de boa qualidade podem determinar o sucesso do plantio, mas a correta escolha das espécies para o local a ser recuperado vai agregar valor ao plantio.
Diversas espécies de plantas nativas do Cerrado possuem importância econômica reconhecida tanto pelas populações tradicionais como pela pesquisa, e muitas delas enquadram-se em mais de um tipo de utilização, por isso são espécies de conhecido uso múltiplo, como destacado em Ribeiro et al. (2008), o que as faz também potencialmente prioritárias para esta seleção. A seleção das espécies indicadas neste manual foi baseada não apenas em sua importância na manutenção de ambientes pelos serviços ambientais, mas também por seu potencial econômico.



COMO MANEJAR


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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Como plantar alface

Como cultivar alface


A alface é uma cultura plantada e consumida em todo o território brasileiro, mesmo com as diferenças climáticas e os hábitos de consumo. Por esta razão, é uma das hortaliças mais cultivadas em hortas domésticas. Como sua vida pós-colheita é curta, normalmente as zonas produtoras concentram-se perto de áreas metropolitanas, os chamados “cinturões-verdes”. Durante o inverno nas regiões Sul e Sudeste são cultivados alfaces importadas adaptadas ao clima mais frio, enquanto nas demais regiões predominam as alfaces de verão. De um modo geral, as cultivares de verão tendem a apresentar atributos de qualidade inferiores, como um número menor de folhas e cabeças menos compactadas. Como a alface é originária de regiões de clima temperado, existe uma dificuldade adicional em se desenvolver novas cultivares para climas tropicais.


Como Cultivar


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