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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Cultivo da Lichia

Cultivo da Lichia

As mudas de lichieria devem ser obtidas em viveiros fiscalizados. A propagação deve ser vegetativa (alporquia, enxertia, garfagem ou outro método), reduzindo o prazo para o início do ciclo produtivo das plantas. A propagação por sementes é utilizada principalmente no melhoramento genético e na produção de porta-enxertos.

No entanto, é dificultada pela longevidade das sementes que, mal armazenadas, perdem a viabilidade em 24 horas após a extração do fruto. Conservadas úmidas e em baixa temperatura (10ºC a 15ºC), as sementes podem manter a viabilidade por até oito semanas.

A lichia é bastante exigente com relação ao clima, desenvolve-se bem, mas não produz satisfatoriamente em regiões tropicais, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido. A precipitação ideal encontra-se entre 1.250 e 1.700 mm anuais. A exigência em água é maior nas plantas novas e naquelas em produção.

A floração ocorre entre os meses de junho e julho. A colheita ocorre em um período muito curto, de meados de dezembro a início de janeiro. A produtividade normal da lichieira é de 30 a 45 kg/planta. Nas condições brasileiras e em cultivos tecnificados são observadas produtividades de 200 a 300 kg/planta por ano.

A alta perecibilidade dos frutos de lichia e a rápida perda da cor vermelha da casca após a colheita (um de seus atrativos), são os principais problemas na comercialização da fruta. O ideal é que a fruta seja comercializada e mantida sob frio, com temperaturas que aumentem sua vida de prateleira.

Diversos estudos sobre embalagens e temperaturas de armazenamento e transporte estão sendo realizados no país, mas os produtores enfrentam dificuldades na comercialização e perdas de produtos, o que exige uma boa organização e logística adequada até os pontos de venda.


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sábado, 21 de abril de 2018

Como Ralear pessegueiro

Como Ralear pessegueiro

O raleio de frutos na cultura do pessegueiro é uma das práticas mais importantes para obter-se produção de frutos com boa qualidade e com rentabilidade satisfatória. Em geral, a planta fixa muito mais frutos do que o necessário para a produção com qualidade. Como os frutos competem entre si e também com o crescimento vegetativo por água e nutrientes, o desenvolvimento das plantas e dos frutos fica prejudicado com o excesso de frutos.
     De um modo geral, são necessárias 30 a 40 folhas por fruto, e o raleio é feito com base na capacidade produtiva da planta e no tamanho do fruto característico de cada cultivar.

     Os objetivos do raleio são:

-aumentar o tamanho, a qualidade e a coloração dos frutos. Com o raleio, a competição entre frutos é reduzida, favorecendo o seu crescimento. Cada fruto necessita em torno de 30 a 40 folhas para a sua adequada formação e crescimento.
reduzir o custo de colheita, devido à menor quantidade de frutos a serem colhidos.
-evitar quebra de ramos pelo peso excessivo.
-padronizar a qualidade dos frutos na colheita, pela eliminação de frutos danificados por pragas ou doenças ou com algum defeito.
-manter equilíbrio entre a vegetação e a frutificação da planta.
-reduzir o risco de alternância na produção em anos consecutivos.
-diminuir o ataque de pragas e doenças pelo aumento do espaço entre um fruto e outro.
-melhorar a eficiência dos tratamentos contra pragas e doenças.


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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Como Podar o Pessegueiro

Como Podar o Pessegueiro

Saber como podar um pessegueiro adequadamente é essencial para o crescimento da planta. Cortar os galhos seu pessegueiro pode ajudá-lo a fornecer frutos maiores e melhores colheitas. Felizmente, é fácil aprender a podar, e você terá em breve a safra mais suculenta de pêssegos.
Podar seu pessegueiro ajuda-o a crescer. Podar pode ser contra-intuitivo, mas na verdade é incrivelmente benéfico em auxiliar um novo crescimento dos pessegueiros.
A poda de árvores produz novo crescimento, que por sua vez produz mais frutos. Portanto, a poda produz uma colheita maior ao longo do tempo.
O pessegueiro precisa estar sob luz solar, pois galhos obscurecidos não produzirão muitos frutos. Podá-lo deixa livre o caminho para o sol.
Remover partes mortas da árvore é necessário para que os novos galhos possam surgir.
Se você pretende usar pesticidas na árvore, a poda permite uma cobertura igual sobre a planta inteira.


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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Como cultivar maracujá

Como cultivar maracujá

Maracujá ou beber seu suco quando se está preocupado ou com falta de sono. A recomendação é justa. A passiflorina, um princípio ativo com efeito calmante e relaxante, é uma das propriedades naturais da fruta, que só no Brasil tem 150 exemplares nativos das mais de 500 espécies existentes no mundo.

Apesar de tantas variedades, apenas quatro ou cinco delas são cultivadas para fins comerciais no país. A vibrante cor amarela da fruta já é uma referência da sua origem da América tropical.

O maracujazeiro gosta de temperaturas altas e muita luz, com a necessidade de receber 12 horas de luminosidade por dia para florescer a uma carga expressiva. Os estados do Norte e do Nordeste possuem safras bem mais longas do que os da região Centro-Sul, onde os dias são curtos no inverno.

O maracujá é uma fruta ideal para o plantio em pequena propriedade. O seu cultivo exige pouco espaço e requer trabalho manual para realizar a polinização, que pode ser realizada por membros da própria família do produtor. A cultura é indicada para a agricultura familiar, dado o baixo custo por hectare e o rápido retorno financeiro.


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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Cultivo do Achachairú

Cultivo do Achachairú

“A fruta se multiplica por sementes, com início de produção no quatro ou quinto ano do transplante. A principal forma de cultivo é pelo poder germinativo, que representa em torno de 80% das plantas no Estado, pois por meio da alporquia nós não conseguimos desenvolver as árvores em três anos”, ressalta.
Eliséo Soprano adianta que pretende expandir o cultivo do achachairú para outras regiões litorâneas de Santa Catarina, pois a fruta não é tolerante ao frio. Em média, cada árvore produz de dois a três mil frutos, podendo render de 12,5 mil a 18,5 mil quilos por hectare. 

Achachairú no Cerrado

Na região do Cerrado, o período de florescimento ocorre entre os meses de julho a setembro e o amadurecimento entre novembro a janeiro. No Estado de Goiás, milhares de árvores são cultivadas desde 2009.


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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Produção de azeite de Oliveiras

Produção de azeite de Oliveiras

Grécia, Espanha ou Itália? Nenhum dos três países. A região que está mudando sua paisagem com belas plantações de oliveiras fica nos contrafortes da Mantiqueira, entre o Sul de Minas e São Paulo. Por ali, os olivais não param de se multiplicar. A área plantada já conta com 700 mil pés, e teve acréscimo de 20% frente ao registrado no ano passado. E outras 100 mil oliveiras estão em fase de plantio pelos agricultores que apostam na azeitona e na diferenciada produção do azeite brasileiro. “A expansão é crescente e não vai parar. As oliveiras chegaram para ficar”, afirma o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig) Luiz Fernando de Oliveira Silva, que é um dos coordenadores da extração de azeite no núcleo da instituição de Maria da Fé. Ele calcula que os cerca de 100 produtores da região já processem cerca de  20 mil a 25 mil litros de azeite. A colheita deste ano – já em curso – é estimada em 200 toneladas de azeitonas.


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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Podas no Mirtilo

Podas no Mirtilo

A época para se podar corresponde ao período entre:
    • Meses de Julho  a Outubro

Ferramentas que irá precisar:
    • Tesoura de poda para cortar pequenos ramos
    • Serra de poda para cortar ramos mais grossos
    • Luvas de protecção

Técnica de poda:
    • Faça os cortes limpos num ângulo de 45º para a água da chuva escorrer sem rasgar o ramo ou esmagar o ramo

Se a planta de mirtilo possuir idade inferior a três anos:
    • Cortar os ramos junto ao solo
    • Cortar os ramos partidos

Se a planta de mirtilo possuir idade superior a três anos, estando a desenvolver-se como um arbusto de mirtilo:
    • Cortar os ramos velhos que já deram fruto anteriormente
    • Cortar os ramos secos
    • Cortar os ramos partidos


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Conheça a Uvaia e Araçá

Conheça a Uvaia e Araçá

As cinco espécies analisadas foram uvaia, maracujá (casca+polpa) e maracujá (semente), guabiroba, butiá e araçá amarelo. A fruta que mais se destacou pela alta concentração de compostos fenólicos foi a guabiroba (2783,3mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca), seguido do butiá (636,0 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca) e do araçá amarelo (410,3 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca). A menor concentração de compostos fenólicos foi observada na uvaia e no maracujá, tanto na polpa+casca como na semente. A semente do maracujá, mesmo estando entre os menores valores, foi a parte da fruta que apresentou valores mais elevados de compostos fenólicos.

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domingo, 3 de dezembro de 2017

CULTIVO DA FRAMBOESA

CULTIVO DA FRAMBOESA

A framboeseira é uma espécie frutífera ainda pouco cultivada no Brasil, cuja produção anual é de apenas 150 toneladas em uma área que não ultrapassa 50 hectares. Esses dados foram levantados junto a produtores e extensionistas, já que não existem estatísticas oficiais.
Os fruticultores têm manifestado interesse no cultivo dessa espécie do grupo das pequenas frutas, cuja demanda tem aumentado significativamente no País e, principalmente, no exterior, motivada por suas propriedades nutracêuticas associadas à prevenção de doenças e à longevidade. Há mais de uma década, a Embrapa Clima Temperado vem introduzindo, multiplicando e avaliando o desempenho produtivo de cultivares de framboeseira. Mais recentemente, a Embrapa Uva e Vinho iniciou uma série de pesquisas sobre a cultura, atualmente destacando-se nas áreas de monitoramento de doenças e indexação de matrizes e de mudas. A muda é um dos principais insumos do sistema de produção, sendo o ponto de partida para a obtenção de melhor resposta a qualquer tecnologia empregada no processo produtivo. Nesse aspecto, as mudas certificadas são as que oferecem maior garantia de qualidade genética, fitossanitária e fitotécnica, aumentando as chances de sucesso do empreendimento agrícola.

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domingo, 26 de novembro de 2017

Reforma dos bananais

Reforma dos bananais

Reforma do bananal: efetuar reformas periódicas nos bananais. Um indicador de ordem prática do momento em que o bananal exige uma reforma é a inexistência de neto quando da colheita da mãe.

Outros tratos culturais: manter o solo sempre limpo com capinas manuais ou herbicida em jato dirigido. Em terrenos declivosos, fazer somente roçadas ou usar herbicida de contato. Não empregar cultivares em bananais com mais de 1m de altura. Após as adubações, eliminar as folhas velhas com penado ou facão e retirar as brotações supérfluas com a lurdinha, deixando apenas uma família por cova. Escorar os cachos em bananais com raízes fracas ou em áreas sujeitas a ventos fortes.


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Plantio de pomar doméstico

Plantio de pomar doméstico

Retirar do pé e comer, mesmo sem lavar, nada fazia mal e a gente nem se preocupava com isto, somente em espiar e ver se a goiaba não tinha bichinhos caminhando.

O tempo passou, lugares com quintais grandes diminuiram e somente no interior ainda é possível achar pomares domésticos com produção para a família.

Para quem possui o desejo de fazer do seu espaço um local aprazível, belo e de repente produtivo, estamos trazendo a idéia para dar início a este desejo.

Vamos fazer um pomar! Para a família saborear frutas produzidas sem agrotóxicos, amadurecidas no pé, com mais sabor.
Para fazer doces, geléias e sucos das frutas colhidas em casa.


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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A OPÇÃO DA BANANA ORGÂNICA

A OPÇÃO DA BANANA ORGÂNICA

Se existe uma cultura fácil de ser adaptada ao sistema orgânico de produção é a bananeira. "Cerca de dois terços de toda a fitomassa da bananeira retorna para o solo, ou seja, ela restitui quase 70% do que produz", afirma Ana Lúcia Borges, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) e representante da Empresa na Comissão de Produção Orgânica da Bahia, fórum composto por membros de entidades governamentais e não governamentais.

No Brasil, estima-se que apenas 0,5% da área colhida de banana esteja sob monocultivo orgânico, ou seja, em torno de 2.400 hectares. De acordo com dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre todas as frutas produzidas no Brasil, a banana ocupa o segundo lugar em área colhida (aproximadamente 485 mil hectares), produção (cerca de 6,9 milhões de toneladas) e consumo aparente por habitante (30 kg/ano).

Para ser considerado orgânico, o produtor deve usar técnicas ambientalmente sustentáveis e não pode utilizar agrotóxicos nem adubos químicos solúveis, que devem ser aplicados rigorosamente de acordo com as instruções para que não haja excesso em relação à capacidade de absorção das plantas e, a longo prazo, não tragam danos ao ecossistema.

Para ser regularizado, existem três opções: certificação por um Organismo da Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC) credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), organização em grupo ou cadastramento no Mapa para realizar a venda direta sem certificação. Além disso, pode seguir o sistema orgânico de produção para a cultura da banana, organizado pela Embrapa, que está na segunda edição. A publicação reúne informações técnicas sobre estabelecimento da cultura, preparo da área, seleção de variedades e mudas, práticas culturais, manejos de doenças, nematoides, insetos e ácaros, além dos manejos na colheita e pós-colheita, com base nos regulamentos aprovados para a produção orgânica.


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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Podas no vinhedo - uva

Podas no vinhedo - uva


A poda compreende um conjunto de operações que se efetuam na planta e que consistem na supressão parcial do sistema vegetativo lenhoso (sarmentos, cordões e, excepcionalmente, tronco) ou herbáceo (brotos, inflorescências, cachos, bagas, folhas, gavinhas).
A videira, em seu meio natural, pode atingir grande desenvolvimento. Nessas condições, a produtividade não é constante, os cachos são pequenos e a uva é de baixa qualidade. Ao limitar o número e o comprimento dos sarmentos, a poda seca proporciona um balanço racional entre o vigor e a produção, regularizando a quantidade de uva produzida. A poda verde constitui-se num importante complemento da poda seca para melhorar as condições do dossel vegetativo do vinhedo e, conseqüentemente, da qualidade da uva.


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sábado, 28 de outubro de 2017

PODA DE FORMAÇÃO NOS CITROS

Poda de formação 

É realizada em plantas jovens, nos primeiros dois anos, muito importante para as mudas do tipo palito ou vareta, nas quais é comum ocorrerem brotações abaixo da copa. Essas brotações devem ser eliminadas ainda bem novas, quando permitem sua retirada com o simples passar dos dedos, dispensando o uso de ferramentas. A poda de formação tem como objetivo formar a estrutura de sustentação da copa, evitar a quebra de ramos e tornar a planta mais equilibrada. Deve-se formar três pernadas básicas, a partir de 45 cm até uma altura de 60 cm do solo.


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PLANTIO DE CITROS (laranjas, limões, e tangerinas)

PLANTIO DE CITROS (laranjas, limões, e tangerinas)

O plantio deve ser feito no período chuvoso de cada região ou em outra época, desde que exista água suficiente para irrigar ou regar as mudas. Evitar sempre os dias ensolarados e quentes, dando preferência aos nublados e de temperatura mais amena, sem ventos.

A cova é preparada para o plantio misturando-se a terra da camada superficial com a matéria orgânica (vide ítem 10 – Adubação). A essa mistura acrescentam-se 500 g de superfosfato simples e 1 kg de calcário, ou de acordo com a análise do solo. Esse material deve ser misturado à terra da superfície, jogando-se a mistura no fundo da cova.

Procede-se o plantio dispondo-se a muda de modo que seu colo fique um pouco acima do nível do solo (mais ou menos 5 cm). Os espaços entre as raízes são cheios com terra, permanecendo elas estendidas em posição semelhante à que tinham no viveiro. Comprime-se a terra sobre as raízes e ao redor da planta. Em seguida, faz-se uma "bacia" em torno da muda e rega-se com 10 a 20 litros de água, para finamente cobrir-se com palha, capim seco ou maravalha. Tutorar a muda se houver incidência de ventos fortes.

As mudas de torrão ou forradas na própria embalagem oferecem maior segurança, isto é, apresentam índice de pegamento muito maior que as de raiz nua e requerem menores cuidados no plantio.


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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Como fazer mudas de araticum ou marolo

Como fazer mudas de araticum ou marolo


A germinação de uma semente é simplesmente um processo biológico, que em síntese significa: O rompimento do tecido tegumentar, (casca ou pele que reveste a semente protegendo-a de agentes nocivos), pela radícula, (raiz embrionária de uma planta que cresce em direção ao solo).


Germinação de sementes de Marolo e Araticum (Annona):– Na natureza, a germinação dessas espécies é extremamente lenta, e o processo demanda, em média, um ano e, geralmente, somente metade das sementes emergência da plântula.
vO método mais indicado para produção de mudas:
– Como as sementes do Marolo e Araticum apresentam dormência vegetativa (casca tegumentar dura, que dificulta a absorção de água), vários estudos e experimentos foram realizados em laboratório, tentando acelerar o tempo de germinação.
– Utilização de canteiros ou caixas de germinação, com areia lavada. – Tratar as sementes com ácido giberélico (GA3) na concentração de 5 ppm por 36 horas. – Semear, enterrando as sementes a 2 cm abaixo da superfície.
– A irrigação dos canteiros deverá ser feita a cada dois dias, apenas para manter o solo dos canteiros, ligeiramente umedecido.
-Após a semeadura, o canteiro e/ou, caixa de germinação deverão ser pulverizados com uma solução de fungicida Moncerem IM, na seguinte dosagem: 1g/L com aplicação de 4L/m², método preventivo contra o ataque de fungos.


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domingo, 10 de setembro de 2017

A Cultura do Mirtilo

A Cultura do Mirtilo


Em um trabalho da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, experts viram o mirtilo atuando contra a hipertensão, que afeta três em cada dez brasileiros e também contribui para o coração pifar. Para a experiência, foram recrutadas 48 voluntárias pré-hipertensas ou com a doença em fase inicial. Só uma parte comeu 22 gramas de mirtilo congelado todos os dias (o equivalente a um copo da fruta fresca). Em apenas oito semanas, essas participantes vivenciaram uma queda de 5,1% na pressão sistólica e de 6,3% na diastólica. Segundo os autores do artigo, a façanha se deve a um estímulo à produção de óxido nítrico, molécula que relaxa os vasos e deixa o sangue fluir.

Para quem deseja prevenir lapsos de memória, o mirtilo também seria o alimento certo, como mostra uma pequena pesquisa da Universidade de Cincinnati, lá na terra do Tio Sam. Em 12 semanas, nove indivíduos mais velhos que tomaram o suco da fruta aprenderam e recordaram com mais facilidade uma lista de palavras. Isso provavelmente aconteceu porque o mirtilo ajuda a manter as taxas de açúcar no sangue sob controle. E quando os níveis glicêmicos estão equilibrados, a comunicação entre os neurônios é favorecida, o que contribui para que os processos cognitivos ocorram com maior eficiência.
A turma madura tem outro bom motivo para dar espaço ao mirtilo na geladeira: o alimento pode melhorar a mobilidade. Quem observou essa propriedade foram cientistas da Universidade Stetson, de novo nos Estados Unidos. Eles incentivaram pessoas com mais de 60 anos a consumirem dois copos da fruta congelada ou suco de cenoura diariamente por seis semanas. Ao final, o pessoal do mirtilo se deu melhor em testes que avaliavam o movimento das pernas durante as passadas e a velocidade de caminhada. Segundo o cinesiologista Matthew Schrager, autor da experiência, há boas chances de essa vantagem ser resultado da influência positiva dos compostos fenólicos no sistema nervoso.
Fruta relativamente desconhecida no país, o mirtilo (Vaccinium sp.) plantado na América do Sul vem ganhando cada vez mais espaço no mercado internacional, estimulado por suas características saudáveis. Produtores chilenos, argentinos e uruguaios são os que mais estão aproveitando a forte demanda na entressafra de países do Hemisfério Norte, principalmente dos Estados Unidos, e exportando para lá frutos frescos. Os brasileiros ainda não exploram todo o potencial dessa fruta, que é menor que a uva e da cor da jabuticaba, mas com sabor único. Como as demais frutas vermelhas, o mirtilo é ótima matéria-prima para a elaboração caseira de geleias, sucos, doces em pasta ou cristalizados, tortas e bolos, além de ser utilizado na indústria de polpas, frutas congeladas, iogurtes e sorvetes. De meados de outubro a metade de novembro é o período das melhores oportunidades de exportação de mirtilo, com valores que podem chegar a US$ 50 a embalagem de 2 quilos. Nos demais meses, o mercado internacional comprador paga de US$ 20 a US$ 24 pelo mesmo volume. O interesse pelo mirtilo é promovido pelas grandes quantidades de vitaminas A e B que contém, substâncias que combatem os radicais livres, produzem ação anti-inflamatória, melhoram a circulação, reduzem o colesterol ruim e favorecem a saúde dos olhos. A fruta também é dotada de ácido elágico, substância que tem mostrado propriedades inibidoras contra a replicação do vírus HIV, transmissor da aids - síndrome da imunodeficiência adquirida, além de potente inibidor da indução química do câncer. Falta de conhecimentos técnicos e pesquisas sobre adaptação das variedades restringem o cultivo de mirtilo a cerca de 150 hectares no país. Os gaúchos são os maiores produtores, com 150 toneladas obtidas em uma área de 40 hectares de plantio conduzida por 45 agricultores. As demais plantações encontram-se distribuídas pela região serrana de Santa Catarina, sul do Paraná e Serra da Mantiqueira, nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Pertencente à família Ericaceae, o mirtilo produzido no Brasil é originário da América do Norte. As variedades mais utilizadas por aqui são as pertencentes ao grupo highbush, de arbustos altos, com cerca de 1,5 metro de altura; e as do grupo rabitteye, arbustos ainda mais altos, medindo de 2 a 4 metros.
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sábado, 9 de setembro de 2017

Saiba como realizar o plantio correto da muda do coqueiro


Antes de iniciar o plantio, observe as condições de clima, solo e a qualidade da muda. Os coqueirais se desenvolvem bem em lugares com temperaturas elevadas. O ideal é por volta de uma média anual de 27 graus.

• Áreas com boa distribuição de chuvas - precipitação anual de 1,5 mil milímetros - são as mais indicadas. Uma dica é começar a lavoura de coqueiros no início da estação das chuvas. Caso contrário, utilize um sistema de irrigação.
• Entre as variedades, o coqueiro-gigante é o mais rústico, florescendo entre seis e oito anos após o plantio. O longo tempo para começar a atividade é compensado pela produção de 40 a 60 frutos por planta ao ano. Sob condições favoráveis, o período de produção econômica é de 60 anos.
• Já o anão, mais exigente em água e nutrientes, se desenvolve mais cedo, depois de quatro anos do cultivo. Possui frutos pequenos e tem menor vida útil, ou 40 anos de produção. Mas é mais produtivo: 150 a 200 frutos por planta ao ano.
• Em terrenos pequenos, a indicação é cultivar o coqueiro híbrido - mistura das duas variedades -, que produz de 100 a 120 frutos. Em uma área de um hectare, dá para plantar 100 árvores, em espaçamentos de 10 x 10 metros.
• Trinta dias antes do cultivo, abra covas de 60 x 60 x 60 a 80 x 80 x 80 centímetros para preencher com terra três quilos de adubo orgânico e 800 gramas de superfosfato simples. Fixe a muda no solo sem enterrar o caule. Depois de um mês, com 300 gramas de uréia e 200 gramas de cloreto de potássio, incorpore o adubo ao solo.

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