domingo, 4 de outubro de 2020

Curiosidades sobre carpas

Curiosidades sobre carpas

 É uma espécie muito corajosa e combativa, com um pujante corpo alongado, coberto de escamas grandes, tem a cabeça massiva e de forma triangular com uma boca terminal proeminente e com dois barbilhos, um de cada lado da boca, a barbatana dorsal é longa e com raios, sendo o primeiro mais forte e dentilhado. Apresenta um dorso castanho esverdeado, com flancos dourados e o seu ventre tem uma coloração amarelada.

Espécies 

A Carpa tem catalogadas quatro variedades, diferenciam entre si pela altura do corpo, coloração, tamanho e disposição das escamas e lábios:

·         Carpa comum ou selvagem: coberta de escamas uniformes.

·         Carpa espelho: com escamas maiores e irregulares.

·         Carpa dourada ou vermelha

·         Carpa couro: Praticamente desprovida de escamas.


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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

CURIOSIDADES SOBRE A ERVA MATE

CURIOSIDADES SOBRE A ERVA MATE

A erva-mate (Ilex paraguariensis), também chamada mate ou congonha, é uma árvore da família das aquifoliáceas, originária da região subtropical da América do Sul. É consumida como chá mate (quente ou gelado), chimarrão ou tereré no Brasil, no Paraguai, na Argentina, no Uruguai, na Bolívia e no Chile.
"Mate" deriva do termo quéchua mati, que designa o recipiente onde é bebido o chimarrão. "Congonha" deriva do tupi kõ'gõi, que significa "o que mantém o ser".
Pode atingir doze metros de altura. Tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As plantas só se reproduziam por meio de pássaros da região, que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol, tanto que, mesmo no plantio moderno, a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.

O nome científico Ilex paraguariensis foi dado em 1820 pelo botânico francês Auguste de Saint-Hilaire após entrar em contato com a planta pela primeira vez no Paraguai. Depois de descobrir que era na região do Paraná que a erva crescia em maior quantidade e qualidade, ele se retratou dizendo que deveria tê-la nomeado Ilex brasiliensis.


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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Como produzir trutas

Como produzir trutas

A truta é um peixe de formato alongado. Pode ter até cerca de 60 cm de comprimento total e pesar até 2 kg. O dorso tem cor que varia do esverdeado ao castanho, sendo as laterais acinzentadas e a parte inferior esbranquiçada. Tem pintas escuras nas nadadeiras e no corpo.

É originária do hemisfério norte, Estados Unidos e Canadá, tendo sido, no entanto, introduzida em todos os continentes. Em 1867, pelos desafios apresentados aos pescadores, as trutas marrons (Salmo trutta) foram inseridas na Nova Zelândia, sem serem levados em consideração os impactos ambientais que esta inserção acarretaria. Para descobrir esses impactos, utilizou-se a ecologia dos riachos do país e comparou-se com peixes nativos não-migratórios do gênero Galaxias. A truta é uma espécie carnívora, alimentando-se de insetos e outros peixes e, através de diversos experimentos, puderam notar que na presença das mesmas, os peixes Galáxias, que são herbívoros, tiveram sua atividade diária significativamente reduzida. Isso, provavelmente ocorreu pelo maior risco de predação durante o período diurno. Notou-se também que nos riachos em que haviam trutas, a taxa de Energia radiante absorvida mediante a fotossíntese era mais alta, já que haviam menos invertebrados se alimentando de algas naqueles locais. Sendo assim, puderam observar a proliferação das algas seis vezes maior do que nos riachos com Galaxias. 

Uma característica que faz com que a truta não seja mais disseminada é o fato de que se as águas de seu habitat não forem cristalinas, frescas, puras e bem oxigenadas ela não sobrevive. Estas características são encontradas principalmente em rios de montanhas. Locais mais turbulentos como a montante dos rios contém elevada concentração de oxigênio, propiciando o habitat ideal para estes peixes, enquanto que locais com baixa movimentação de água, como a jusante do rio, são mais propícios a outras espécies de peixes como o lúcio (Esox lucius).



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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Compostagem 100% vegetal

A Compostagem 100% vegetal utiliza matérias-primas renováveis e abundantes para obtenção de fertilizantes e substratos orgânicos, também conhecidos como adubos naturais. Aproveita resíduos e subprodutos de origem vegetal, que são isentos ou apresentam reduzida carga de contaminação química e biológica. É uma técnica muito simples, que pode ser utilizada com baixo custo e com reduzido emprego de mão-de-obra.

O composto 100% vegetal, desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Agrobiologia Marco Antônio Leal, utiliza materiais como torta de mamona, bagaço de cana-de-açúcar e palhada de capim-elefante em sua composição, sem a necessidade de adição de inoculantes ou adubos minerais. Ele é uma alternativa aos adubos orgânicos, que, em sua maioria, utilizam esterco bovino e cama de aviário, materiais de difícil obtenção e custo elevado e que geralmente apresentam problemas de contaminação química ou biológica.

Segundo Marco, os fertilizantes orgânicos e substratos obtidos a partir desse processo apresentam qualidade superior aos similares encontrados no mercado e podem ser utilizados também na agricultura orgânica. "Esses produtos são isentos de contaminação biológica, não utilizam adubos minerais e seu custo pode ser muito inferior. Além disso, podem ser produzidos tanto em grande escala como na pequena propriedade rural, já que utiliza um processo industrial simples, que não necessita de grandes investimentos em infraestrutura", diz.


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sábado, 1 de agosto de 2020

Como Podar a Videira (UVA)

Como Podar a Videira (UVA)

A poda é uma técnica usada para estimular a planta a produzir novas brotações a partir de gemas dormentes. A videira inicia sua produção após 3 anos de plantio. Nestes primeiros 3 anos ela desenvolve raízes para absorção de nutrientes e ramos vegetativos que irão sustentar os cachos produzidos. Após 3 anos de cultivo ela têm condições nutricionais para iniciar a sua produção, produzindo poucos cachos. Com o passar dos anos, essa produção aumenta até estabilizar na fase adulta da planta. Porém, se, após o início da produção não for feita a poda, a planta tende a produzir cada vez menos cachos. Isso ocorre pelo fato da planta produzir cachos apenas em ramos novos.


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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Fabricação de amêndoas de Ouro Preto

Fabricação de amêndoas de Ouro Preto

As famosas amêndoas de Ouro Preto são aguardadas com ansiedade pelos moradores e turistas nas festividades da Semana Santa e nas coroações do mês de maio, tradições praticadas pelos católicos da cidade. Nessas épocas do ano, jornalistas e populares procuram a família da Dona Nadir para pedir a receita e fazer encomendas.
A família de Dona Nadir mora no bairro Água Limpa há mais de cem anos. Segundo ela, sua casa é a mais antiga do bairro. Essa receita está presente na família há mais de 40 anos e ela aprendeu a fazê-la com sua irmã mais velha, Ninice, que, por sua vez, desenvolveu a técnica sozinha, fazendo testes até se aperfeiçoar. A receita foi repassada para as irmãs, cunhada e sobrinha, que ajudam a produzir as amêndoas na época das grandes encomendas.
São vários os segredos da receita, dentre eles, a etapa das caldas (no momento de adicionar a calda rala ou grossa) e a temperatura do fogareiro (se ficar muito quente, o tacho deve ser retirado do fogo, caso contrário, as amêndoas derretem). Porém, o maior segredo da receita, que nem ela mesma compreende, é como se dá o “arrebite” (forma de flor) das amêndoas. Como o processo é totalmente manual, ela acredita que esse formato se dá em função da habilidade e da paciência de quem prepara as amêndoas.


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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Alimentos com proteínas e energia para abelhas

Alimentos com proteínas e energia para abelhas

A dificuldade durante a seca, para a abelha, é encontrar floradas, das quais retira seu alimento. "Conseguimos socorrer as abelhas utilizando alimentação artificial, que é constituída de uma parte de energia, como o xarope de água com açúcar, e de proteína, como o farelo de soja ou trigo"
A apicultura é uma atividade essencial para os agricultores familiares. Apesar da diversidade da flora apícola no território nacional, devido à sazonalidade da disponibilidade dos recursos naturais e dos problemas encontrados com a deficiência de nutrientes nas colônias, existe a necessidade em se fornecer alimentação suplementar no período de escassez de alimento no campo. O fornecimento de alimento para as abelhas pode conter somente a fração energética, somente a fração protéica ou os dois, dependendo da disponibilidade de recursos naturais na região. Nos períodos críticos de alimento à campo, essa suplementação reduz o abandono das colônias no apiário e pode aumentar a produção em até quatro vezes. 

Para o desenvolvimento das colônias e a manutenção de uma atividade produtiva e rentável é necessário fornecer alimentação alternativa durante o período de escassez de floradas e, em algumas ocasiões especiais, durante o período de florada. Como exemplo pode ser citado o período de florescimento do cipó-uva (Serjania sp.) na região do Crato, Ceará, quando é necessário fornecer alimento protéico às colônias, pois o teor de pólen produzido na região nesta época não é suficiente para manutenção das crias. Nesse período, mesmo na presença abundante de néctar, se não houver essa suplementação protéica a produção de mel é comprometida devido ao enfraquecimento das famílias.