sábado, 6 de janeiro de 2018

Controle biológico do pulgão

Controle biológico do pulgão

Os pulgões pertencem a ordem Hemíptera, família Aphididae. São de grande importância econômica, pois podem ocasionar sérios prejuízos às plantas cultivadas. São muito comuns nas plantas ornamentais, principalmente nas roseiras.

Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

A sucção da seiva vegetal ocasiona prejuízo às folhas e deformação dos brotos, reduzindo severamente o desenvolvimento da planta. Os pulgões excretam um líquido açucarado (honeydew), atrativo para formigas, estabelecendo-se uma relação simbiótica onde as últimas oferecem proteção contra os inimigos naturais do pulgão, favorecendo sua permanência no ambiente. A deposição do honeydew nas folhas favorece o desenvolvimento da “fumagina”, que recobre a folha e dificulta sua respiração e fotossíntese debilitando-a ainda mais. Os pulgões podem ainda transmitir para a planta doenças causadas por fungos e bactérias.

Em zonas tropicais como as do Brasil os pulgões se reproduzem exclusivamente por partenogênese, na qual fêmeas produzem larvas fêmeas sem precisar de machos, isto é, eles se auto-reproduzem. 
As fêmeas usam a partenogênese como forma mais rápida de reprodução - é capaz de gerar um clone a cada 20 minutos. Quando as condições começam a mudar, seja por falta de alimento, presença de predadores, ou mesmo o fim de uma estação, as fêmeas começam a produzir machos e fêmeas alados, que partem para novos locais e fazem reprodução sexuada.

Um controle alternativo rápido, barato e saudável para se controlar o pulgão, é o uso de Sabão Neutro com Água. Este método apresenta vantagens porque é de fácil aplicação, degrada-se rapidamente no meio ambiente e preserva os inimigos naturais do pulgão.


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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Bolo de mel

Bolo de mel

O Bolo de mel de cana da Madeira, ou simplesmente bolo de mel, é um bolo típico da doçaria do arquipélago da Madeira. Tal como o nome sugere, é preparado com mel de cana, remontando as suas origens à época áurea de produção de açúcar no arquipélago.

O bolo de mel da Madeira pode conservar-se durante um ano inteiro e é uma iguaria tradicional natalícia. De acordo com a tradição que ainda se mantém em algumas famílias, o bolo deve ser preparado no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, dando início aos preparativos do Natal, em cujas mesas é uma presença habitual. É também tradição partirem-se os últimos bolos da fornada do ano anterior neste dia.

Para além do mel, o bolo inclui também farinha, fermento, erva-doce, canela, cravinho, nozes, amêndoas, vinho da Madeira e laranja, limão e cidra, entre outros ingredientes possíveis.

Tradicionalmente havia dois tipos de bolo de mel-de-cana: o pobre e o rico, distinguindo-se este último por ser muito rico em frutos secos especialmente nozes.

Ingredientes:

- 3 xícaras de chá de farinha de trigo
- 3 ovos
- 3 colheres de sopa de manteiga
- 1 e meia xícara de chá de mel
- 1 xícara de açúcar
- 1 xícara de chá de café forte sem açúçar
- 1 e meia colher de sopa de canela em pó
- 1 e meia colher de sopa de de fermento em pó
- 1 lata de creme de leite
- 200 gr de chocolate amargo

Modo de preparo


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Uso dos Tanques redes

Uso dos Tanques redes

Tanques-Rede são gaiolas destinadas ao cultivo de peixes. Suas caraterísticas básicas são oriundas de centenas de anos atrás, usados largamento no continente asiático. De tamanhos variados, podem ser destinados à produção de inúmeras espécies de peixes, como a Tilápia-do-Nilo no Brasil. É composto por uma estrutura geralmente metálica, que dá o formato ao equipamento, flutuadores que variam de volume conforme o tamanho da gaiola, e a tela que irá fazer a contenção do peixe.

No Brasil, nos anos 2000, o Engenheiro Agrônomo César Iarema desenvolveu um novo modelo de tanque, a partir de uma estrutura única de alumínio, muito superior às opções até então disponíveis (ferro e em alguns casos madeira). A partir daí, a atividade começou a se profissionalizar, e o uso das gaiolas passou a ser o caminho definitivo para o desenvolvimento da piscicultura nacional. Várias melhorias foram aplicadas aos tanques com o passar do tempo. 


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Sopa Imperial

Sopa Imperial

Antônio Prado recebe o FenaMassa, festival que integra a gastronomia típica da imigração italiana à culinária contemporânea. Entre as atrações estão oficinas, artesanatos, passeios turísticos e o Museu da Massa. Porém o destaque é a comida.

E um prato que não pode faltar é a tradicional sopa imperial. Estima-se que a receita tenha se incorporado ao cardápio da cidade a partir da Pensão Giulian, local de repouso de muitos visitantes entre os anos de 1950 e 1970. Ensinada por imigrantes italianos, a sopa imperial permanece muito apreciada pelos moradores de Antônio Prado. 

Ingredientes:

Para a massa

- 12 ovos
- 12 colheres de sopa de farinha de trigo
- 12 colheres de queijo ralado
- 50 gr de manteiga
- 1 colher de chá de sal
- 1 colher de chá de noz moscada

Para o caldo:

- 5 lt de água
- Meio quilo de frango caípira
- sal a gosto

Como fazer



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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Sistema Silvipastoril

Sistema Silvipastoril

Sistema Silvipastoril (SSP) é a combinação intencional de árvores, pastagem e gado numa mesma área ao mesmo tempo e manejados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por unidade de área. Nesses sistemas, ocorrem interações em todos os sentidos e em diferentes magnitudes.
Os SSPs apresentam grande potencial de benefícios econômicos e ambientais para os produtores e para a sociedade. São sistemas multifuncionais, onde existe a possibilidade de intensificar a produção pelo manejo integrado dos recursos naturais evitando sua degradação, além de recuperar sua capacidade produtiva.
Por exemplo, a criação de animais com árvores dispersas na pastagem, árvores em divisas e em barreiras de quebra-ventos, podem reduzir a erosão, melhorar a conservação da água, reduzir a necessidade de fertilizantes minerais, capturar e fixar carbono, diversificar a produção, aumentar a renda e a biodiversidade, melhorar o conforto dos animais.


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Produção de Ovos Coloniais

Produção de Ovos Coloniais

A diversificação ou integração de atividades é uma das formas de buscar sustentabilidade da pequena e média propriedade rural, melhorando a renda e a qualidade de vida da familia e do produtor. Uma das alternativas propostas pela Embrapa é a produção de ovos coloniais que tem condições de aumentar a renda dentro das propriedades. E apresenta a ‘galinha Embrapa 051', uma ave rústica, que produz ovos de casca marrom, também conhecidos como ovos vermelhos. Ela é uma galinha colonial híbrida, resultado do cruzamento de linhas - neste caso foram escolhidas a Rhode Island Red e a Plymouth Rock Branca.

A ‘galinha Embrapa 051' pode ser criada em qualquer parte do país, solta ou em piquetes. Elas iniciam a postura de ovos quando atingem o peso de um quilo e 900 gramas, o que acontece na vigésima primeira semana de idade.

A proposta de criação desenvolvida pela Embrapa requer pequeno investimento inicial e garante as conquistas da avicultura moderna. A ‘galinha Embrapa 051' oferece uma produção bem superior às aves coloniais rústicas. Uma galinha colonial comum põe cerca de 80 ovos durante o período de produção. Já a 051 atinge de 280 a 300 ovos. Outra característica da poedeira é que ela também é uma galinha híbrida, considerada de duplo propósito, isto é, com capacidade para produção de ovos pelas fêmeas e de carne pelos machos abatidos com 120 dias.


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Produção de azeite de Oliveiras

Produção de azeite de Oliveiras

Grécia, Espanha ou Itália? Nenhum dos três países. A região que está mudando sua paisagem com belas plantações de oliveiras fica nos contrafortes da Mantiqueira, entre o Sul de Minas e São Paulo. Por ali, os olivais não param de se multiplicar. A área plantada já conta com 700 mil pés, e teve acréscimo de 20% frente ao registrado no ano passado. E outras 100 mil oliveiras estão em fase de plantio pelos agricultores que apostam na azeitona e na diferenciada produção do azeite brasileiro. “A expansão é crescente e não vai parar. As oliveiras chegaram para ficar”, afirma o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig) Luiz Fernando de Oliveira Silva, que é um dos coordenadores da extração de azeite no núcleo da instituição de Maria da Fé. Ele calcula que os cerca de 100 produtores da região já processem cerca de  20 mil a 25 mil litros de azeite. A colheita deste ano – já em curso – é estimada em 200 toneladas de azeitonas.


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