domingo, 15 de outubro de 2017

Uso do Guandu na alimentação de aves

Uso do Guandu na alimentação de aves


A criação de aves para a produção de carne do tipo caipira, no sistema semi-intensivo, é um dos segmentos da avicultura que tem se mostrado promissor. 
A carne produzida apresenta sabor diferenciado, que agrada ao paladar de consumidores à procura de alimentos com maiores atributos de qualidade. 
No entanto, o desafio nesse tipo de criação é tornar a produção mais eficiente, ao diminuir os custos com a alimentação, sem perder as características dos produtos.
O aumento na demanda por fontes de proteína e o seu alto custo tem estimulado pesquisas que buscam novas alternativas para substituir as tradicionais fontes proteicas, principalmente a do farelo de soja.
O feijão guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] é uma dessas alternativas, pois apresenta boas quantidades de proteína bruta, que variam entre 22 e 27%. 2011). Além disso, é uma leguminosa resistente à seca, fator importante para sua cultura em regiões semiáridas.


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terça-feira, 10 de outubro de 2017

O manejo correto do café na colheita

o manejo correto do café na colheita



Produção de café com qualidade não é apenas uma alternativa para se agregar valor ao produto, é ter a garantia de sua comercialização mesmo com baixas demandas. Para se garantir nesse mercado que cresce a cada dia, não há grandes dificuldades. Simples modificações no manejo da colheita, secagem e armazenamento, proporcionam um valor mais atrativo ao produtor rural em relação à classificação do grão.

Quanto maior for o tempo de permanência do café na lavoura (na árvore ou no chão), após a maturação, maior serão a incidência de grãos ardidos e pretos, que são considerados, juntamente com os verdes, os piores defeitos do café. Dessa forma, a colheita deve ser iniciada quando a maior parte dos frutos (90%) estiver madura e antes que se inicie a queda desses frutos. Esse período de colheita acontece, em media, sete meses após a floração, que, por sua vez, ocorre por ocasião das primeiras chuvas e/ou com o auxilio do manejo de irrigação.

Não se deve deixar o café recém-colhido nos sacos ou em carretas, para não acontecerem processos fermentativos. Na etapa de secamento, o café deve ser espalhado em camadas finas (5 cm) imediatamente após a chegada ao terreiro. Revolver o café no mínimo 10 vezes ao dia. Com essas praticas se acelera e uniformiza a secagem, uma vez que toda superfície do fruto recebe os raios solares por igual.

Quando atingirem cerca de 20 a 25% de umidade relativa do ar, o café deve ser amontoado durante a noite e cobrir com lonas plásticas, no máximo por 15 horas e esparramar durante a manhã. Deve-se amontoar o café durante a noite, pois, melhora o aproveitamento de calor e evita o ganho de umidade nesse período. O café deve ser esparramando pela manha, a partir de nove horas, para evitar esfriamento e reabsorção de umidade.

Para se identificar o final da secagem, a umidade do grão deve estar entre 11 a 13%. Para determinar o teor de umidade correto, na prática, deve-se coletar um litro de café seco, no qual este deve pesar em torno de 420 gramas aproximadamente. Quanto maior for a presença de umidade relativa do ar, o produto estará mais sujeito a bebidas de pior qualidade e com maior incidência de defeitos no café.

O café deve ser armazenado em locais que permitam o controle de temperatura, umidade relativa do ar e luminosidade, os quais podem alterar as condições dos grãos, permitindo o crescimento microbiano e conseqüentes deteriorações. É de suma importância dar atenção à fase de armazenamento, pois é nessa etapa em que podem surgir algumas micotoxinas. As micotoxinas são metabólicos tóxicos liberados por vários microorganismos, as quais além de alterarem a qualidade da bebida dos grãos de café, podem ser altamente prejudiciais à saúde dos consumidores. A prevenção pode ser feita a partir do melhoramento de práticas agrícolas e do próprio armazenamento.

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Como plantar pimentão caseiro

como plantar pimentão caseiro



Os pimentões são um grupo de cultivares da espécie Capsicum Annuum. São um tipo de pimenta doce, sem a capsaicina e outros capsaicinoides, que são aquelas substâncias que produzem a sensação de ardência, característica das pimentas. Os frutos do pimentão podem ser colhidos ainda verdes ou quando já estão maduros. Os pimentões maduros são vermelhos na maioria dos cultivares, mas há também cultivares com frutos de várias outras cores, como laranja, amarelo, branco, roxo-escuro e marrom-chocolate. O cultivar Permagreen é uma exceção, visto que os frutos permanecem verdes mesmo quando estão completamente maduros. O tamanho e o formato dos frutos também variam, pois há cultivares com frutos menores ou maiores, e mais quadrados, cônicos ou retangulares.
O clima ideal para o desenvolvimento e cultivo é o quente e úmido, com temperaturas entre 21 °C e 30 °C. Apesar do pimentão crescer melhor em clima quente, temperaturas acima de 30 °C podem reduzir o número e o tamanho dos frutos. Em regiões de climas mais frios, o pimentão pode ser cultivado nos meses mais quentes. Também é muito comum o cultivo em estufas.

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Frango caipira com ora-pro-nóbis

Frango caipira com ora-pro-nóbis



Seu nome popular vem da época em que as missas ainda eram proferidas em latim. Reza a lenda que foi dado pelos mineiros da região de Sabará, nos tempos coloniais. Por lá, as igrejas eram cercadas de grande moitas do vegetal, mas os padres não deixavam que fossem colhidas. Então, na missa matinal, durante a ladainha do Ora pro nóbis, que era bastante extensa, as famílias aproveitavam para apanhar as suas folhas e garantir o almoço.

Ora pro nóbis quer dizer "orai por nós" mas o nome científico da planta é Pereskia aculeata, uma cactácea que nasce em formato de trepadeira espinhenta e, por isso, é muito usada também como cerca-viva. Rústica e de fácil cultivo, ela se desenvolve em praticamente qualquer tipo de solo e suas folhas comestíveis são altamente nutritivas. Ê originária do Norte ao Sul do continente americano e cultivada como planta ornamental. No Brasil, porém, seu uso na alimentação é sucesso comprovado, conhecido e abencoado.
Bem à moda mineira, a hortaliça é também conhecida por aqui como lobrobó ou orabrobó, derivações do seu nome em latim. Querida dos mineiros, a folhinha encanta os turistas, que aprovam as receitas tradicionais elaboradas com ela. Em Ouro Preto, Diamantina, São João deI-Rei e Tiradentes, o frango caipira e a costelinha de porco com ora-pro-nóbis, acompanhados de angu mole e arroz bem cozidinho com bastante alho, garantem generosos e sinceros aplausos. Em Sabará, é estrela da festa que será realizada de 19 a 27 de maio. Por lá, é possível degustar receitas inusitadas preparadas com a planta, como marreco com ora-pro-nóbis.
Secas e moídas, as folhas podem ser usadas para dar sabor e cor a omeletes, pizzas, pastéis, tortas e refogados. Muitos a preferem crua, em saladas; outros a trituram com água e a misturam a pães e massas em geral, agregando-lhes mais nutrientes. Pelo seu alto teor de proteína, algo em torno de 25%, e por ser rica também em vitaminas A, B e C e em magnésio, fósforo e cálcio, é apelidada de "carne dos pobres".
Sempre em busca de novos produtos, a indústria alimentícia começa a desenvolver a farinha de ora-pro-nóbis. Já circulam pela internet várias receitas à base do pó, cujo consumo promete um cardápio de benefícios. As folhas de ora-pro-nóbis são carnudas, como se tivessem uma polpa interna. Isso garante que não se desmanchem completamente nos cozimentos. De um intenso e brilhante verde-escuro, dão colorido às preparações. No entanto, quando cortadas ou rasgadas com a mão, soltam uma babinha que lembra a do quiabo, o que as toma mais originais e interessantes.
Seguindo as regras de preparo de toda e qualquer hortaliça, quanto menos cozimento mais crocantes e nutritivas elas ficam. É depois das chuvaradas desta época do ano que as cercas-vidas da planta, repletas de folhas viçosas, estão prontas para a colheita. É bom, porém, tomar cuidado com os espinhos. Aos leitores do Degusta, lembramos que a simplicidade é a melhor maneira de agradar. Por isso, sugerimos hoje uma receita bem tradicional e saborosa feita com a planta.

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Receita de Galinhada Mineira

Receita de Galinhada Mineira


Ingrediente

1 galinha caipira

3 cebolas média picada

2 copos de arroz

1 colher de chá de ervas finas

1 colher de sopa de tempero completo

1 colher de chá de colorau

500 ml de óleo de soja

1 de chá de pimenta-do-reino

1 pitada de pimenta calabresa

4 dentes de alho triturados

1 colher de sopa de caldo de carne em pó

sal a gosto

Salsa

Cebolinha


Modo de preparo



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sábado, 7 de outubro de 2017

Criação sustentável de frango caipira

Criação sustentável de frango caipira


O projeto visou a melhoria da produção de frangos caipiras com aplicações de alternativas sustentáveis para o pequeno produtor, uma esperança na melhoria da geração de renda, muitas vezes impossibilitados devido à concorrência com grandes empresas, indústrias e também pelos grandes produtores.O projeto colaborou com a melhoria na produção de frangos caipiras ao levar o conhecimento adquirido na Universidade para a comunidade. O principal objetivo foi melhorar a produtividade do pequeno produtor, aliando-se bem estar animal, produção auto-sustentável, não abrindo mão na qualidade higiênica sanitária do produto.


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O que é hidroponia

O que é hidroponia


A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).

Ao cultivar com solução nutritiva utilizando um substrato não inerte (húmus por exemplo), admite-se dizer que é um cultivo sem solo, mas não é adequado referir-se como sendo hidroponia. Quando a solução é aplicada ao solo, tem-se a ferti-irrigação. Não é cultivo sem solo, nem hidroponia. Em geral esta solução não é completa, pois tem caráter complementar.

Portanto, na hidroponia a única fonte de nutrientes para as plantas é a solução nutritiva, pois, se houver substrato, este é inerte. No caso de cultivo sem solo, basta que o solo não seja utilizado. Um exemplo, é o cultivo apenas em húmus de minhoca.

A palavra hidroponia vem do grego, dos radicais hydro = água e ponos = trabalho. Apesar de ser uma técnica relativamente antiga, o termo hidroponia só foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo Dr. W. F. Gericke da Universidade da Califórnia.

Essa técnica pode ser aplicada tanto em escala doméstica (pequenos vasos) bem como em escala comercial (grandes plantações em galpões). Gericke adotou o sistema de cultivo sem solo para as condições de campo, de tal forma que se tornou o primeiro passo para viabilizar o cultivo em escala comercial. Quando se diz que "Gericke é o pai da hidroponia" não significa que ele inventou o cultivo sem solo, mas trata-se de uma homenagem aos avanços científicos conquistados por ele e por ter pela primeira vez usado o termo hidroponia.


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