domingo, 10 de setembro de 2017

Plantio em pequenos espaços

Plantio em pequenos espaços


Como informa o livro preparado pela equipe da AIPA, se não houver uma área de "chão de terra" , dá para implantar uma "mini-horta" aproveitando floreiras, caixotes, ou latas. Basta ter sol durante parte do dia, água, terra fértil (que preparamos com adubo orgânico) e ... muito carinho. Vamos a alguns detalhes, fornecidos por Marcelo Mattiuci, coordenador de Educação Ambiental da AIPA e do projeto "Hortas Escolares sem Agrotóxicos":
Escolha um local que receba sol pelo menos cinco horas por dia, bem arejado, mas evitando o excesso de vento que prejudica as plantas.
1- Prepare o recipiente, colocando no fundo uma camada de cascalho ou cacos de cerâmica, para facilitar o escoamento da água, e - sobre ela - a terra com composto. Uma dica é colocar o recipiente sobre um suporte, não muito alto: assim o excesso de água sairá mais facilmente, sem impedir que a garotada realize os tratos culturais necessários;
2- Você poderá fazer o plantio em recipientes de qualquer material resistente à umidade: floreiras, tubos cortados de plástico, pneus cortados ao meio, latas, caixas de madeira como aquelas usadas por comerciantes para carregar verduras. O segredo é garantir que tenham pelo menos um palmo de profundidade (cerca de 20 cm) para a mistura de terra e composto orgânico;
As crianças podem participar de todo o processo, desde a escolha do local, até a colheita. Mas, se o espaço é pequeno, a dica é que as tarefas sejam divididas: por exemplo, um grupo pode ser encarregado da rega nos dias pares, e outro, nos ímpares.
3- Se o recipiente tiver até 25 cm de profundidade, plante ervas (cebolinha, salsinha, coentro, salsa) ou hortaliças de raiz menos profunda (como alface, espinafre, rabanete, rúcula, chicória, agrião). Caso seja mais fundo, aproveite: além das ervas e verduras, dará para plantar espécies maiores, ou/e de raízes mais profundas, como couve, brócolis, pimentão, cenoura.
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sábado, 9 de setembro de 2017

GELEIA DE VINAGREIRA

GELEIA DE VINAGREIRA


No Brasil, principalmente no nordeste o Hibisco (Hibiscus sabdariffa) é conhecido como Vinagreira. As folhas que são bem azedinhas (daí o nome) são usadas como ingredientes de alguns pratos típicos da cozinha nordestina. Já aqui para o Sul e Sudeste tenho o visto sendo vendido com o nome de ?Flor de Groselha? ou ?Groselheira?.
Depois da florada as flores já polinizadas murcham e ficam os cálices que crescem e tornam-se carnudos. E é essa parte da planta que colhemos e faremos uso.
Os cálices de Hibisco podem ser usados frescos ou desidratados. E podem ser encontrados em mercados municipais e feiras livres durante a safra. Já o Hibisco desidratado é encontrado durante o ano todo em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e em empórios de produtos gourmet.

Hortaliça de origem africana, a vinagreira (Hibiscus sabdariffa. L) está plenamente adaptada as condições edafoclimáticas do estado do Maranhão suas folhas servem de base para vários pratos da culinária maranhense. A vinagreira possui alto valor nutritivo, baixo custo, fácil cultivo principalmente para as famílias de baixa renda que produzem e consomem um produto que contem nutrientes funcionais como minerais e vitaminas, a exemplo do ferro e vitamina C e assim, adquirindo grande importância socioeconômica, entretanto, na sua comercialização existe uma perda significativa, a qual esta ligada principalmente a fator biológico que indicam números preocupantes para os produtores que comercializam a vinagreira in natura antocianinas, compostos fenólicos totais,açúcares redutores,açúcares não redutores,fibras,minerais e valor calórico,as análises microbiológicas avaliaram os produtos e estes apresentaram condições higiênicos sanitárias satisfatórias.A analise sensorial apresentou médias superiores a sete em uma escala hedônica de nove pontos,que representa a impressão “gostei moderadamente” indicando que o sabor característico da hortaliça vinagreira foi bem recebido pelos consumidores. O percentual de provadores que demonstrou intenção de compra para geleia e doce de corte de vinagreira foi bastante representativo, evidenciando a possibilidade de introduzir no mercado produtos a base de vinagreira, aumentando a vida de prateleira e o valor agregado da hortaliça
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CULTIVO DO AÇAFRÃO

CULTIVO DO AÇAFRÃO


Classificação científica
Reino: Plantae
Classe: Liliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Ordem: Zingiberales
Subclasse: Zingiberidae Família: Zingiberaceae
Nome binomial: Cúrcuma longa Linnaeus
Género: Cúrcuma Espécie: C. longa


O açafrão-da-terra, conhecido também como cúrcuma, açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo, é uma planta herbácea é originária da Índia e foi introduzida no Brasil pelos colonizadores. É uma especiaria extraída da Cúrcuma longa, uma planta da família do gengibre (Zingiberaceae), nativa da Ásia (Índia e Indonésia). É o principal componente do tempero do caril (prato culinário) à indiana (ou curry). Sua característica principal é como digestivo e ativador da função hepática.
Da sua raiz seca e moída se extrai o pó, utilizado como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos.
Propriedades
É uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (raiz), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada. Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. Reproduz-se por pedaços do rizomas que apresentam gemas (olhos) com plantio em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Depois da planta adaptada ao local, alastra-se, pois o rizoma principal emite numerosos rizomas laterais. É uma planta difícil de ser destruída. A colheita deve ocorrer na época em que a planta perde a parte aérea, depois da floração. Nesta fase, os rizomas apresentam pigmentos amarelos intensos.

Atualmente, a busca e a intensificação do uso de plantas medicinais pela população ocorre até nas sociedades mais industrializadas. É um fenômeno surpreendente, podendo-se concluir que os produtos de origem natural podem ser tão eficientes quanto os produzidos a partir de síntese química.
Produtos naturais apurados de maneira sustentável, com práticas de manejo e conservação que visem preservar a biodiversidade, constituem fonte alternativa de renda para pequenos produtores que ofereçam produtos comercialmente viáveis.
É uma planta herbácea, anual, aromática, com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (raiz), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e amarelada internamente. Do rizoma saem folhas grandes e flores amareladas. Reproduz-se por pedaços do rizoma que apresentam gemas (olhos), devendo ser cultivada em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Cada rizoma mede até 10 cm de comprimento e, quando cortado, mostra uma superfície de cor vermelho-alaranjada. Tem cheiro forte agradável, sabor aromático e picante. Da sua raiz seca e moída se extrai o pó, utilizado na culinária como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, e no preparo de medicamentos. Em sua composição química, o principal constituinte é a curcumina, possuindo também óleos essenciais de excelente qualidade técnica e organoléptica, que juntos possibilitam estender sua utilização também aos mercados de perfumaria e têxtil

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Cultura do Gengibre

Cultura do Gengibre


INÍCIO - a estação das chuvas é a indicada para iniciar o plantio de gengibre, em especial os meses de setembro a novembro. O gengibre prefere os climas tropical e subtropical, porém há variedades que se adaptam às temperaturas baixas de regiões mais frias. Entre as popularmente conhecidas estão a branca, azul e amarela. Dê preferência por mudas de qualidade e oriundas de lavouras que não sofreram ataque de doenças.
PLANTIO - o solo ideal é o argilo-arenoso, fértil, com pH entre 5,5 e 6,0 e boa drenagem. Embora a cultura necessite de muita água para se desenvolver, ela não suporta encharcamento. Troque de local a cada safra, para evitar queda nas próximas produções.
ESPAÇAMENTO - deixe os sulcos de plantio com cerca de 15 centímetros de profundidade, oito centímetros a distância entre os rizomas e um metro entre as linhas.
ADUBAÇÃO - recomenda-se para a adubação 240 quilos por hectare de P2O5, além de incorporar 30 quilos por hectare de N e 70 quilos por hectare de K20 nas amontoas - wcobertura de terra dos rizomas (ver item propagação). Caso seja necessário o uso de calcário para a correção do terreno, aplique o produto no mínimo três meses antes de começar o cultivo. O índice de saturação não pode estar abaixo de 50%.
PRODUÇÃO - o tempo para colher o gengibre varia de sete a dez meses, o que ocorre entre junho e agosto. O amarelecimento das folhas avisa que o rizoma amadureceu. Ele pode ser extraído da terra manualmente. A produção por hectare pode atingir 15 toneladas do produto fresco e três toneladas do seco.
PROPAGAÇÃO - o gengibre propaga-se por meio de gomos. São pedaços de rizoma com um a dois brotos. Em um mês, as mudas estão prontas para o transplante em local definitivo. Os rizomas devem ser cobertos com uma camada de dez centímetros de terra depois de plantados. Mas como crescem para cima, é preciso cobri-los periodicamente.

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Pastagem Irrigada

Pastagem Irrigada



Como forma de diminuir os efeitos da estacionalidade na produção de forragens, a irrigação é condição básica e imprescindível na Região Meio-Norte do Brasil, onde o período de estiagem pode prolongar-se em até 7 meses do ano. De outro lado, nessa região, as condições de temperatura e luminosidade propiciam o ano todo, condições favoráveis ao crescimento das forrageiras tropicais. A disponibilidade de água, por meio da chuva ou da irrigação, conjugada a um manejo adequado de adubação, pode proporcionar oferta de pasto ao longo de todo o ano para as vacas em lactação, gerando uma grande vantagem comparativa locacional dessa região para a exploração da pecuária leiteira.

Uma opção eficiente para a irrigação de pastagens e que tem encontrado boa aceitação na região é o sistema de irrigação por aspersão convencional semifixo de baixa pressão e vazão, também conhecido como sistema de aspersão em malha. A aspersão em malha tem-se destacado como uma alternativa viável de irrigação de pastagens, cana-de-açúcar e capineiras, devido a um diferencial em relação à aspersão convencional no seu dimensionamento, o que implica a redução dos custos de investimento e mão de obra operacional. Nesse sistema, as linhas laterais, de derivação e principal são enterradas, necessitando apenas da mudança dos aspersores (um por linha ou malha), diferenciando do sistema de aspersão convencional, que requer a mudança tanto dos aspersores quanto das linhas laterais. Apresenta ainda como vantagens o baixo consumo de energia, a adaptação a qualquer tipo de terreno e a durabilidade, considerando que as linhas de irrigação são tubos de PVC de pequeno diâmetro, que enterrados podem-se conservar por 30 anos. Com essa alternativa, a irrigação de pastagem deixa de ser uma prática onerosa aos pequenos e médios produtores, permitindo ainda que o produtor possa planejar-se em função da disponibilidade hídrica de sua propriedade e de sua capacidade financeira. Cada hectare irrigado representa um custo inicial de investimento da ordem de R$ 2.000,00 a R$ 2.500,00.

Considerando-se ainda o baixo consumo do sistema, a disponibilidade limitada de água na propriedade também pode ser aproveitada, uma vez que para a irrigação de pequenas áreas (corte ou pastejo) o consumo pode ser dimensionado até para 3 m3 /hora-1 por hectare irrigado.

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Saiba como realizar o plantio correto da muda do coqueiro


Antes de iniciar o plantio, observe as condições de clima, solo e a qualidade da muda. Os coqueirais se desenvolvem bem em lugares com temperaturas elevadas. O ideal é por volta de uma média anual de 27 graus.

• Áreas com boa distribuição de chuvas - precipitação anual de 1,5 mil milímetros - são as mais indicadas. Uma dica é começar a lavoura de coqueiros no início da estação das chuvas. Caso contrário, utilize um sistema de irrigação.
• Entre as variedades, o coqueiro-gigante é o mais rústico, florescendo entre seis e oito anos após o plantio. O longo tempo para começar a atividade é compensado pela produção de 40 a 60 frutos por planta ao ano. Sob condições favoráveis, o período de produção econômica é de 60 anos.
• Já o anão, mais exigente em água e nutrientes, se desenvolve mais cedo, depois de quatro anos do cultivo. Possui frutos pequenos e tem menor vida útil, ou 40 anos de produção. Mas é mais produtivo: 150 a 200 frutos por planta ao ano.
• Em terrenos pequenos, a indicação é cultivar o coqueiro híbrido - mistura das duas variedades -, que produz de 100 a 120 frutos. Em uma área de um hectare, dá para plantar 100 árvores, em espaçamentos de 10 x 10 metros.
• Trinta dias antes do cultivo, abra covas de 60 x 60 x 60 a 80 x 80 x 80 centímetros para preencher com terra três quilos de adubo orgânico e 800 gramas de superfosfato simples. Fixe a muda no solo sem enterrar o caule. Depois de um mês, com 300 gramas de uréia e 200 gramas de cloreto de potássio, incorpore o adubo ao solo.

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uso da folha da mamona no controle alternativo de pragas

uso da folha da mamona no controle alternativo de pragas


Extratos aquosos de várias espécies vegetais têm se mostrado promissores no controle alternativo do nematoide de galhas Meloidogyne incognita (Kofoid & White), um dos agentes mais limitantes para o cultivo da cenoura. O presente estudo avaliou a ação de extratos aquosos provenientes de sete espécies vegetais aplicados aos 40, 50, 60, 70 e 80 dias após a semeadura da cenoura ‘Nantes’ em solo infestado com o nematoide. Outros três tratamentos foram constituídos de manipueira, água destilada (testemunha), os quais foram aplicados nos mesmos períodos dos extratos, e carbofuran 50G (80kg/ha), aplicado 60 dias após a semeadura uma única vez. Asavaliações foram efetuadas aos 90 dias da inoculação, determinando se a massa fresca da parte aérea e do sistema radicular total, o diâmetro e o comprimento das raízes comerciais e o número de galhas presentes nas raízes principais e secundárias. Plantas tratadas com manipueira, extratos de sementes de Ricinus communis L., sementes de Crotalaria juncea L., folhas + ramos + frutos de R. communis, folhas + ramos + inflorescências de Chenopodium ambrosioides L. e sementes de Azadirachta indica A. Juss. apresentaram maiores índices de peso

Maiores pesos da raiz principal foram encontrados em plantas tratadas com manipueira e extrato de semente de R. communis. Com base nos resultados obtidos conclui-se que o extrato de sementes de R. communis e manipueira podem ser promissores no manejo alternativo de M. incognita.

total (raiz + parte aérea) e peso de parte aérea. O extrato à base de folha + ramos + fruto de R. communis proporcionou maior peso radicular total além de maior diâmetro da raiz principal da cenoura.


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