Mostrando postagens com marcador HORTICULTURA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador HORTICULTURA. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Alface Hidropônico Crespo

Alface Hidropônico Crespo


A alface (Lactuca sativa L.) é a folhosa de maior importância no Brasil com uma área plantada de aproximadamente 35mil ha. Seu cultivo é intensivo e atualmente o mercado de sementes de alface é estimado em torno de US$ 2 milhões.ano.
A alface predominante no Brasil é do tipo crespa, liderando com 70% do mercado. O tipo americana detém 15%, a lisa 10%, enquanto outras (vermelha, mimosa, etc) correspondem a 5% do mercado (SALA & COSTA, 2005). É uma hortaliça que merece especial interesse, não só pela sua importância alimentar como também pelo seu valor nutracêutico, apresentando elevados teores de vitaminas e sais minerais, e com baixo teor calórico, sendo a hortaliça folhosa de maior aceitação pelo consumidor brasileiro.
Devido às mudanças no hábito alimentar do consumidor que vem preocupando-se mais com a saúde, o consumo de alface vem aumentando a cada ano sendo necessário sua produção diária durante todo o ano. Desta maneira, nos últimos anos têm sido desenvolvidos e adotados sistemas de cultivo protegido (SOUZA et al., 1994), principalmente o hidropônico. Essas técnicas viabilizam a produção durante o ano todo, facilitam o manejo da cultura, melhoram o aproveitamento dos insumos, controlam parcialmente as condições ambientais adversas. Além disso, o produto final é muito mais limpo, proporcionando ao consumidor maior praticidade na limpeza do produto antes do consumo. O cultivo hidropônico no Brasil é bastante recente e tem crescido, principalmente, nos cinturões verdes das capitais, interior e em regiões próximas aos grandes centros consumidores.
Com a utilização de diversos ambientes de cultivo torna-se necessário avaliar o desempenho produtivo de cultivares nos diversos sistemas de cultivo para auxiliar os produtores nas tomadas de decisões.

VEJA O VÍDEO


domingo, 15 de outubro de 2017

Como escolher tomate para o consumo

Como escolher tomate para o consumo

Usado geralmente como ingrediente principal de saladas e molhos, o tomate é uma fruta que possui muitas peculiaridades. Além de fazer muito bem a saúde, ela também dá aquele toque especial no preparo de alguns pratos.

Mas para escolher o fruto é preciso ter muita atenção, já que o tempo de maturação vai depender do uso.
Seja nas feiras de rua, supermercados ou hortifrútis, a forma de escolher e comprar o tomate é a mesma. Você deve se deter a detalhes de conservação, aparência e também do toque para escolher o fruto ideal para o que está querendo preparar. Sendo assim, preste atenção nas orientações a seguir:
Geralmente para o preparo de molhos, o tomate tem de estar bem maduro ou, como algumas pessoas preferem, vermelhinho ao extremo. Mas, preste atenção! Eles devem estar firmes ao serem levemente apalpados. Nesse ponto também preste atenção se a pele do fruto está lisa e viscosa, sem sinais de manchas ou machucados.

Já para o preparo de saladas, prefira o tomate menos vermelho, mais puxado para o laranja. Observe se a cor do fruto está inteiramente uniforme ou se também está livre de indício de insetos, como pequenos furinhos. Para quem preferir os mais verdes, não desconsidere os cuidados apresentados anteriormente.


ASSISTA O VÍDEO



LEIA MAIS


Brunela alface tropicalizada para hidroponia

Brunela alface tropicalizada para hidroponia

A brunela é um melhoramento genético de outras duas variedades, desenvolvido após quatro anos de pesquisa. Desse cruzamento surgiu a alface brasileira que os pesquisadores também esperam que faça sucesso com consumidores de outros países. “A ideia é fazer uma alface para a Copa do Mundo. O brasileiro vai receber milhares de turistas e vamos oferecer um sabor desconhecido de muitos deles”, destacou o pesquisador Fernando César Sala.

Mais vantagens
Além de ser mais resistente ao calor e à chuva, outra vantagem da nova alface é que o espaço de plantio é menor. Na mesma área é possível dobrar a produção. 


ASSISTA O VÍDEO


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Como plantar pimentão caseiro

como plantar pimentão caseiro



Os pimentões são um grupo de cultivares da espécie Capsicum Annuum. São um tipo de pimenta doce, sem a capsaicina e outros capsaicinoides, que são aquelas substâncias que produzem a sensação de ardência, característica das pimentas. Os frutos do pimentão podem ser colhidos ainda verdes ou quando já estão maduros. Os pimentões maduros são vermelhos na maioria dos cultivares, mas há também cultivares com frutos de várias outras cores, como laranja, amarelo, branco, roxo-escuro e marrom-chocolate. O cultivar Permagreen é uma exceção, visto que os frutos permanecem verdes mesmo quando estão completamente maduros. O tamanho e o formato dos frutos também variam, pois há cultivares com frutos menores ou maiores, e mais quadrados, cônicos ou retangulares.
O clima ideal para o desenvolvimento e cultivo é o quente e úmido, com temperaturas entre 21 °C e 30 °C. Apesar do pimentão crescer melhor em clima quente, temperaturas acima de 30 °C podem reduzir o número e o tamanho dos frutos. Em regiões de climas mais frios, o pimentão pode ser cultivado nos meses mais quentes. Também é muito comum o cultivo em estufas.

VEJA O VÍDEO


sábado, 7 de outubro de 2017

O que é hidroponia

O que é hidroponia


A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).

Ao cultivar com solução nutritiva utilizando um substrato não inerte (húmus por exemplo), admite-se dizer que é um cultivo sem solo, mas não é adequado referir-se como sendo hidroponia. Quando a solução é aplicada ao solo, tem-se a ferti-irrigação. Não é cultivo sem solo, nem hidroponia. Em geral esta solução não é completa, pois tem caráter complementar.

Portanto, na hidroponia a única fonte de nutrientes para as plantas é a solução nutritiva, pois, se houver substrato, este é inerte. No caso de cultivo sem solo, basta que o solo não seja utilizado. Um exemplo, é o cultivo apenas em húmus de minhoca.

A palavra hidroponia vem do grego, dos radicais hydro = água e ponos = trabalho. Apesar de ser uma técnica relativamente antiga, o termo hidroponia só foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo Dr. W. F. Gericke da Universidade da Califórnia.

Essa técnica pode ser aplicada tanto em escala doméstica (pequenos vasos) bem como em escala comercial (grandes plantações em galpões). Gericke adotou o sistema de cultivo sem solo para as condições de campo, de tal forma que se tornou o primeiro passo para viabilizar o cultivo em escala comercial. Quando se diz que "Gericke é o pai da hidroponia" não significa que ele inventou o cultivo sem solo, mas trata-se de uma homenagem aos avanços científicos conquistados por ele e por ter pela primeira vez usado o termo hidroponia.


VEJA O VÍDEO


Hidroponia Caseira simples

Hidroponia Caseira simples


A hidroponia é uma excelente forma de cultivo de vegetais em pequenos lugares. E isso pode ser feito inclusive em grandes centros urbanos na sua casa e até mesmo em um apartamento.

A hidroponia consiste no cultivo de vegetais sem solo, com isso, pode ser feito em qualquer lugar que tenha luminosidade do sol. Isso inclui a varanda da sua casa.

Ao contrario do que muitos pensam fazer hidroponia em casa não é caro. Atualmente existem no mercado sistemas hidropônicos projetados para pequenos espaços e com preço bem acessível.

A hidroponia é uma técnica muito simples. Então é perfeitamente possível construir em casa o próprio sistema hidropônico para cultivo de alguma espécie vegetal.


VEJA O VÍDEO



sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Horta circular orgânica com galinhas


horta circular orgânica com galinhas


Uma horta com canteiros circulares e um galinheiro no centro, que não precisa de uma grande área. essa produção integrada está aumentando a renda de pequenos agricultores do Rio de Janeiro.
Aquela saladinha arrumada com capricho no prato. Você sabe de onde vem? Onde ela é cultivada? A horta veio do José e da Mônica. Estamos no município de Paraíba do Sul no Rio de Janeiro. A área do casal tem dois hectares e uma grande variedade de produtos. Couve, alho poró, cenoura, alface.
O diferencial da chácara está em um cantinho. São 400 metros quadrados com canteiros circulares e hortaliças de ciclo curto. Além disso, tem um galinheiro para a produção de ovos. Só esta pequena área reponde por um terço da produção de toda a propriedade.
O formato com canteiros circulares é chamado de mandala. Mandala é uma palavra que vem do sânscrito e significa círculo. “O sistema mandala foi elaborado em Pernambuco por um grupo de jovens da universidade. São nove canteiros e no centro dos canteiros tem um reservatório de água, pode ser cultivado com peixes ou não”, explica Leonardo Oliveira de Souza, zootecnista.
Ao invés do reservatório de água, tem o galinheiro. Foi uma adaptação feita para um projeto chamado de PAIS, Produção Agroecológica Integrada e Sustentável. No começo, José desconfiou desse tal canteiro redondo, mas ele abraçou a ideia, que também inclui o cultivo sem uso de veneno.

VEJA O VÍDEO


Integração peixe horta

Integração peixe horta

A criação de peixes associada ao cultivo de hortaliças, chamada de aquaponia, pode economizar até 90% de água em relação à agricultura convencional e ainda eliminar completamente a liberação de efluentes no meio ambiente, pois trata-se de um sistema fechado, diferentemente das criações convencionais. Motivados por essas vantagens, pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros (SE) têm desenvolvido sistemas de diferentes portes de aquaponia que podem ser de produção doméstica ou mesmo em escala industrial.

Para o pesquisador da Embrapa Paulo Carneiro, o sistema tanto pode ser desenvolvido para consumo próprio, em sistemas caseiros para produção familiar, inclusive no meio urbano, em casa ou varanda de apartamento, desde que receba pelo menos cinco horas diárias de sol, como também com objetivo comercial, em larga escala, com altas densidades de peixes e vegetais. "O manejo é fácil e o produtor tem pouca coisa para monitorar, tanto na produção vegetal quanto de peixes. Hortaliças de ciclo curto, como alface, por exemplo, podem ser colhidas após quatro a seis semanas", destaca.

O termo aquaponia é derivado da combinação das palavras "aquicultura" (produção de organismos aquáticos) e 'hidroponia' (produção de plantas sem solo). Ela é composta por um tanque no qual são produzidos os peixes. Alimentados por ração, eles liberam dejetos ricos em nutrientes que, por sua vez, bombeados para uma parte superior, nutrem os vegetais. As raízes, ao retirar os nutrientes, purificam a água que retorna por gravidade para o local onde são produzidos os peixes.

Carneiro acredita que a aquaponia se tornará popular no Brasil a exemplo do que já acontece há mais de dez anos em vários países, embora ela ainda seja pouco conhecida por aqui. Ele acrescenta ainda que caso haja resistência em abater os peixes, o produtor pode criar peixes ornamentais.

VEJA O VÍDEO


terça-feira, 26 de setembro de 2017

Como cultivar ervas e flores


Como cultivar ervas e flores
Agora você vai poder cultivar seus próprios temperos e ervas mesmo morando em apartamento. Com a Mini Horta é possível cultivar as ervas em qualquer cantinho do quintal, na varanda, numa sacada, na sala, na cozinha e até na área de serviço! A única exigência é que o local escolhido receba pelo menos de 3 a 4 horas de sol por dia.
E se você tem mais espaço, pode organizar vários kits, aumentando a quantidade de plantas. O suporte plástico organiza os vasos, facilita as regas e o transporte dos vasos. O conjunto com 1 suporte e 8 vasos é bem leve e delicado. Veja como é fácil plantar: 1. Prepare uma mistura (substrato) juntando em partes iguais:
2. Coloque a mistura de solo em cada vasinho, sem encher demais e sem apertar. Antes de colocar a mistura, se desejar facilitar a drenagem na hora da rega, forre o fundo de cada vaso com um pedaço de manta de drenagem (ex. bidim), também facilmente encontrada no mercado. Evite usar pedras ou cascalhos para não deixar o conjunto muito pesado.
* 1 parte de terra vegetal * 1 parte de composto orgânico (húmus de minhoca) * 1 parte de areia Se preferir, utilize uma mistura pronta, facilmente encontrada no mercado (ex. Biomix) 3. Espalhe algumas sementes por cima e cubra com uma fina camada da mistura. Guarde as sementes restantes no próprio envelope, bem fechado.
* Quanto ao local para colocar sua Mini Horta Jardim de Flores, procure, se possível, um lugar onde haja a incidência de sol por três horas diárias. Pode ser na varanda, numa sacada, no parapeito largo de uma janela ou na área de serviço. O sol da manhã é o melhor para as plantas.
4. Regue suavemente com um borrifador ou regador de crivo fino. Se colocar água demias, espere escorrer e encaixe os vasos no suporte. Como Cuidar de sua Mini Horta: * Após a brotação, se houver muitas mudinhas, faça um desbaste, ou seja, retire algumas delas (as mais fracas) para que haja espaço para as outras se desenvolverem fortes e saudáveis.
* Os principais inimigos dos temperos são os fungos e as cochonilhas.
* O ciclo de cada tempero varia (observe detalhes no verso das embalagens das sementes), mas, basicamente, coincide com o tempo necessário para o tradicional cultivo em hortas e canteiros. * A irrigação segue a regra básica: molhe as plantas diariamente, no início do dia ou no final da tarde. Importante: Procure não colocar muita água, para não deixar o vaso encharcado e correr o risco de surgir doenças e/ou pragas em suas plantas.
Elas podem ser combatidas com receitas naturais, como calda de fumo, chá de cavalinha e emulsão de óleo. Veja algumas receitas naturais para combater pragas no final da matéria. E lembre-se que embora as receitas sejam naturais, as ervas devem ser bem lavadas antes de serem consumidas.
Os fungos podem ser evitados tomando cuidado para não exagerar nas regas. Muita umidade favorece seu surgimento. Já as cochonilhas são pequenos insetos que se alojam geralmente na parte inferior das folhas, sugam a seiva da planta e liberam uma substância que deixa as folhas com aparência de enceradas, atraindo fungos e formigas. * Adubações periódicas devem ser feitas com adubo orgânico ou húmus de minhoca, a cada 2 ou 3 meses.
Já o manjericão é bianual, mas pode se comportar como perene em algumas condições.
* Alguns temperos e ervas são perenes, como o orégano, a salsinha e a cebolinha. Outros, como o coentro e o aneto são anuais e exigem novo plantio a cada ano.
VEJA O VÍDEO




terça-feira, 19 de setembro de 2017

Plantio de Salsa

plantio de salsa



A Salsa (Petroselinum sativum) é originária da Europa. É uma erva aromática muito utilizada na cozinha e embora seja fácil de encontrar em lojas e supermercados, nada melhor do que cultivá-la e tê-la sempre em casa. Suas folhas são bipartidas ou crespas, mas sempre muito aromáticas. É bastante popular no Brasil e entra na composição de inúmeras receitas salgadas, como carnes, sopas, bolos e saladas.

Seu cultivo é muito simples, bastando apenas semear em um pequeno vaso com 20 cm de altura e deixar junto a uma janela iluminada. A Salsa, é uma planta que precisa de um clima, no mínimo, temperado ameno, pois não resiste a geadas. Gosta de muita exposição solar e de água com moderação. Gosta de solos com textura areno-argilosa, rico em matéria orgânica, bem drenados e ligeiramente ácidos, com pH 5,5-6,7.
A salsa precisa de quatro horas de sol por dia, pelo menos, e você deve deixar a terra sempre úmida, fazendo regas diárias. Para colher, é só cortar o galho inteiro, deixando um dedo do solo. Não corte somente as folhas.

VEJA O VÍDEO


Como plantar tomates caseiro

Como plantar tomates caseiro



O tomate (Lycopersicon esculentum) é uma espécie da família botânica das solanáceas, assim como a batata, fumo, pimentão e berinjela. O tomate é de alto valor nutricional, com boa fonte de vitaminas A e C e rico em sais minerais (cálcio e fósforo), essenciais para a formação dos ossos e dentes. Pesquisa realizada sugere que o licopeno, substância em quantidade apreciável no tomate, traz benefícios contra a hiperplasia benigna da próstata (BPH), a qual afeta mais da metade dos homens a partir dos 50 anos. Por ser uma das hortaliças mais consumidas no mundo, especialmente na forma de salada (in natura) e, muito sensível ao ataque de pragas e doenças, é vital o cultivo orgânico de tomate (sem agroquímicos) para garantir a saúde do agricultor, consumidor, meio ambiente e as futuras gerações..

VEJA O VÍDEO

LEIA MAIS VENDO O SLIDE

Plantio de Cebolinha

plantio de cebolinha



Descrição: A cebolinha é uma planta condimentar semelhante à cebola, mas não desenvolve bulbo. Pertence à família Alliaceae. Duas espécies são cultivadas: A. fistulosum (cebolinha verde ou comum) e A schoenoprasum (cebolinha-de-folhas-finas ou galega). A cebolinha verde é natural do Oriente ou da Sibéria, possui folhas numerosas, fistulosas, com comprimento variando de 25 a 35cm(ou mais) e cor verde mais clara do que a galega. A cebolinha galega(ceboullete) é originária da Europa e seu sabor é semelhante ao da cebola. As plantas formam tufos bem fechados com folhas numerosas, finas e cor verde-escura. Produz, na base da haste, um engrossamento semelhante a bulbos ovais(mas há também a caipira, tão típica do interior mineiro,sempre plantada por mudas e que através de uma seleção natural ao contrário,ou seja sem nenhuma preocupação com fatores mercadológicos e hoje constitui uma alternativa de ganho para os agricultores orgânicos como alternativa de variedade altamente resistente à principal doença das alliaceaes, a mancha purpúrea e ao mosaico

VEJA O VÍDEO


LEIA MAIS VENDO O SLIDE

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Embalar hortifrútis e flores aumenta os valores dos produtos

Embalar hortifrútis e flores aumenta os valores dos produtos


Nos últimos anos, os consumidores estão mais preocupados quanto à escolha dos alimentos. Como as frutas e hortaliças são fundamentais na dieta alimentar, o consumo desse tipo de alimento tem sido incrementado. Em supermercados, quitandas e sacolões é cada vez mais comum encontrar frutas e verduras já lavadas, higienizadas e embaladas, prontas para o consumo. Trata-se de produtos minimamente processados, que aliam conveniência e praticidade, conquistando a preferência do consumidor.

O processamento mínimo consiste em submeter hortaliças e frutos a uma ou mais alterações físicas, como lavagem, descascamento, fatiamento e corte, e em alguns casos a tratamentos químicos, tornando-os prontos para o consumo ou preparo. Após serem processados, os produtos devem apresentar atributos de qualidade, mantendo o máximo de suas características nutritivas e sensoriais, como o frescor, aroma, cor e sabor.

Segundo Oliveira et al. (2003), esta técnica visa basicamente estender a vida útil dos alimentos, o que depende de uma série de fatores, como escolha da matéria-prima, cuidados de higiene e preparo final. Mas, ao contrário da maioria das técnicas de processamento de alimentos, que estabilizam a vida de prateleira dos produtos, o processamento mínimo pode aumentar sua perecibilidade. Em condições de temperatura ambiente, os produtos minimamente processados deterioram-se mais rapidamente, tendo em vista que os processos metabólicos e danos microbiológicos são mais acelerados.

ASSISTA O VÍDEO


domingo, 10 de setembro de 2017

Plantio em pequenos espaços

Plantio em pequenos espaços


Como informa o livro preparado pela equipe da AIPA, se não houver uma área de "chão de terra" , dá para implantar uma "mini-horta" aproveitando floreiras, caixotes, ou latas. Basta ter sol durante parte do dia, água, terra fértil (que preparamos com adubo orgânico) e ... muito carinho. Vamos a alguns detalhes, fornecidos por Marcelo Mattiuci, coordenador de Educação Ambiental da AIPA e do projeto "Hortas Escolares sem Agrotóxicos":
Escolha um local que receba sol pelo menos cinco horas por dia, bem arejado, mas evitando o excesso de vento que prejudica as plantas.
1- Prepare o recipiente, colocando no fundo uma camada de cascalho ou cacos de cerâmica, para facilitar o escoamento da água, e - sobre ela - a terra com composto. Uma dica é colocar o recipiente sobre um suporte, não muito alto: assim o excesso de água sairá mais facilmente, sem impedir que a garotada realize os tratos culturais necessários;
2- Você poderá fazer o plantio em recipientes de qualquer material resistente à umidade: floreiras, tubos cortados de plástico, pneus cortados ao meio, latas, caixas de madeira como aquelas usadas por comerciantes para carregar verduras. O segredo é garantir que tenham pelo menos um palmo de profundidade (cerca de 20 cm) para a mistura de terra e composto orgânico;
As crianças podem participar de todo o processo, desde a escolha do local, até a colheita. Mas, se o espaço é pequeno, a dica é que as tarefas sejam divididas: por exemplo, um grupo pode ser encarregado da rega nos dias pares, e outro, nos ímpares.
3- Se o recipiente tiver até 25 cm de profundidade, plante ervas (cebolinha, salsinha, coentro, salsa) ou hortaliças de raiz menos profunda (como alface, espinafre, rabanete, rúcula, chicória, agrião). Caso seja mais fundo, aproveite: além das ervas e verduras, dará para plantar espécies maiores, ou/e de raízes mais profundas, como couve, brócolis, pimentão, cenoura.
ASSISTA O VÍDEO

sábado, 9 de setembro de 2017

CULTIVO DO AÇAFRÃO

CULTIVO DO AÇAFRÃO


Classificação científica
Reino: Plantae
Classe: Liliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Ordem: Zingiberales
Subclasse: Zingiberidae Família: Zingiberaceae
Nome binomial: Cúrcuma longa Linnaeus
Género: Cúrcuma Espécie: C. longa


O açafrão-da-terra, conhecido também como cúrcuma, açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo, é uma planta herbácea é originária da Índia e foi introduzida no Brasil pelos colonizadores. É uma especiaria extraída da Cúrcuma longa, uma planta da família do gengibre (Zingiberaceae), nativa da Ásia (Índia e Indonésia). É o principal componente do tempero do caril (prato culinário) à indiana (ou curry). Sua característica principal é como digestivo e ativador da função hepática.
Da sua raiz seca e moída se extrai o pó, utilizado como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos.
Propriedades
É uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (raiz), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada. Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. Reproduz-se por pedaços do rizomas que apresentam gemas (olhos) com plantio em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Depois da planta adaptada ao local, alastra-se, pois o rizoma principal emite numerosos rizomas laterais. É uma planta difícil de ser destruída. A colheita deve ocorrer na época em que a planta perde a parte aérea, depois da floração. Nesta fase, os rizomas apresentam pigmentos amarelos intensos.

Atualmente, a busca e a intensificação do uso de plantas medicinais pela população ocorre até nas sociedades mais industrializadas. É um fenômeno surpreendente, podendo-se concluir que os produtos de origem natural podem ser tão eficientes quanto os produzidos a partir de síntese química.
Produtos naturais apurados de maneira sustentável, com práticas de manejo e conservação que visem preservar a biodiversidade, constituem fonte alternativa de renda para pequenos produtores que ofereçam produtos comercialmente viáveis.
É uma planta herbácea, anual, aromática, com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (raiz), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e amarelada internamente. Do rizoma saem folhas grandes e flores amareladas. Reproduz-se por pedaços do rizoma que apresentam gemas (olhos), devendo ser cultivada em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Cada rizoma mede até 10 cm de comprimento e, quando cortado, mostra uma superfície de cor vermelho-alaranjada. Tem cheiro forte agradável, sabor aromático e picante. Da sua raiz seca e moída se extrai o pó, utilizado na culinária como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, e no preparo de medicamentos. Em sua composição química, o principal constituinte é a curcumina, possuindo também óleos essenciais de excelente qualidade técnica e organoléptica, que juntos possibilitam estender sua utilização também aos mercados de perfumaria e têxtil

ASSISTA O VÍDEO


Cultura do Gengibre

Cultura do Gengibre


INÍCIO - a estação das chuvas é a indicada para iniciar o plantio de gengibre, em especial os meses de setembro a novembro. O gengibre prefere os climas tropical e subtropical, porém há variedades que se adaptam às temperaturas baixas de regiões mais frias. Entre as popularmente conhecidas estão a branca, azul e amarela. Dê preferência por mudas de qualidade e oriundas de lavouras que não sofreram ataque de doenças.
PLANTIO - o solo ideal é o argilo-arenoso, fértil, com pH entre 5,5 e 6,0 e boa drenagem. Embora a cultura necessite de muita água para se desenvolver, ela não suporta encharcamento. Troque de local a cada safra, para evitar queda nas próximas produções.
ESPAÇAMENTO - deixe os sulcos de plantio com cerca de 15 centímetros de profundidade, oito centímetros a distância entre os rizomas e um metro entre as linhas.
ADUBAÇÃO - recomenda-se para a adubação 240 quilos por hectare de P2O5, além de incorporar 30 quilos por hectare de N e 70 quilos por hectare de K20 nas amontoas - wcobertura de terra dos rizomas (ver item propagação). Caso seja necessário o uso de calcário para a correção do terreno, aplique o produto no mínimo três meses antes de começar o cultivo. O índice de saturação não pode estar abaixo de 50%.
PRODUÇÃO - o tempo para colher o gengibre varia de sete a dez meses, o que ocorre entre junho e agosto. O amarelecimento das folhas avisa que o rizoma amadureceu. Ele pode ser extraído da terra manualmente. A produção por hectare pode atingir 15 toneladas do produto fresco e três toneladas do seco.
PROPAGAÇÃO - o gengibre propaga-se por meio de gomos. São pedaços de rizoma com um a dois brotos. Em um mês, as mudas estão prontas para o transplante em local definitivo. Os rizomas devem ser cobertos com uma camada de dez centímetros de terra depois de plantados. Mas como crescem para cima, é preciso cobri-los periodicamente.

ASSISTIR O VÍDEO