segunda-feira, 11 de maio de 2020

Criação de Cabras Leiteiras

Criação de Cabras Leiteiras

Apesar de seu aspecto frágil, a cabra não mostra fraqueza diante das adversidades. Na verdade, ela é um animal muito resistente e de boa adaptação aos mais diversos tipos de ambiente, de desertos a regiões com nevasca. A grande tolerância do mamífero às intempéries facilita o trabalho de quem se lança na atividade de criação, que pode ser para a produção de carne, leite e derivados, produtos que estão ganhando mais espaço no varejo brasileiro, além da comercialização de matrizes e reprodutores. De pecuária familiar de subsistência a empreendimentos altamente tecnificados, há modelos de criação de cabras para todos os bolsos. Entre os mais simples, como o manejo de poucas cabeças em um espaço pequeno, o produtor pode aproveitar a rusticidade do animal para fazer uso de sobras de materiais na propriedade a fim de montar um abrigo. A mão de obra dos próprios familiares dá conta da lida com o plantel.


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domingo, 3 de maio de 2020

Raça caprina Saanen

Raça caprina Saanen

A saanen é uma raça suíça da região do Appenzel, do vale do rio Saanen, e é considerada a raça mais leiteira do mundo. Possui pêlos curtos, é branca ou com pequenas manchas pigmentadas (na pele), nas orelhas, na marrafa, úbere e cascos. De grande porte, os bodes atingem 75kg e as cabras 50kg.

As suas características são: cabeça leve, comprida e fina, com perfil quase retilíneo, com ou sem chifres, podem ser mochas ou amochadas; orelhas pequenas, inclinadas para cima, embora sejam em pé; olhos claros, grandes, vivos e brilhantes; brincos e barba: podem ter ou não; mucosas amarelas ou rosadas; pescoço forte, largo e musculoso, com pêlos mais longos na sua parte superior (nos machos) e elevado, longo, fino e com a parte superior cortante nas cabras e com pêlos não muito grossos e mais longos do que no resto do corpo.

O corpo da saanen é comprido, com peito saliente mas amplo, largo e profundo, apresentando um perímetro torácico amplo e profundo. As costelas são bem separadas e bem arqueadas; linha dorsal quase reta, comprida e regular; lombo largo e bem desenvolvido; anca um pouco caída e larga; espáduas largas e bem inseridas; ventre bem volumoso.

Os membros apresentam um comprimento médio e bons aprumos dianteiros, sendo fortes com articulações firmes, nos machos e mais finos nas fêmeas. As unhas são amarelas e juntas. O úbere é simétrico, comprido, bem desenvolvido, profundo, largo, bem formado e, quando visto por trás, não apresenta uma divisão acentuada, possui textura fina e consistência esponjosa. As tetas podem ser médias ou grandes, paralelas, de textura média, bem afastadas, inclinadas para baixo e apontadas um pouco para a frente, sem tocar nas pernas.

Defeitos graves:

- Cor que não seja branca; - Pêlos compridos; - Orelhas caídas; - Perfil convexo; - Chifres em "V" e torcidos.

Produção:

A saanen produz, em média, de 2,6 a 3 litros de leite por dia em um período de lactação de 9 a 10 meses, durante o qual ela produz 720 litros. É uma raça prolífica, sendo comuns partos de 2 a 3 cabritinhos. É uma boa raça melhoradora e a mais espalhada em todo o mundo.

Os machos possuem uma bolsa escrotal desenvolvida e bem conformada, nela se encontrando 2 testículos médios e soltos. A saanen inglesa é mais baixa e possui pêlos mais curtos. No Brasil, seus pêlos ficam mais curtos, enrolados ou mesmo encaracolados.


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terça-feira, 14 de abril de 2020

Receita de arroz carreteiro

Receita de arroz carreteiro

O arroz de carreteiro, ou simplesmente carreteiro, é um prato típico da Região sul do Brasil (embora, atualmente, já esteja incorporado à cozinha brasileira, sendo comum saboreá-lo em todo o país). É feito de arroz ao qual se adiciona carne-seca ou carne de sol desfiada ou picada, às vezes paio e linguiça em pedaços, refogados em bastante gordura, com alho, cebola, tomate e cheiro-verde. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, é também conhecido como maria-isabel, e preparado com carne de sol.

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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Receita de Bolo de Mexerica

Receita de Bolo de Mexerica

Ontem eu fui ao mercado e aproveitei que as tangerinas estavam em promoção, comprei algumas para fazer essa receita de bolo de mexerica simples e fácil. Todo mundo aqui em casa gostou e agora vou dividir a minha receitinha aqui com vocês. O melhor é que dá pra usar essa mesma receita e fazer o bolo usando outras variedades de mexerica ou tangerina. Você pode usar bergamota e também poncã. Dá super certo! Aqui eu usei a mexerica carioquinha, mas se você fizer com outro tipo, volta aqui e conta pra gente o resultado. Não vai ter desculpa para não fazer esse bolinho caseiro, porque além de ser simples, os ingredientes são econômicos. A mexerica é uma fruta fácil de encontrar, sempre por um preço bem barato. Eu amo bolo caseiro feito com fruta e tenho certeza que você também vai amar esse bolinho caseiro. Tem mexerica aí na sua casa e não sabe o que fazer com elas? Vem comigo, vou te ensinar como fazer bolo de mexerica com casca, bem fofinho, que vai te deixar com água na boca só de sentir o cheirinho do bolo se espalhando por toda a cozinha

INGREDIENTES

1 copo americano de óleo
2 mexericas carioquinhas
4 ovos
2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar refinado
1 colher de sopa de fermento em pó royal

MODO DE PREPARO

Coloque no liquidificador o oléo, as mexericas com gomos e cascas sem sementes e os ovos
Bata - os
Misture o trigo, o fermento em pó royal e o açúcar na mistura anterior
Unte o tabuleiro com manteiga e polvilhe com açúcar cristal o tabuleiro
Coloque a massa no tabuleiro
Leve para assar imediatamente


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sábado, 28 de março de 2020

Cultura da Amora Preta

Cultura da Amora Preta

O cultivo de frutas, no Brasil, é muito grande, principalmente de frutas tropicais, como a banana e a laranja. No entanto, devido à diversidade climática e à heterogeneidade de solos que o país possui, outros tipos de frutas estão ganhando cada vez mais espaço entre os fruticultores. Uma delas é a amora-preta, que tem apresentado sensível crescimento de área cultivada nos últimos anos no Rio Grande do Sul (principal produtor brasileiro), como mostra estudo realizado por Luís Eduardo Antunes, da Fazenda Experimental de Caldas, Minas Gerais.
Segundo o pesquisador, em artigo publicado na edição de janeiro de 2002 da revista Ciência Rural, "a amoreira-preta é uma espécie arbustiva de porte ereto ou rasteiro, que produz frutos agregados, com cerca de 4 a 7 gramas, de coloração negra e sabor ácido a doce-ácido". É uma planta que geralmente apresenta espinhos e produz em ramos de ano, sendo eliminada após a colheita. "Enquanto alguns ramos estão produzindo, outras hastes emergem e crescem, renovando o material para a próxima produção", explica Antunes no artigo.
Ainda segundo ele, a amoreira-preta desenvolve-se bem em solos drenados e medianamente ácidos: "o manejo das plantas é simples, devendo-se tomar maiores cuidado apenas com a adubação, o controle de invasoras, as podas de limpeza e desponte e, particularmente, com a colheita, devido à elevada sensibilidade das frutas". Sua floração ocorre, geralmente, entre setembro e novembro e a colheita costuma ir de dezembro a fevereiro, sendo realizada a cada dois ou três dias.


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domingo, 22 de março de 2020

A Importância da Cobertura de Solo

A Importância da Cobertura de Solo

Principais benefícios do uso de cobertura do solo

• Promover a formação de cobertura vegetal, impedindo o impacto direto das gotas de chuva no solo e quebrando a energia cinética da chuva e, com isso, diminuindo a erosão do solo especialmente em terrenos com maior declividade e, em consequência, protegendo as fontes de água de assoreamento e contaminações e, o mais importante, diminuindo os riscos de enchentes e enxurradas;
• Manutenção da umidade do solo, diminuindo as perdas por evaporação. Pode ocorrer uma redução de até 20% na necessidade de irrigação;
• Aumentar a infiltração de água no solo, diminuindo o escorrimento superficial;
• Buscar uma melhor estruturação do solo (melhor agregação, maior aeração), favorecendo os cultivos posteriores;
• Implementar a reciclagem de nutrientes no solo. Através das espécies com sistema radicular mais profundos é possível reaproveitar os nutrientes já perdidos, para serem aproveitados pelos cultivos;
• Melhorar o manejo de plantas espontâneas (“mato” ou “inços”), cultivando plantas de cobertura com alto grau de competitividade e com isso, economizar capinas.  Algumas espécies de adubos verdes (ex.: aveia preta e feijão de porco) ainda tem efeito alelopático sobre as plantas espontâneas (papuã e tiririca ou junça), inibindo-as;
• Aumentar o teor de matéria orgânica do solo, melhorando características físicas, químicas e biológicas do solo. É a matéria orgânica que dá a cor escura aos solos e que garante que ele se mantenha “vivo”. A matéria orgânica atua tanto na fertilidade do solo quanto em seu condicionamento físico, tornando os solos argilosos mais “leves” e soltos e, tornando os arenosos com maior retenção de umidade;
. Aumentar a biodiversidade e, com isso, maior equilíbrio ecológico das espécies e, em consequência, menor surgimento de pragas e doenças. A agricultura convencional ao priorizar a monocultura, o uso frequente de agrotóxicos e a remoção da vegetação nativa, reduz a diversidade de espécies causando o desequilíbrio do meio ambiente favorecendo o desenvolvimento de pragas e desfavorecendo os inimigos naturais destas pragas. A cobertura vegetal, além de evitar a erosão do solo, pode servir de abrigo, alimento e local de reprodução;
. Tanto a cobertura morta como a cobertura viva facilita e favorece o plantio direto e cultivo mínimo dos cultivos. O revolvimento excessivo do solo provoca a destruição dos agregados do solo, acelerando a decomposição e a perda da matéria orgânica e, além disso, pode levar ao endurecimento da camada superior do solo, que fica então compactada e difícil de trabalhar;
. Regulação térmica do solo, observando-se amenização da temperatura nas horas mais quentes do dia com redução de até 10oC na palhada de superfície do solo, em relação ao solo desprotegido, e retenção do calor residual nas horas mais frias do dia.  


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sábado, 7 de março de 2020

Plantio Direto de Hortaliças Vídeo 5 Produção de Hortaliças na Região Serrana

Produção de Hortaliças na Região Serrana

Destaque especial deve ser dado ao SPDH no que concerne à Agricultura de Montanha, em vista das fragilidades e das limitações nesses ambientes, haja vista a tragédia ocorrida em 12 de janeiro de 2011 na Região Serrana do Rio de Janeiro, com enxurradas violentíssimas que foram potencializadas pelo modelo agrícola utilizado. Dando continuidade ao trabalho, acaba de ser aprovado um projeto para capacitação de multiplicadores (técnicos e agricultores líderes) e promoção da adoção do SPDH em ambientes de montanha da Região Sudeste. Faz-se importante aqui lembrar que, para ambientes muito declivosos, é possível que seja necessária a adoção do SPDH consorciado com outras práticas de conservação do solo, como o terraceamento, por exemplo.

É indispensável buscar alternativas para o desenvolvimento de modelos de produção de hortaliças mais amigáveis ao meio ambiente, com viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental, adequado às condições edafoclimáticas tropicais. Finalmente, o SPDH deve receber ajustes conforme as realidades locais, podendo ser desenvolvido nos mais diversos ambientes ou realidades socioeconômicas.


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